O presidente da PIANC (The World Association for Waterborne Transport Infrastructure), Francisco Esteban Lefler, destacou o potencial do Brasil para se desenvolver em projetos de infraestrutura de transporte aquaviário como novo membro da entidade. Lefler participou virtualmente de uma apresentação durante o 5º ENAPH (Encontro Nacional de Autoridades Portuárias e Hidroviárias), realizado nesta quarta-feira (9), em Brasília.
O painel também contou com a presença de Luiz Fernando Garcia da Silva, presidente da ABEPH; Eduardo Nery, diretor-geral da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários e Calvin Creech, vice-presidente da PIANC Américas.
"A participação ativa do Brasil permitirá ao país aproveitar ao máximo as vantagens de nossa rede global, não apenas como receptor de relatórios técnicos, mas como colaborador na criação de soluções para a infraestrutura aquaviária", afirmou Lefler.
Ele também mencionou iniciativas estudadas dentro da instituição voltadas à gestão sustentável de recursos naturais, terminais multimodais, além da navegação interior e marítima. Os estudos da PIANC tem sido utilizados em trabalhos com foco em mudança climática, resiliência e descarbonização, áreas que impactam diretamente a infraestrutura portuária.
“A PIANC está envolvida em projetos como o desenvolvimento de terminais petroquímicos e de hidrocarbonetos, e a revisão de critérios para o movimento admissível de navios durante operações portuárias, temas de grande relevância para o Brasil”, destacou.
Creech parabenizou o trabalho da PIANC no Brasil e demonstrou entusiasmo em relação aos próximos eventos da organização que ocorrerão no Brasil nos próximos anos, em parceria com a ABEPH e com a ANTAQ.
"Essa iniciativa começou há pouco mais de um ano e já estamos vendo grandes avanços. Estamos ansiosos pelos próximos eventos, incluindo o PIANC Americas”.
O evento está marcado para 2026 e contará com sessões dedicadas à agenda PIANC COPEDEC, um fórum tradicional voltado para a discussão de soluções de engenharia portuária e costeira em países em desenvolvimento.
