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Setor
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Tamanho da empresa
11-50 funcionários
Sede
São Paulo
Tipo
Empresa privada
Fundada em
2018
Especializações
Gerenciamento de Riscos, Investimentos , Investimentos no Exterior , Criptoativos, Portfólio de Investimentos, Economia e Finanças

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    Por que entender os sistemas complexos ajuda a investir melhor Sistemas complexos são conjuntos de elementos interconectados que interagem entre si de maneira não linear, ou seja, uma pequena mudança em um componente pode ter efeitos inesperados e desproporcionais em todo o sistema. Neste tipo de sistema, novos comportamentos ou propriedades surgem das interações entre os elementos, que não são previsíveis a partir do estudo isolado das partes. Na economia de um país, podemos observar o comportamento de um sistema complexo. A economia não é simplesmente a soma das ações individuais de consumidores, empresas e governos; ela resulta das interações entre esses agentes. Por exemplo, uma decisão governamental de aumentar impostos pode ter efeitos que se propagam por toda a economia, afetando o consumo, a produção, o emprego e até mesmo a política de outros países. Esse comportamento interconectado e dinâmico mostra que as previsões nem sempre são precisas e pequenas mudanças podem levar a grandes impactos. No mercado financeiro, o conceito de sistemas complexos também fica bem claro. O mercado é formado por milhares de participantes, cada um tomando decisões baseadas em informações incompletas e expectativas sobre o futuro. Essas decisões afetam os preços dos ativos, que por sua vez influenciam o comportamento dos investidores. “Na análise de um sistema complexo, devemos ter mais foco nas interações, do que nas partes em si, que isoladamente não possuem a capacidade de explicar a dinâmica do sistema. Por isso é fundamental a análise intermercado, considerando todas as classes de ativos: ações, títulos da dívida, commodities, moedas e criptos e os mercados globais”, afirma Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research.

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    Como mensurar o risco político de um país? Mensurar o risco político de um país envolve avaliar vários fatores que podem afetar a estabilidade e a previsibilidade do ambiente político. Esses fatores incluem a estabilidade do governo, a eficácia das instituições, a presença de conflitos internos, a transparência das políticas e a possibilidade de mudanças abruptas nas leis e regulamentos. Para investidores e empresas, compreender o risco político é fundamental para evitar surpresas que podem afetar seus investimentos e operações. Uma avaliação precisa desse tipo de risco permite planejar e mitigar possíveis problemas, ajustar estratégias e alocar recursos de forma mais eficaz. Além disso, essa análise ajuda a identificar oportunidades em mercados mais estáveis, onde o ambiente político é previsível e favorável ao crescimento. Ferramentas como o GeoQuant Political Risk Score utilizam dados de fontes diversas, como notícias e análises especializadas, para calcular uma pontuação que reflete o nível de risco político. Essa pontuação é calculada usando dados de várias fontes, como notícias, relatórios e análises de especialistas. Se ela é alta, isso pode indicar um ambiente político instável e, portanto, mais arriscado. Se for baixa, o ambiente é considerado mais estável e previsível, ideal para os investidores.

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    É possível estabilizar a dívida pública brasileira? Entenda o cálculo A dívida pública brasileira está atualmente em 76,8% do PIB, considerando a metodologia adotada pelo Banco Central. Mas como fazer para que esta relação entre dívida e PIB pare de aumentar? O analista-chefe da Convex Research, Richard Rytenband, explicou de forma simples e detalhada os cálculos. Antes de iniciar, precisamos entender um outro conceito importante: o resultado primário, calculado com base na diferença entre toda a arrecadação e as despesas que são pagas pelo governo, mas sem contar os juros da dívida. Atualmente, o Brasil tem um déficit primário no acumulado dos últimos 12 meses equivalente a 2,52% do PIB. Ou seja, o país gasta mais do que arrecada. “É um rombo muito significativo. E o Brasil paga como? Se endividando. Não é à toa que a dívida vai crescendo”, explica Rytenband. Agora, vamos calcular de forma prática quanto o país precisa atingir de resultado primário para estabilizar a relação dívida-PIB. Para isso serão necessárias apenas três informações: 1 - O patamar atual da dívida em relação ao PIB Como já citamos, este patamar está em 76,8% atualmente, com base em dados de junho. Essa informação é divulgada no site do Banco Central e também é noticiada pela mídia mensalmente. 2 – O custo da dívida em termos reais, ou seja, descontando a inflação.  O custo atual da dívida, já com desconto da inflação dos últimos 12 meses, está em torno de 6%. Esta informação também é divulgada no site do Banco Central. 3 – A estimativa de crescimento do PIB A projeção para este e os próximos é de cerca de 2% de crescimento ao ano. Esta estimativa pode ser conferida no Relatório Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Como calcular: Multiplique o patamar atual da dívida pela diferença entre o custo da dívida e a estimativa de crescimento do PIB. A fórmula ficará assim: Patamar atual da dívida * (custo da dívida – estimativa de crescimento do PIB) Substituindo pelos números, teremos: 76,8 * (0,06 – 0,02) O resultado será: 3,07 Logo, 3,07% é o superávit primário em relação ao PIB que o Brasil precisaria atingir para estabilizar a dívida pública. “Com essa simples equação, você foge das falácias e narrativas de parte do mercado e já estará na frente aí de 99,99% das pessoas. Lembrando, que atualmente temos um déficit de 2,52%. Ou seja, existe uma distância enorme para o superávit necessário, o que demanda um esforço fiscal muito grande”, destaca Rytenband.

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    Dica de leitura: Bancos Centrais: Teoria e Prática Se você quer entender melhor a atuação do Banco Central brasileiro e os possíveis efeitos de segunda ordem das reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária) para definir a taxa de juros, vale a pena a leitura do livro "Bancos Centrais: Teoria e Prática". Escrito pelo economista Alan Blinder, ex-vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), o livro explica como os Bancos Centrais atuam na política monetária, controle da inflação e estabilidade financeira. Blinder discute como essas instituições utilizam ferramentas como as taxas de juros e operações de mercado aberto para influenciar a oferta monetária e alcançar objetivos econômicos. O livro também mergulha nas práticas dos bancos centrais ao redor do mundo, apresentando estudos de caso e exemplos históricos que ilustram como diferentes abordagens foram aplicadas em diversos contextos econômicos. “Este é um bom livro para ampliar o repertório sobre Bancos Centrais e entender os efeitos de segunda ordem das reuniões do COPOM”, afirma Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research.

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    Cuidado com a narrativa das small caps nos EUA Se você acompanha o mercado acionário dos EUA, já pode ter percebido que existe uma narrativa muito forte de rotação de Large Caps para Small Caps. “O investidor mais iniciante acaba embarcando na crença que mesmo com algum problema no S&P500 e em outros índices de large caps, basta estar exposto em Small Caps para não ter problemas – e até ter benefícios”, afirma Rytenband. O analista-chefe da Convex destaca que no começo dos anos 2000 aconteceu um movimento similar durante o estouro da bolha da internet. Naquela época, realmente as small Caps (representadas no gráfico pelo índice Russell 2000) tiveram uma performance em termos relativos melhor que o S&P500 e Large Caps americanas no geral. “A parte não contada desta história é que ainda assim, o índice de Small Caps caiu de 2000 até o final de 2002 mais de 40%”, destaca Rytenband. Segundo ele, o investidor pode (e deve) usar essa tendência a favor de small caps, mas a forma correta é utilizar seu caixa (opcionalidade) após as chacoalhadas do mercado e não como uma "defesa" de portfólio. Veja no gráfico abaixo a relação entre Small Caps e o S&P500 (em branco) e o índice de Small Caps (em amarelo). Observe como durante o período de 2000 a 2002, a performance relativa foi a favor de Small Caps, mas ainda assim elas tiveram um forte drawdown (queda da máxima).

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    Índia lidera no crescimento das empresas depois da pandemia O crescimento das empresas na Índia pós-Covid vem chamando a atenção do mundo. Um levantamento da Bloomberg Intelligence divulgado pelo analista-chefe da Convex Research, Richard Rytenband, mostra que o número de empresas indianas com valor de mercado superior a US$ 10 bilhões aumentou de 30 para 100 depois da pandemia, fazendo com que o país se aproximasse da China. “Enquanto isso, no Brasil, caímos de 25 para 20 empresas com valor de mercado acima de US$ 10 bilhões”, diz Rytenband. Este crescimento pode ser atribuído a vários fatores: Reformas Econômicas e Investimentos A Índia implementou várias reformas econômicas que fortaleceram seu ambiente de negócios. O aumento nos investimentos de private equity e venture capital, somando US$ 49,8 bilhões em 2023, impulsionou muitas startups e empresas estabelecidas a crescerem rapidamente. Além disso, a digitalização acelerada durante a pandemia fez com que muitas empresas de tecnologia e serviços digitais se destacassem, atendendo à crescente demanda por soluções online. Consumo Doméstico e Exportações A economia indiana é predominantemente impulsionada pela demanda doméstica, com consumo e investimentos representando 70% da atividade econômica. Durante a pandemia, o aumento das exportações, especialmente de serviços, ajudou a compensar outras perdas, e a recuperação do consumo doméstico manteve o crescimento econômico em alta. As políticas governamentais focadas em infraestrutura e incentivos ao setor privado também contribuíram para a expansão do setor manufatureiro e de serviços

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    Qual deveria ser a Selic de acordo com a Regra de Taylor? A regra de Taylor é uma fórmula utilizada na política monetária para ajudar os bancos centrais a definir a taxa de juros nominal. Desenvolvida pelo economista John B. Taylor em 1993, a regra fornece uma diretriz para ajustar a taxa de juros de acordo com a variação da inflação e a diferença entre o produto interno bruto (PIB) real e o PIB potencial. “A Regra de Taylor resume em um modelo qual deveria ser a taxa de juros nominal definida pelo Banco Central para manter uma inflação baixa e um nível de emprego elevado. Ela é calculada utilizando dados de inflação, desemprego e hiato do produto (PIB efetivo - Potencial)”, explica Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research. Utilizando este modelo, Rytenband calculou qual deveria ser a Selic atual. “Com os dados atualizados do IPCA e da Taxa de Juro Real Neutra estimada pelo Banco Central, a sugestão da Regra de Taylor para a Taxa Selic subiu para 10,37%”, afirma. 

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    O perigoso ciclo vicioso que se formou no Brasil A dificuldade do Brasil em resolver os problemas fiscais tem um preço alto e afeta a política monetária, causando um perigoso ciclo vicioso. A análise foi feita por Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research. Ele destaca que mesmo com o mercado estimando novos aumentos na taxa básica de juros, o dólar continua se valorizando diante do real e as expectativas de inflação também estão subindo. A dívida pública líquida já se encontra próxima a máxima histórica do Plano Real e o país continua registrando déficits primário e nominal significativos. “A atual dinâmica está reduzindo a potência da política monetária e pode estar criando uma armadilha para possíveis novos aumentos na taxa básica de juros. Esse ciclo vicioso foi descrito pelo renomado economista Olivier Blanchard no paper  ‘Fiscal Dominance and Inflation Targeting: Lessons From Brazil’, de 2004”, diz Rytenband. De acordo com o economista, uma outra abordagem interessante está no artigo “Some Unpleasant Monetarist Arithmetic” de Sargent e Wallace, publicado em 1981 no Federal Reserve Bank of Mineapolis e que trouxe um exercício simples para verificação dos elementos de uma dominância fiscal em uma economia. “O ponto de partida seria a comparação do rendimento real esperado dos títulos públicos (deduzidos os impostos que incidem nestes títulos e voltam para o Estado) em relação ao crescimento real do PIB. Por esta ótica (bem simples), o grau de dominância fiscal é elevado para países com um crescimento persistente do PIB bem abaixo do rendimento real esperado dos títulos públicos”, diz o analista da Convex. Ele ainda faz um disclaimer: “Perceba que estamos avaliando a intensidade e não algo binário do tipo sim/não”, pontua.

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    Rombo nas contas públicas está perto de recorde A dívida líquida do setor público (DLSP) superou o patamar da pandemia e está bem próxima do recorde histórico do plano real, atingido em 2002. Em maio, a Dívida Líquida atingiu 62,2% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com dados do Banco Central. A DLSP é um indicador econômico que representa a diferença entre os passivos financeiros (dívidas) e os ativos financeiros do governo. Em termos simples, ela é calculada subtraindo os ativos financeiros do governo (como reservas internacionais e créditos) de suas obrigações totais (como títulos de dívida e empréstimos). Esse indicador é fundamental para avaliar a sustentabilidade fiscal de um país, pois mostra o valor real das obrigações do governo, considerando seus recursos disponíveis para pagamento. Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu para 87,5% do PIB na metodologia internacional. A DBGG considera apenas os passivos financeiros, sem descontar os ativos financeiros. O resultado primário (não inclui juros da dívida) no acumulado dos últimos 12 meses subiu para 2,53% do PIB e o nominal (inclui juros da dívida) avançou para 9,57% do PIB. “A atual dinâmica fiscal é preocupante e continuamos sem qualquer sinal de um ajuste que interrompa a atual trajetória de crescimento da dívida. Neste tipo de configuração de deterioração fiscal, a política monetária perde a sua eficácia e ingressamos em um ciclo vicioso de dominância fiscal, em que aumentos na taxa de juros podem deixar de produzir efeitos no combate à inflação”, afirma Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research.

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