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Déficit público e Ciclos Econômicos, segundo o Economista e Professor da SKEMA Business School Brasil, Mario Sergio Teixeira Marques. A gestão da dívida pública é um tema de extrema relevância nas políticas econômicas governamentais, sendo abordada pela teoria austríaca dos ciclos econômicos. Esta teoria critica a intervenção estatal na economia através da manipulação das taxas de juros e do crédito e sugere que tais ações provocam ciclos de expansão e recessão econômica, levando a investimentos e consumo insustentáveis a longo prazo. Crises econômicas, políticas fiscais expansionistas, e corrupção são alguns dos fatores que exacerbam o déficit público, forçando os governos a aumentarem despesas e a emitirem títulos do tesouro, o que eleva as taxas de juros e desencoraja o investimento privado. No Brasil, exemplos como a lei rouanet, custando cerca de 16 bilhões de reais, ilustram como despesas governamentais elevadas contribuem para o déficit. Este aumento do déficit força o governo a competir por recursos financeiros no mercado, aumentando as taxas de juros e criando uma dinâmica econômica desfavorável ao setor privado. Esta situação é agravada pela "armadilha fiscal", onde, mesmo com a inflação controlada, o governo enfrenta dificuldades em captar recursos, dado o alto custo dos títulos devido à necessidade premente de financiamento.