Além de contar com a diligência de órgãos de controle, como a CVM e o próprio Banco Central, essas dicas de FRANCISCO JOSÉ FONSECA DE MEDEIROS orientam a você fazer a sua própria proteção. Fica a dica.
Fraudes financeiras online: Como se proteger O presente texto é uma síntese de vários artigos publicados pela DCiber que é uma empresa especialista em segurança cibernética. Realmente, é cada vez mais necessário sabermos sobre fraudes e como nos proteger. Nos últimos anos, as fraudes financeiras online têm se tornado uma preocupação crescente, especialmente na América Latina e, em particular, no Brasil. De acordo com dados do Datafolha e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, quase 5.000 pessoas são alvo de tentativas de crimes desse tipo a cada hora. Com o aumento da inclusão da população no sistema bancário, permitindo o acesso a serviços financeiros, surgem novas vulnerabilidades, tornando essencial o entendimento das fraudes que podem afetar a população. Segundo publicou a DCiber, Rogério Freitas diretor-geral da Lynx Tech, uma empresa que utiliza Inteligência Artificial (IA) para detectar e prevenir fraudes, a inclusão financeira traz benefícios, mas também aumenta a exposição a crimes. Dados alarmantes revelam que os golpes digitais cresceram 105% em transações suspeitas nos últimos cinco anos, com perdas de US$ 3,1 bilhões devido a usos de identidade falsa. A conscientização sobre isso, como engenharia social, de laranjas e outros é fundamental para a proteção dos cidadãos. As tecnologias de IA e Machine Learning são capazes de identificar padrões suspeitos e alertar os usuários sobre atividades anormais, bloqueando problemas antes que se tornem graves. Além disso, os consumidores devem ser proativos na proteção de suas informações pessoais, utilizando senhas fortes, ativando autenticação multifatorial e evitando o compartilhamento de dados sensíveis. A cibersegurança, portanto, deve ser uma prioridade tanto para empresas quanto para indivíduos. O cenário atual de cibersegurança no Brasil é alarmante, com cerca de 1,8 milhão de ocorrências de golpes digitais em 2023, resultando em perdas financeiras estimadas em R$ 6 bilhões. Com o comércio eletrônico movimentando aproximadamente R$ 225 bilhões no último ano, as fraudes digitais estão se tornando cada vez mais sofisticadas. Especialistas destacam ameaças comuns, como phishing e fraudes no processo de inclusão de novos colaboradores, que não apenas causam perdas financeiras, mas também comprometem a confiança do consumidor nas plataformas digitais. Concluindo, a Lei Carolina Dieckmann e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) oferecem um arcabouço para combater crimes cibernéticos. No entanto, é evidente a necessidade de novas iniciativas que se adaptem às ameaças emergentes. A educação e a conscientização são fundamentais para a proteção dos dados e para garantir transações seguras. Com a evolução das tecnologias e das legislações, o futuro da cibersegurança dependerá de uma abordagem proativa e integrada, envolvendo tanto consumidores quanto empresas na luta contra fraudes financeiras online.