Mais uma vitória para a pauta de mulheres, a qual o W20 sempre amplifica a mensagem. O Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20 finalizou seu primeiro ano, desde sua criação durante a presidência Indiana do G20. Ao final da sua reunião ministerial na sexta-feira (11), o grupo publicou um comunicado oficial, assim como fez o W20 no dia 1/10 , com suas recomendações para promover a igualdade de direitos das mulheres a nível global. Portanto, o W20 aproveita para compartilhar a importante fala da Embaixadora Australiana para a Igualdade de Gênero, Sra. Stephanie Copus Campbell AM GAICD (segunda à esquerda na foto) durante o evento. Entre outras e tantas afirmações, Campbell nos diz que:
"As palavras têm poder. Elas moldam políticas, influenciam percepções e sinalizam nossas prioridades coletivas e unificadoras. Tornam-se roteiros que escrevem o futuro de cada menina – ou desbloqueiam seu potencial, ou a prendem a normas e estereótipos de gênero ultrapassados e rígidos. A linguagem que escolhemos pode ser a chave que abre portas ou a barreira que as mantém trancadas. Enfraquecer a linguagem sobre igualdade de gênero nos envia uma mensagem de que os direitos das mulheres são negociáveis, secundários ou suscetíveis de reversão. Isso é inaceitável para a Austrália.
Devemos defender uma linguagem mais contundente sobre igualdade de gênero.
Devemos resistir ao desmantelamento das estruturas de igualdade de gênero – as instituições, leis e estruturas que protegem os direitos das mulheres e meninas e promovem seu avanço. Complacência é cumplicidade. O padrão que ignoramos é o padrão que aceitamos. Cada momento de atraso é um momento longo demais para aqueles que sofrem as consequências da omissão"
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"Words carry power. Words shape policies, influence perceptions, and signal our collective and unifying priorities. They become the scripts that write the future of every girl – either unlocking her potential or chaining her to outdated, rigid gender norms and stereotypes. The language we choose can be the key that opens doors or the barrier that keeps them locked. Diluting gender equality language sends a message that women’s rights are negotiable, secondary, or subject to reversal. This is unacceptable to Australia.
We must hold firm on stronger gender equality language. We must resist the dismantling of gender equality architectures – the institutions, laws, and frameworks that safeguard women and girls' rights and promote their advancement. Complacency is complicity. The standard we walk past is the standard we accept. Every moment we delay is a moment too long for those that suffer the consequence of inaction."
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Adriana Rodrigues
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Janaina NL. Gama, MSc
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