#HAZARDOUS_SUBSTANCES: lead, mercury, hexavalent chromium and cadmium.
Discutirei alguns desafios para descomissionamento e reciclagem de veículos no final de vida (EoL ou/or ELV), conforme tenho debatido anteriormente.
Primeiramente, entende-se que, este tema tem muita influência política e interesses comerciais além das questões ambientais. Olhando de outra forma, o mundo precisa se salvar ambientalmente; mas, também tem que manter seus negócios viáveis e sua população ativa no meio industrial.
A Europa está a frente em questões de melhorias ambientais e, neste campo, eles têm trabalhados para formular, constantemente, critérios e procedimentos para trazer as necessidades e avanços neste meio. Diante desse tema, focarei nos materiais proibidos ao setor automotivo, como: #cadmio, #chumbo, #mercúrio e #cromo_hexavalente, os quais não poderiam retornar ao início do ciclo de vida dos veículos.
A união europeia avançou, recentemente, nas diretrizes do final de vida para a reciclável e reuso dos componentes automotivos (ELV Directive, 2000/53/EC - veja ao fim a ref.:), proibindo o retorno dos materiais perigosos ao início da cadeia produtiva. Esta situação, certamente, deve dificultar e encarecer os processos de descomissionamento e reciclagem. Entende-se que, atualmente, já existe um controle rígido e crescente em novos produtos; mas, em certos veículos correntes e, principalmente os antigos, a presença destes elementos é significativa; provavelmente, durante a reciclagem, se nada for exigido, estes elementos voltarão ao início da etapa produtiva de automóveis.
Em solo Brasileiro, ainda tem muita discussão na eliminação destes materiais em nossos veículos; todavia, se faz necessário avaliar as novas regras globais de controle na reciclabilidade; porém, a priori, os regulamentos locais já estão sendo construídos pelas autoridades do meio automotivo juntamente com o governo. Vamos ficar atentos!
Os prováveis “targets” de descomissionamento e reciclagem precisam ser alcançados; mas, adicionar as exigências de eliminação por completo estes materiais perigosos nos parece ser um problema “mais fundo”, ou seja, mais tecnologias e recursos serão exigidos.
Finalizando o tema, se o #MOVER tratará este tema em profundidade, porque não pensar em definir algo mais amplo, ou seja, já estabelecer regras de eliminação dos elementos proibidos durante o retorno dos materiais e produtos por reciclabilidade, ou caso contrário, perderemos a chance de estar na ponta deste assunto globalmente e, inevitavelmente, prolongar a questão para um futuro mais distante.
Por outro lado, o engenheiro de produto precisará desenvolver seus componentes mais amigáveis para facilitar o equacionamento de toda esta “questão”.
ref.:
https://lnkd.in/d5KJzpjC
https://lnkd.in/dGWr5iNv