Publicação de Alain Winandy

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Inspiração no Varejo - Ciência do Varejo - Mentoria & Consultoria varejista - Treinamentos de gestão para executivos de varejo

O dilema crônico e nefasto entre as áreas Comercial/Compras e de Operações  Por Alain Winandy – Inspiração no Varejo - Ciência do Varejo Visitei o novo Atacadão Villa Lobos, em São Paulo. Esperava encontrar um loja com preços bem diferenciados, porém, não percebi muita diferença em comparação com um Hipermercado Carrefour, bandeira do grupo do mesmo nome, dona também desta marca (bandeira) de atacarejo. Também encontrei a loja bem vazia, no dia e horário que fui. Com esse diferencial de preços, para mim, como consumidor, a loja-depósito-atacarejo não é atrativa e não compensa um deslocamento maior ou considera-la como opção de compra. Me fez lembrar do dilema que o GPA de décadas atrás: a necessidade de ter uma só área comercial, que negocia e compra para todas as bandeiras, para não diminuir seu poder de compra. Como resultado, todas elas tem os mesmos custos de produtos, e, portanto, todas poderiam praticar os mesmos preços de venda, se assim o desejarem, perdendo-se o diferencial para a bandeira que tem este como seu ponto forte, o preço. Outro ponto é que a área comercial pensa na empresa como um todo, não se aprofunda nas necessidades ou características de cada bandeira específica, foco maior no negócio principal. Mas, cada bandeira não tem suas margens, seus concorrentes, seu posicionamento? Sim em teoria, difícil é resolver na prática. Porque, essas empresas, normalmente tem um responsável pela operação da bandeira (da área operacional), cada qual olhando para seu umbigo (ou sua bandeira), defendendo seus interesses, verdadeiros centros de poder paralelo pressionando a área comercial e outras áreas da empresa. Um processo em que a empresa como um todo perde. Eu já tinha observado que o Sam’s Club, bandeira do Walmart comandada também pelo Grupo Carrefour, está cada vez mais com produtos e ofertas similares ao Hipermercado Carrefour, não compensando mais pagar anuidade para ter de comprar embalagens ou quantidades maiores e pagar o mesmo preço, às vezes (e comumente) até mais. Como resultado, na praça em que o grupo tiver mais de uma bandeira competindo, uma vai sobrepor a outra, uma vai prejudicar a outra, ao invés de uma complementar a outra. Impressionante como mesmo, com o passar do tempo, problemas se repetem, e, o resultado imediato retorna com reflexos no futuro, às vezes irreparáveis.

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Rhaynan Rodrigues

Engenheiro de Produção | Gerente de Varejo | Gerente Operacional | Gerente de Condomínio | Gerente Geral | Coordenador de Operações | Analista de Relacionamento | Analista de Processos | Analista de Projetos

10 m

Vejo isso no dia a dia. O atacado mata os varejos menores em volta, e após isso começa a praticar preços semelhantes. Na questão específica do grupo Carrefour não vejo problema do comercial ser somente um, dessa forma o poder de compra e negociação fica bem maior. Produtos de grande massa que são trabalhados em todas as bandeiras deve-se fazer ajustes de margem antes de serem precificados. Produtos diferenciais de casa bandeira podem ter uma atenção melhor se organizar setores do comercial único para cada marca

MIGUEL GOULÃO

Gerente de Compras / Comprador / LinkedIn Creator / Disponível para o mercado

10 m

Caro Alain Winandy, a tendência é essa, o atacarejo aproximar cada vez mais os seus preços aos do varejo. Isso é possível, principalmente nas praças, aonde o atacarejo "já matou" a concorrência, e portanto, o cliente perde a referência de comparação. Como digo há anos, o atacarejo vai se transformar em um hiper ruim, com menos variedade e preços iguais ou maiores. A indústria segue dando tiro no pé, o cliente piorando a sua experiência de compra e as redes, trabalhando cada vez mais, para ganhar cada vez menos.

Francisco Faccioli Garcia

DIRETOR da empresa CHAMOUTAY PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

10 m

Haaa! Saudações Winandy parabéns, , já estava pensando que eu um palhaço, Winandy sabe porque você não viu diferença e nem verá por um motivo bem simples os caras governam para eles veja como são felizes parece muito com os nossos políticos tem povo mas não os enxerga.,mais vamos lá uma musiquinha pra nós cantar"Qualquer dia, qualquer hora agente se encontra em qualquer lugar pra comprar, pra fazer uma selfie neste lugar.. Grande Abraço!

MARCOS PAULO

Head Comercial |Bacharelado em Administração | Varejista Nato

10 m

Alain Winandy muito bem colocado, o que vemos é hiper sendo atacarejo, atacarejo sendo hiper, preços próximos, serviços ruins em ambos, sem DNA. Para quem não sabe onde quer ir, qualquer lugar serve. Supermercado com DNA está surfando na melhor onda.

Darcy Luiz Borges

Gerente comercial - Perecíveis

10 m

Interessante.

Gilmar Sousa

Liderando o Desenvolvimento Organizacional e a Transformação como Estrategista na BIZUP Strategy

10 m
José Cortizo

Orientação, aconselhamento e suporte estratégico. Ajudando sua empresa a tomar decisões e a desenvolver estratégias de negócios.

10 m

Como já dito nos comentários, eu entendo como uma estratégia estilo Wall Mart (quando tentou entrar no Brasil) - tentar destruir toda a concorrência e depois "administrar". A diferença, agora, é que é um segmento que começou entoando o "canto das sereias" e levou muitos "marujos" para as rochas. Agora atua sobre os espólios deixados.

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