Publicação de Bruno Eugênio

Sendo alguém muito presente em grupos de interação e muitas vezes suporte à outros desenvolvedores, algumas ideias que ouço sendo repetidas com frequência por Juniores são “eu não consigo emprego fácil, logo o mercado de TI está morrendo e toda essa ideia de empregos disponíveis é uma farsa” e também a “a inteligência artificial está tomando os empregos e por isso eu não consigo uma vaga” (essa é minha favorita 🤣). Minha primeira ação sempre é tentar ser compreensivo e conversar com o Júnior sobre experiências, skillset e stack pra auxiliar e ajudar (se possível e se ele quiser bater o papo). Aí conversando com o Júnior em questão eu pergunto: - Sabe docker? - Não. - Já mexeu no básico de AWS? - Não. - Já mexeu com o básico de de Testes Unitários? - Não. - Organizou o LinkedIn? - Não. - Faz networking, contatos, pede ajuda e consome conteúdo de pessoas com mais experiência? - Não. - Tem alguma previsão de quando você vai começar a se jogar nos pontos acima pra aprender? - Não sei, mais pra frente, é demais pra um Júnior saber isso tudo. Ok, todos sabemos que o mercado de TI desinchou, diminuiu, layoffou, mas a demanda pra resolver problemas com código continua a todo vapor e contratando. Todos sabemos também da grande enganação em massa que os cursos de Gurus causaram, fazendo as pessoas acreditarem que virariam senior em 6 meses ganhando 6k. Mas vamos refletir, será mesmo que a culpa é única e exclusivamente do mercado? Será que você como Juninho tá fazendo seu 100% pra conseguir uma oportunidade? Vamo se jogar meus casas 🏠 , quem cresce parado é bebê.

Em alta e atualmente apontada como uma das profissões mais buscadas pelas empresas, a área de Desenvolvimento Fullstack pode ser complexa e desafiadora. Mais ainda se você não tiver um bom direcionamento e clareza no que estudar para conquistar a primeira vaga. Dessa forma, a fim de apoiar futuros desenvolvedores em busca de uma primeira oportunidade no mercado, Roger Santos, CTO da Refatorando, dá recomendações sobre o que estudar para a primeira vaga como Fullstack. Confira em nova matéria do nosso blog! 💻 https://lnkd.in/dbHXGEmA #Fullstack #Estudos #TI #Tecnologia #Tech #TecnologiadaInformacao #Carreira #Profissão #Frontend #Backend #Programação

Estava conversando com um conhecido recentemente sobre a senioridade de desenvolvedores, e para ele a senioridade está relacionada a capacidade de um desenvolvedor conseguir atuar na sua atividade sem precisar de ajuda de outros desenvolvedores. Isso me deixo pensativo, pois não concordo totalmente. Acredito que vai um pouco mais além e vejo discussões como algo natural em desenvolvimento de software. Ai quis trazer esse tema para discutirmos. Na minha visão, a senioridade de uma pessoa está relacionada a variedade de problemas que aquela pessoa consegue resolver, a complexidade dos problemas que ela consegue solucionar, a qualidade do código que essa pessoa consegue entregar, e por último, concordando parcialmente com meu conhecido, a capacidade da pessoa resolver problemas comuns da posição sem auxílio de outra pessoa. O que exclui problemas atípicos. Hoje o mercado atrela muito a senioridade ao tempo de experiência do desenvolvedor. E como gestor de Recursos Humanos e com a minha vivência em Tecnologia da Informação, eu acho errado. A senioridade está atrelada aos fatores levantados acima. Se for feito as perguntas corretas nas entrevistas, e se for avaliando o código fonte de algum projeto do candidato, dá para se conseguir os insights mencionados. Não quer dizer que eu esteja excluindo o peso do tempo no desenvolvimento de uma pessoa, pois quanto mais tempo desenvolvendo software, mais as características mencionadas melhoram. Mas o tempo é só uma medida abrangente para os itens acima, e não esboça as características que fazem uma pessoa ser de maior ou menor senioridade. Cada pessoa tem um ritmo diferente, e algumas precisam de mais ou menos tempo para se chegar no mesmo resultado. No fim o que queremos como gestores são as capacidades mencionadas desenvolvidas de acordo com o nível da posição. Meu conhecido também atrela a senioridade por tecnologia, o que discordo totalmente. A tecnologia pode atrapalhar a pessoa a executar problemas comuns da posição fazendo com que aumente a necessidade de auxílio nas primeiras semanas, mas uma vez que você já lidou com aquele problema em outra tecnologia, fica fácil fazer o mesmo na nova tecnologia. E com o advento das inteligências artificiais generativas, fica ainda mais fácil tirar dúvidas pontuais, além de que um desenvolvedor de maior senioridade já está acostumado a pesquisar. A tecnologia é uma ferramenta para um meio, e não a competência do desenvolvedor. Então essa é a minha visão sobre o assunto que queria trazer hoje a vocês baseada na minha experiência. Você concorda, discorda? Deixe sua opinião nos comentários! #DesenvolvimentoDeSoftware #Senioridade #RH #Recrutamento #TI #TecnologiaDaInformação #GestãoDePessoas #EngenhariaDeSoftware #Desenvolvedores #CódigoDeQualidade #ExperiênciaProfissional #InteligênciaArtificial #CarreiraEmTI #DiscussãoProfissional #LinkedInNetworking #DesenvolvimentoProfissional #Hiring #TechCommunity #Programação #Tecnologia #Inovação

Recentemente, conclui meu primeiro ano como #desenvolvedor. 💻  Durante esse período, aprendi algumas lições que pretendo levar para toda a minha #carreira e gostaria de compartilhar três delas, as quais considero as mais importantes: 1 - Este conselho é de grande ajuda para quem está começando: evite ter preconceitos com ferramentas, pois isso não irá ajudar no seu progresso como desenvolvedor. Pense comigo, é comum que quem está começando acredite que #Python seja a melhor linguagem, não é? Mas, na verdade, a escolha da linguagem depende muito do contexto, e nem sempre você terá a liberdade de escolha. - Por que depende? Python, por exemplo, é excelente para análise de dados e coleta de informações, por ser rápida de ser estruturada. Por outro lado, #Java é ótima para o desenvolvimento de softwares robustos, devido às suas regras e boas práticas. Isso também se aplica a bibliotecas e frameworks. Ou seja, a escolha depende do que você precisa fazer. - Você nem sempre terá escolha. Muitas vezes, você não terá a liberdade de escolher, pois as empresas já terão projetos consolidados em determinadas linguagens e frameworks. Se não estiver disposto a se adaptar, pode ser difícil encontrar espaço no mercado de trabalho, especialmente no início da carreira. 2 - Comunicação tem se tornado cada vez mais importante e, sem dúvida, analisando a evolução da nossa área, logo estará ao lado do ato de programar para um desenvolvedor. Principalmente se você se encontrar em uma #startup, onde você terá contato com vários membros da equipe de forma ágil (sem burocracias setoriais), clientes (a #comunicação pode ser um salva-vidas em algumas situações) e fornecedores (a qualidade do produto/serviço da empresa pode depender da sua comunicação). 3 - Seja um escritor, não apenas um #programador, você e sua equipe futura irão agradecer. Atualmente, na startup em que trabalho, estou desenvolvendo os famosos "V2" (versão melhorada) de vários códigos que eu mesmo desenvolvi, e adivinha? Algumas reestruturações foram mais demoradas do que eu esperava devido a não conseguir interpretar, assim não entendendo a minha própria lógica que elaborei no passado. Ao desenvolver um código, é fundamental aplicar boas práticas de desenvolvimento. E, é claro, parabéns para mim! Mais de um ano se passou desde que o rapaz do interior, acostumado apenas com empregos em pequenos comércios, metalúrgicas e usinas, descobriu um novo mundo. 💻 🚀

Ainda vale a pena começar a aprender a programar em 2024? #BoletimTech #LinkedInNotícias Ao mesmo tempo em que uma busca simples sobre "vagas para programadores ou desenvolvedores" traz mais de 10 mil resultados no LinkedIn, muitas pessoas vem argumentando e defendendo que a carreira não é mais tão atrativa quanto antes, quando profissionais de TI eram disputados a tapa, tanto no Brasil quanto no exterior. Seja por conta dos "layoffs" que as empresas de tecnologia fizeram nos últimos anos ou o advento da IA, que vem sendo apontada como potencial substituta do ser humano em atividades diversas, inclusive programação, muitos profissionais em início ou transição de carreira estão se fazendo esse questionamento. Percepção ou realidade? Vale a pena ainda investir na carreira? Ainda vale aprender a programar ou desenvolver outras competências traria resultados melhores nas questões de empregabilidade e remuneração? É fato que após um período de desaceleração e reajustes, a demanda do mercado agora é maior por profissionais seniores, líderes ou especialistas em segmentos específicos como inteligência artificial ou cibersegurança, deixando profissionais em início de carreira mais apreensivos na busca por oportunidades. De qualquer forma, o mercado continua atrativo e aprender a programar é muito mais do que aprender a escrever códigos. É uma competência que aumenta a capacidade do profissional de resolver problemas, a pensar criticamente e a modelar soluções. A Inteligência Artificial, por sua vez, é uma ferramenta poderosa, mas ainda depende (e dependerá, por algum tempo) de programadores "humanos" para construir, manter e aprimorar os algoritmos. A IA pode automatizar tarefas repetitivas, mas a criatividade (e aí não estamos falando das capacidades da IA generativa) e a inovação humana permanecem insubstituíveis. Além disso, conhecer os fundamentos da programação pode ser benéfico em diversas carreiras, não apenas na tecnologia. As habilidades desenvolvidas nesse processo podem abrir portas para oportunidades em áreas como análise de dados, finanças, marketing digital, design de experiências, gestão de produtos, entre muitas outras. A visão utilitarista sempre vem à tona, mas a iniciativa e a disposição para aprender continuamente são tão importante quanto as habilidades técnicas. Se você demonstra essa capacidade, nenhuma jornada de aprendizado será descartável, transformando você em um profissional com mais repertório e diferenciais, seja para qual carreira surgir ou você vier a escolher. Conclusão: aprender a programar ainda vale, e muito. Embora existam desafios, como em qualquer campo, aprender a programar ainda vai ajudar você a encontrar inúmeras oportunidades, tanto para quem busca uma carreira em tecnologia quanto para aqueles que desejam complementar suas habilidades em outras áreas.

Reflexões de um Programador: Navegando pelas Dúvidas Comuns na Carreira de Tecnologia Boa tarde, comunidade LinkedIn! Hoje, quero compartilhar algumas reflexões sobre as incertezas que frequentemente encontramos em nossas jornadas como desenvolvedores. Acho que muitos de vocês podem se identificar com esses pensamentos e questionamentos. 1. "Será que sou mesmo um bom programador?" Esta é talvez a dúvida mais frequente e se relaciona diretamente com a síndrome do impostor. Como medir nossa habilidade? É pelos feedbacks dos colegas, pelo sucesso dos projetos, ou pela capacidade de resolver problemas complexos? 2. "Estou trabalhando com a linguagem que mais atende meu perfil?" Com tantas linguagens disponíveis, cada uma com seus prós e contras, escolher aquela com a qual nos identificamos mais pode ser um desafio. Estou na linguagem certa ou deveria explorar novas opções? 3. "Em que áreas preciso melhorar?" Nenhum programador é perfeito em todos os aspectos. Identificar nossas fraquezas e trabalhar nelas é fundamental. Mas, como decidir se é mais urgente melhorar na lógica de programação, nas habilidades de desenvolvimento front-end, ou em algo totalmente diferente? 4. "Quais são os meus pontos fortes?" Conhecer nossas forças é tão importante quanto entender nossas fraquezas. Isso nos ajuda a maximizar o impacto do nosso trabalho e a escolher projetos que explorem nossas habilidades ao máximo. 5. "Devo investir tempo aprendendo sobre Inteligência Artificial?" IA está em alta, mas será que se alinha com meus interesses ou com as demandas do meu trabalho atual ou futuro? 6. "Será que preciso entender mais sobre banco de dados?" Em um mundo cada vez mais orientado por dados, essa habilidade está se tornando essencial. Mas até que ponto eu preciso aprofundar meus conhecimentos nessa área? 7. "Como equilibrar a constante necessidade de aprendizado com a vida pessoal?" A tecnologia muda rapidamente, e manter-se atualizado pode ser exaustivo. 8. "Deveria considerar mudar para uma posição de gerência ou liderança técnica?" Nem todos os programadores desejam seguir o caminho gerencial, mas pode ser uma progressão natural ou uma necessidade da equipe. Essas reflexões são apenas a ponta do iceberg em uma carreira de desenvolvimento. Compartilhe nos comentários: Quais são as suas maiores dúvidas como desenvolvedor? Como você lida com elas? Vamos dialogar e aprender juntos! #DesenvolvimentoDeSoftware #CarreiraEmTI #Programação #Tecnologia #ReflexãoProfissional

Sobre gestão e novos aprendizados Recentemente, decidi explorar novas linguagens como Rust e Go, que ainda não havia usado em projetos reais. Busquei aprendizado e algo que me trouxesse entusiasmo para programar em projetos pessoais. Ao testar diferentes cenários, logo surgiram reflexões. Com alguns anos de experiência, percebi que, ao compreender a lógica da tecnologia, mudar de linguagem/ferramenta é mais simples. Em algumas semanas de estudo em Rust, minha curva de aprendizado foi surpreendentemente rápida por exemplo. Gestores e RH se você busca um profissional capaz de se adaptar a diferentes ferramentas e crescer a longo prazo, contrate alguém versátil, pleno ou sênior, sem apego a tecnologias específicas. Esse profissional, com tempo, entregará resultados excelentes e agregará valor em várias áreas. Se o projeto exige urgência e há necessidade imediata, contratar um especialista na tecnologia especifica pode ser mais eficiente. Embora não tão adaptável, ele entregará com excelência naquilo que domina, porém sua curva de aprendizado em novas ferramentas pode ser menor. Definir prioridades com base no tempo e escopo é essencial. Já vi profissionais excelentes em funções inadequadas, o que prejudica tanto a empresa quanto o profissional. Recentemente, ajudei amigos na realocação, mesmo empregados em grandes empresas. Um deles, trabalhando em uma FANG, porém gosta de aprender novas tecnologias e de desafios em ambientes mais diverso possível, mas está sendo forçado a se especializar em uma ferramenta que não faz sentido para ele. Isso a longo prazo, fez ele querer sair de uma empresa, mesmo ela sendo uma das maiores do mundo. Buscar novos conhecimentos é natural na tecnologia, mas equilibrar especialização e versatilidade é essencial. Agregar ao time o profissional certo no momento certo pode fazer toda a diferença para o projeto e para o profissional. Antes de buscar alguem para seu time sempre se pergunta o que você necessita: um especialista imediato ou alguém que agregue a longo prazo tanto em tecnologia quanto de negócios?

Olá, pessoal! Poderiam responder a minha dúvida? Eu venho notando uma alta quantidade de pessoas se candidatando para vagas no mercado em diversas áreas e fico me perguntando. Como eu vou conseguir disputar com esse pessoal? Hoje em dia eu tenho meus projetos pessoais e projetos que ajudo outros amigos e pequenas startups com desenvolvimento front-end utilizando algumas tecnologias como React, Next, Tailwind, Prisma, PostgreSQL ou MongoDB. Até então, essas são minhas habilidades no universo de programação front-end. Mas também tenho conhecimento de segurança, apesar de não compartilhar muito por aqui com receio de estar errado na maior parte dos coisas que eu compartilhar com vocês, mas vejo-me cada vez mais atrasado em relação a outras pessoas. Me questiono por onde eu poderia ir? Qual área atuar? O mercado de desenvolvimento front-end está saturado, tem muita gente indo na onda desses cursinhos de 6 meses prometendo formar programadores e muita gente se candidatando nessas vagas que as empresas estão disponibilizando. Infelizmente isso tem feito eu mesmo me questionar se ainda vale a pena eu tentar correr atrás de alguma vaga ou então se realmente eu deveria entrar no mundo do "CLT" ao invés de abrir um pequeno negócio online e ir escalando ele. Sei lá, ando bem perdido. Mas de qualquer forma, agradeço a paciência de todos em tentar me ajudar. #ajuda #conselhos #dicas #programação #frontend #segurança #cybersecurity #segurançadainformação

O mercado está em crise ou carente de bons de programadores? Eu acredito que um tanto frustrado com a bolha dos Fullstacks de 6 meses, obrigando as empresas se tornassem mais seletivas e rigorosas em seus processos. Mas diante deste cenário, como posso me tornar um profissional relevante? Vou aqui mencionar o que acho que você deveria começar a refletir: 1. Pare de colecionar certificados e comece a estudar de verdade. 2. Sei pouco de linguagem mas já quero fazer api e microsservices, PARE com essa ilusão 3. Tenho gradução e sem experiência e já posso pedir 4k + benefícios, reveja seus conceitos. 4. Vou aprender java, banco de dados, docker e cloud em 6 meses, BOA SORTE, mas se acordar para o mundo real melhor ainda. 5. Aprendi fazer um CRUD e fiz uma POC com html, css e js, já sou o cara, cuidado, difícil não é conseguir o emprego, mas sim superar os 3 meses de experiência. 6. Vou parar de estudar pois o mercado só está dando oportunidade pra pleno e sênior. Sim os plenos e sêniors já foram JR, eles não pensavam assim. 7. Faço faculdade e preciso trabalhar, comece com 30 minutos só não deixe de praticar diariamente. 8. A IA vai substituir os programadores daqui 5 anos, sim não somente os programadores, mas até lá busque aprimorar outras habilidades em tecnologia. SÓ NÃO DESISTA

Mês passado completei 3 anos desenvolvendo software profissionalmente. Durante essa jornada, que ainda tá no início, me questionei muito sobre a melhor abordagem para aprender sobre minha profissão. Logo de cara me deparei com os conteúdos gratuitos da Rocketseat e sua abordagem mão na massa. Junto com isso li algumas críticas sobre a falta de teoria e como isso impediria que aquele conteúdo fosse aproveitável em outros contextos pela falta de compreensão do que fundamentava as decisões que estavam sendo tomadas para se escrever o que estava em tela. Olhando pra trás, posso dizer que segui o caminho mais mão na massa. Fiz o curso DevInHouse do LAB 365, que me jogou direto pro código, muito focado em exercícios pra por em prática as diversas tecnologias estudadas ao longo do curso (Javascript com React e Java com Spring). O curso me jogou direto pro mercado de trabalho também, me permitindo começar a trabalhar como trainee na Softplan em menos de um ano (o mercado também era outro e eu já tinha algum estudo prático na área). Além do debate sobre o que acelera mais nossa evolução como dev, se um estudo mais focado na prática ou mais na teoria, há um outro ponto fundamental para quem está começando: sentir-se produtivo e capaz. Não se faz nada relevante no desenvolvimento de software, e na vida profissional em geral, sem persistência e consistência. Ser capaz de fazer uma tela reativa, criar uma aplicação com uma cara moderna, mesmo sem entender tudo o que estava na pilha tecnológica e conceitual que me permitia fazer aquilo (que cada variável criada correspondia a uma alocação em memória, por exemplo), me manteve motivado a continuar estudando. Quando eu me deparei com bugs de objetos Javascript que estavam sendo alterados sem eu querer, porque em Javascript uma cópia de um objeto para uma outra variável é, em geral, uma cópia superficial, aí precisei entender melhor sobre ponteiros e espaços em memória. Aí a teoria me permitiu subir de nível. Mas nesse momento eu estava intrigado, interessado sobre aquele conhecimento que buscava, além de ver uma implicação prática da teoria. Fazendo uma analogia, desenvolvimento de software guarda algumas similaridades com o cozinhar. Não se pode ir muito longe cozinhando sem entender os processos, como o papel do fermento nas receitas. Mas ninguém confiaria sua janta em alguém que leu muitos livros culinários, mas nunca cozinhou. Primeiro a gente se alimenta, depois descobre como fazer ficar gostoso.