Publicação de Bradesco Global Private Bank

No Weekly Highlights desta semana, nosso Estrategista Gabriel Rabelo destaca as boas oportunidades de investimento na renda fixa internacional. Segundo ele, inicialmente, o mercado esperava que a política monetária fortemente contracionista do Banco Central dos EUA (Fed) levaria a economia americana à recessão. No entanto, essa previsão foi sendo gradualmente descartada e, atualmente, a expectativa é de que a atividade econômica americana continue resiliente, com a inflação se aproximando da meta, embora em um nível mais alto e um ritmo mais lento que no passado.   Mesmo assim, Rabelo acredita que a atual conjuntura ainda permitirá que o Fed inicie um ciclo de redução de juros a partir do segundo semestre. Entretanto, a previsão dos próprios membros do banco central americano de três cortes ainda neste ano parece otimista. “E mesmo diante deste cenário, existem oportunidades de investimento, principalmente no mercado de renda fixa”, disse.    Para exemplificar essas oportunidades, Rabelo apresenta dois gráficos: o primeiro ilustrando os juros dos títulos americanos (treasuries), e o segundo mostrando os juros dos títulos corporativos dos EUA. “Ambos os gráficos demonstram que as taxas atingiram níveis bastante atrativos, não observados há muito tempo. Além disso, um aspecto a ser destacado é que, além do ganho com o carrego, há possibilidade de ganhos também com a diminuição dos juros. Portanto, o contexto atual mostra-se propício para investimentos nessa classe de ativos”, conclui.    #investimentos #juros #rendafixainternacional #estadosunidos #bradescoglobalprivatebank

O primeiro semestre termina com desafios significativos, após um período de três anos e meio de crescimento surpreendentemente mais forte do que as expectativas, no Brasil. Em 2022 e 2023, Bolsa e Real subiram bastante. Nesse ano, está acontecendo exatamente o contrário: dólar em forte alta e queda na bolsa. Essa mudança de expectativas, que já forçou o Banco Central a parar o processo de queda da taxa básica de juros, coloca o crescimento econômico no futuro sob ameaça. A responsabilidade de mudar esse jogo está nas mãos do governo. A inflação persistente e a manutenção dos juros mais altos nos EUA aumentaram a aversão a risco global. Por aqui, a preocupação fiscal aumentou muito as consequências dessa maior aversão a risco. Como virar o jogo e voltar ao cenário econômico e financeiro recente, simples: cortes de significativos de gastos públicos restaurariam a confiança de investidores no país. Sem isso, a inércia do governo alimentará a crise de confiança e a fuga de recursos e, nesse caso, o crescimento da economia brasileira no segundo semestre e em 2025 estará em sério risco. #ricardoamorim #desafioseconomicos #cenariosfinanceiros #economiaglobal #investimentosfiscais #preparoestrategico #crisefinanceira #perspectivaseconomicas #inflacaomundial #aversaoaorisco #governoresponsavel

Publicamos o nosso Relatório Mensal de Alocação referente ao mês de setembro/2024 para os clientes e assessores da XP Investimentos. Nesse mês falamos sobre as nossas expectativas para a condução da política monetária por parte do Fed, que deve começar a cortar a taxa de juros dos EUA ainda em setembro. Falamos também da necessidade latente de um novo (mini?) ciclo de aperto monetário (alta de juros) no Brasil, uma vez que os atuais níveis da Selic parecem não estar suficientemente restritivos. Avaliamos os impactos nas diferentes classes de ativos e apresentamos nossas carteiras recomendadas. Vale a leitura para começar a semana: https://bit.ly/3zbHQWE Gustavo Pires Artur Wichmann Eduardo Melo, CFA Pedro Martins de Matos Rebeca Zuccari Boskovitz, CFP® André Parra #investimentos #assetallocation

🔍 Atualização de Alocação XP - Agosto 2024: Cenário Global e Estratégia de Investimento O relatório de alocação de agosto nos trouxe insights valiosos sobre o cenário econômico global e as perspectivas para os próximos meses. 🌍 📊 Estados Unidos: O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 5,25% e 5,50%, mas o mercado já antecipa cortes de juros a partir de setembro, refletindo sinais de moderação na atividade econômica e avanços na redução da inflação. A incerteza eleitoral nos EUA também aumenta a volatilidade, com ambas as plataformas políticas sinalizando uma política fiscal expansionista. 🇧🇷 Brasil: No cenário doméstico, o IPCA de junho ficou abaixo do esperado, mas o aumento nos preços dos combustíveis levou a uma revisão para cima da projeção de inflação para 2024, agora em 4,0%. O esforço do governo em congelar R$ 15 bilhões em despesas demonstra um compromisso com a meta de déficit zero, mas o desafio fiscal ainda persiste. 💼 Estratégia de Alocação: Com as expectativas de cortes nos juros nos EUA e a luta contínua contra a inflação no Brasil, é crucial manter uma diversificação cuidadosa dos investimentos. Renda Fixa: A manutenção de uma posição sólida em títulos de renda fixa continua sendo fundamental, especialmente diante das incertezas globais e domésticas. A expectativa de cortes de juros nos EUA pode abrir oportunidades interessantes para títulos mais longos. Renda Variável: A volatilidade aumentada por incertezas eleitorais nos EUA e desafios fiscais no Brasil requer uma seleção criteriosa de ativos de renda variável, priorizando empresas com fundamentos sólidos e capacidade de atravessar momentos de turbulência. Diversificação Internacional: A diversificação internacional é uma maneira eficaz de diluir riscos e captar oportunidades em diferentes mercados, especialmente considerando a possível volatilidade cambial. Para mais detalhes e estratégias de alocação, confira o relatório completo no site. Fonte: https://lnkd.in/d2kx8C7K #Investimentos #Economia #MercadoFinanceiro #XPInvestimentos #Alocação

O primeiro semestre está terminando. #ricardoamorim #economia #EconomiaGlobal #crisefinanceira #terravale #imoveis #quintadimensaointeligenciaimobiliaria #lotes #terrenosavenda #cruzeirosp #cachoeirapaulista #lorenasp #saobentodosapucai

Yields estão no maior patamar em uma década, mas é preciso cautela, diz Oaktree Os juros elevados nos Estados Unidos e as sinalizações de membros do Federal Reserve de que as taxas não devem cair tão cedo têm contribuído para grandes oportunidades na renda fixa global, em especial nos países desenvolvidos. É preciso, contudo, cautela. Em entrevista à Bloomberg Línea, Wayne Dahl e Danielle Poli, gestores de crédito global da Oaktree Capital, fundada por Howard Marks, destacaram que o yield nos papéis high yield (de maior risco e, consequentemente, maior potencial de retorno) estão no maior patamar dos últimos 13 anos, em média, com um retorno entre 8% e 9% em dólares. O rendimento, que se aproxima do encontrado no mercado de ações, tem deixado esse ativo no exterior mais atrativo e gerado interesse de gestores e investidores brasileiros para a estratégia, pois conseguem um yield em reais na casa dos 13% a 14%, contou Dalh em passagem por São Paulo. “[Mas] alguns dos fatores que deixaram os EUA de fora de uma recessão em 2023, como um consumidor resiliente, podem desacelerar neste ano. Não que vemos recessão em data específica, mas alguns fatores que suportaram os mercados em 2023 podem ser menos presentes em 2024″, afirmou.

Os juros no cenário externo devem continuar ditando o ritmo das ações na nossa bolsa de valores! Meu breve texto da semana abordando o tema.

A situação econômica dos Estados Unidos durante o primeiro quadrimestre de 2024, e seu impacto nos mercados financeiros globais, especialmente nos países emergentes como o Brasil, é o foco do Weekly Highlights desta semana.   Segundo o Estrategista do Bradesco Global Private Bank, Guilherme Militão, presenciamos alguns dados surpreendentes da economia dos Estados Unidos no período, sem sinais, por ora, de uma perda de ímpeto na economia do país. Esse movimento surpreendeu grande parte do mercado, que logo começou a projetar juros mais altos à frente. “E, naturalmente, em um ambiente no qual as treasuries remuneram os investidores a uma taxa de quase 5% em dólares, os demais ativos de risco como, por exemplo, a renda variável e os investimentos alternativos, perdem um pouco de protagonismo”, explica.    No gráfico abaixo, Militão indica a nítida relação inversa entre os juros nos EUA e o fluxo de investimento estrangeiro que entra na nossa bolsa de valores, mostrando que durante os últimos nove meses, sem exceção, vimos que, mais juros nos EUA implica em menos fluxo para o Ibovespa, e vice-versa.   “Diante do exposto acima, a entrada de capital para países emergentes deve ser postergada e, uma vez que o fluxo dos estrangeiros representa quase 60% de todo o volume negociado na nossa bolsa, é mais difícil termos uma tendência clara de valorização homogênea de todos os setores do Ibovespa nos próximos meses. Nesse contexto, a bolsa local deve navegar de forma mais heterogênea, com diferenciação microeconômica entre os setores”, conclui.

Nosso Relatório Mensal de Alocação foi publicado para os clientes e assessores da XP Investimentos Neste mês, analisamos as novas perspectivas com relação ao início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA, as eleições presidenciais no país e nossas expectativas quanto aos possíveis impactos econômicos. No cenário doméstico, comentamos a instabilidade recente do câmbio e sua relação com o panorama fiscal e a visão atualizada do Copom. Ainda deu tempo de incluirmos alguns comentários sobre os primeiros dias de agosto: a preocupação com uma desaceleração mais profunda nos EUA e o porquê dos choques observados no Japão. Boa leitura: https://lnkd.in/dgaezT7y Gustavo Pires Artur Wichmann Eduardo Melo, CFA Pedro Martins de Matos

Confira nosso relatório mensal de alocação!