Publicação de dr.consulta

A ciência diz que o homem que vai viver 150 anos já nasceu. Mas o que estamos de fato fazendo com essa oportunidade? Assisti e recomendo o documentário da Maria Farinha Filmes: Quantos dias. Quantas noites. Histórias sensíveis sobre a passagem do tempo e a qualidade de como passamos esse tempo de existência na Terra. Discutir longevidade é também falar da infância. Já é comprovado que o cuidado mais eficaz é o cuidado na infância. É na infância que se consolidam as bases para um envelhecimento saudável e longevidade com qualidade de vida. Alguém já assistiu?

Desejo, aceitação, vida intrauterina, infância e genética o princípio de tudo! DESEJEI muito ter um filho, foram 6 anos de espera e muitos tratamentos, nenhum deles trazem manual, mas nos ensinam a maternidade/ paternidade através dos erros e acertos, lembrando que trazem marcadores genéticos. A história de um ser humano começa no útero materno, todas as experiências alimentares, psíquicas e emocionais são vividas, por isso, será o solo, a base da vida. SOU A FAVOR DA VIDA, o alicerce da construção de uma casa determina seu acabamento, assim também será com o ser humano. Até a década de 70 não existia tecnologia que permitisse estudar o comportamento da vida fetal, assim era muito pouco o que se sabia sobre o desenvolvimento dos fetos. Só a partir dos estudos realizados pela psicanalista Alessandra Piontelli é que foi possível observar os comportamentos de personalidade na vida intrauterina, e a sua importância para o desenvolvimento humano.

⚠️ As pessoas precisam parar urgentemente de afirmar que “todo mundo tem que ter filho!”⚠️ Eu amo o meu filho e quem convive comigo sabe o quanto me dedico fisicamente, emocionalmente e intelectualmente para a maternidade desde a gestação ❤️ Mas eu respeito quem opta por não ter filhos. Em muitos casos, isso não significa covardia mas sim responsabilidade 🙌🏼 Afinal, não basta só querer ter filhos. É preciso ter uma rede de apoio confiável (o que é raridade nos dias de hoje). 🔷 Eis um relato pessoal sobre maternidade e, de quebra, sobre o poder da acessibilidade para neurodivergentes: Há alguns anos, eu trabalhei em regime de turno de revezamento durante o período de amamentação do meu filho (que durou 2 anos). Sem família grande por perto, sem babá, sem funcionários etc. Resumindo: não dormia de dia nem à noite, mal sabia quando ia sentar para comer direito, tomar um banho sem pressa etc. Resultado: Tive um burnout bem sério, cheguei à exaustão e quase parti 😓 Após todo esse turbilhão, aos 30 anos, recebi meu diagnóstico de autismo. Somente nessa fase que pude conhecer e entender questões relacionadas à minha condição neurodivergente e fazer ajustes em minha vida. A partir de então, eu não só recuperei a saúde, como fiz 2 pós graduações, comecei a palestrar e empreender. ⚠️ O foco aqui não é lamentação, muito menos busca por aplausos pela “superação”! 🎯 A reflexão que quero trazer é: 🔷 Quantas pessoas (como eu mesma, 7 anos atrás) estão desamparadas, seja por falta de rede de apoio, seja por falta de acessibilidade e/ou identificação de neurodivergências? Por isso é importante pararmos de julgar a decisão dos outros e respeitar as diferentes perspectivas e realidades. #comportamento #neurodiversidade #maternidade

Você já parou para pensar no futuro? No que acontece com quem dedicou a vida inteira a cuidar dos outros, mas, na velhice, se vê completamente só? A verdade é dura, mas precisa ser contada: muitos idosos estão sendo abandonados, esquecidos, como se fossem um fardo. Imagina a dor de ser deixado de lado por aqueles que você ama... A solidão que consome. Essa é a realidade de muitos pais, avós, que um dia foram o alicerce de suas famílias e, agora, são ignorados. Não se trata apenas de números ou estatísticas; são vidas, histórias, pessoas que têm muito a ensinar, mas que acabam relegadas à indiferença. Vamos falar sobre isso! Vamos ser a diferença que eles precisam, porque todos nós vamos envelhecer, e ninguém merece passar os últimos anos da vida assim. Curta, compartilhe, e marque alguém que precisa ouvir essa verdade. Podemos mudar essa realidade. Não deixe essa mensagem passar despercebida. Vamos fazer barulho por aqueles que, hoje, só têm o silêncio da solidão. #idosos #terceiraidade #geriatria #gerontologia #saude #melhoridade #fisioterapia #envelhecimento #idoso #qualidadedevida #a #longevidade #de #homecare

!Quero ser MÃE, mas quero ser uma mãe CURADA! Quantas vezes, no dia-a-dia ouviram essa frase e automaticamente carregaram ou viram alguém a carregar o seu cérebro de alguns pensamentos preconceituosos, sem assumirem que são munidos de preconceito, porque supostamente uma MÃE não precisa se curar antes de abraçar a maternidade? Pode parecer uma "bobagem cor de rosa", mas a cura antes de ter filhos é essencial para criar os filhos a partir de um lugar de maior amor, compreensão e estabilidade emocional. Permite quebrar padrões negativos do passado e dar aos filhos um início de vida, mais saudável e feliz. Por falar nisso, cá deixo-vos 4 dicas para percebermos o quão importante é se curar antes de abraçar a maternidade: 1 - Transmitir um legado emocional saudável: Quando um adulto decide curar as suas próprias feridas emocionais antes de ter filhos, está a criar um precedente importante. Tendo em conta que, as crianças absorvem e aprendem com as emoções e os comportamentos dos pais. Se você, como pai ou mãe, carrega feridas não resolvidas, é provável que essas feridas sejam transmitidas de alguma forma aos seus filhos. 2- Evitar padrões repetitivos: Muitas vezes, as experiências não resolvidas da nossa própria infância podem influenciar a forma como educamos os nossos filhos. Se não tratarmos as nossas próprias feridas, corremos o risco de repetir padrões negativos na educação dos nossos filhos. Por exemplo, se passou por privação emocional ou trauma na sua infância, é mais provável que, sem cura, repita esses padrões com os seus próprios filhos. 3- Proporcionar um ambiente estável e amoroso: As crianças precisam de um ambiente estável e amoroso para se desenvolverem de forma saudável. Se estiver a lidar com traumas não resolvidos, stress crónico ou ansiedade, pode ser difícil proporcionar este tipo de ambiente aos seus filhos, não porque não queira, mas sim pela ausência de senso ou falta de estrutura psicológica para proporcionar um ambiente de amor e estável harmonicamente. 4- Ser um modelo positivo: Os pais são modelos fundamentais para os seus filhos e não me refiro a serem perfeitos (porque isso não é aplicável), mas serem modelos funcionais. Se a mãe ou o pai, trabalhar no seu próprio crescimento pessoal e cura, pode ser um modelo positivo para os seus filhos, já que estará a demonstrar aos seus filhos a importância de cuidar da saúde mental e emocional. Isto, proporciona ferramentas valiosas para enfrentarem os seus próprios desafios da vida. Além de sarar as suas feridas, se torna mais empático e compreensivo com as experiências emocionais dos teus filhos, o que fortalece a tua relação e bem-estar emocional. Sejamos adultos emocionalmente saudáveis e responsáveis. Boa noite com Saúde Mental 🙏🏾 #FelizdiadaMãe #SaúdeMental #ResponsabilidadeAfectiva #SaúdeEmocional

Você sabia que o SUS faz planejamento familiar? Bem imagine se cada pessoa soubesse que no Sistema Único de Saúde (SUS) há um serviço dedicado ao planejamento familiar, oferecendo uma gama de métodos contraceptivos e orientações personalizadas. É uma descoberta que pode revolucionar vidas, proporcionando autonomia reprodutiva e bem-estar. O planejamento familiar, regido pelas Leis 9.263/96 e 9.434/97, é uma ferramenta poderosa para o empoderamento individual e familiar. Permite às pessoas decidirem livremente quantos filhos desejam ter e quando desejam tê-los, levando em conta suas circunstâncias pessoais, financeiras e de saúde. As vantagens são inúmeras: promove a saúde materna e infantil, reduzindo complicações durante a gravidez e o parto; possibilita o espaçamento adequado entre os nascimentos, beneficiando a saúde da mãe e do bebê; contribui para a realização pessoal e profissional das pessoas, ao permitir o planejamento de suas vidas de acordo com seus objetivos e aspirações. Além disso, o acesso a métodos contraceptivos eficazes e seguros oferecidos pelo SUS, como a pílula anticoncepcional, o DIU, o implante hormonal, entre outros, garante que todas as pessoas tenham a oportunidade de exercer seu direito à saúde sexual e reprodutiva, independentemente de sua condição socioeconômica. Portanto, disseminar essa informação é crucial. #Conhecimento é poder, e quando as pessoas estão cientes de seus direitos e das oportunidades disponíveis, elas podem tomar decisões informadas e positivas para suas #vidas e para o #futuro de suas famílias. Vamos espalhar essa mensagem e capacitar mais pessoas a tomarem #controle de suas vidas reprodutivas com confiança e #alegria! #sus #saúde #educação #planejamento #familiar

Muito cruel a falta de informação, mais cruel ainda a sobrecarga materna que entramos sem ao menos termos noção do que ela representa. Quantas de nós vivemos partos que nos tiraram completamente do eixo? Afinal de contas, ninguém conta pra gente que ele pode ser traumático, extremamente difícil e desafiador. A ponto de questionarmos a nossa própria capacidade. Saímos daí, direto para a fase mais desafiadora de nossas vidas. Tudo bem, nós estamos dispostas a atravessar essa ponte, mas não sem apoio, não sem respaldo, muito menos sem informação de qualidade. E aí entramos no puerpério 🤱🏼, muitas pessoas nunca nem ouviram falar essa palavra e a conclusão que todas as mulheres chegam: é que filho é da mãe. Enquanto não tivermos noção de que essa conta não é divisível por dois, adoeceremos no puerpério. Muito triste que nós mulheres, na vida pós moderna, perdemos a rede de apoio. Para se ter ajuda hoje é preciso pagar alguém. Isso faz do pós parto um lugar ainda mais solitário, de dias infinitos, de sensações extremamente angustiantes, ambivalentes e frustrantes, faz com que a gente inclusive perca a esperança em dias melhores, só conseguimos olhar para frente e enxergar uma maré de um dia igual ao outro, a mãe vira refém do filho. E ainda assim ninguém é capaz de ver, nem de reconhecer e a solidão só aumenta. Nós somos capazes de reconhecer umas nas outras a sensação de exaustão, de sobrecarga e acima de tudo somos capazes de reconhecer umas nas outras a mistura visceral que vivemos com os nossos filhos, da anulação da nossa própria identidade, individualismo e muitas vezes até de desejo? Não olhe com menosprezo para uma mãe, muito menos pra uma mãe recém parida, precisamos despertar em nós a volta para a rede de apoio, para a reciprocidade e ajuda mútua. Aquele ditado africano que diz: é preciso uma vila inteira para criar uma criança, ainda é o mais verdadeiro que eu já escutei na vida. Trabalhe a empatia em você, comece não julgando uma mãe. 🙏🏻 #maternidade #saúdemental

Desde os últimos meses da #gravidez até os primeiros meses de vida da criança, aumenta no organismo masculino a produção de #ocitocina, popularmente conhecido como #hormônio do amor, que é liberado, por exemplo, em situações de afeto e que ajuda a fortalecer o vínculo com o #bebê. A #paternidade também traz mudanças no #cérebro relacionadas ao desenvolvimento de novas conexões neurais ligadas à capacidade de cuidar e criar de uma #criança. Cuidar do seu bebê reconfigura o cérebro do #pai, que pode mostrar os mesmos padrões de engajamento cognitivo e emocional da #mãe. 🤷♂ Mudanças hormonais Estudos da Universidade de Princeton, em animais e seres humanos mostram que os novos pais experimentam um aumento dos níveis de hormônios como #estrogênio, ocitocina, #prolactina, que, conhecidamente, aumentam na futura mãe. Outra mudança significativa para os homens diz respeito a... 😬 barriga! Um estudo da Universidade de Northwestern, EUA, chegou a esta conclusão após acompanhar mais de 10 MIL HOMENS da adolescência até a idade adulta. O objetivo da pesquisa era avaliar como a paternidade afeta o Índice de Massa Corporal (IMC). Os homens foram divididos em três categorias: • Não-pai • Pai residente (que mora junto com o filho) • Pai não residente. Os pesquisadores cruzaram as informações obtidas e a categoria na qual os homens estavam para fazer as relações dos dados. Um homem de 1,82 metros que mora com o filho ganhou 2 quilos após se tornar pai. O pai com a mesma altura, mas que não vive com o filho, ganhou cerca de 1,5 quilo desde o nascimento da criança. O resultado foi um aumento médio de 2,6% no índice de massa corporal (IMC) de pais residentes e um aumento de 2% no #IMC de pais não residentes. Ao contrário dos pais, os homens sem #filhos perderam 650 gramas. Os pais podem passar a ter menos tempo para cuidarem de si mesmos e as chances dos hábitos alimentares mudarem também são grandes, o que aumenta os riscos de ganho de peso. #Marque o Papai

Quando o offline vence o online!! Hoje mais cedo fui impactado por um post aqui na rede sobre a quantidade de crianças obesas no Brasil. Esse assunto teria tudo para estar em outros canais fora do Linkedin, pois na teoria não se trata de carreira, trabalho, etc. Mas, na prática não é bem assim. Minha intenção não é trazer dados técnicos, números, etc. Para quem quiser, coloco uns links no final do texto. Mas ligar um alerta vermelho, pois se nossos filhos estão ficando mais obesos a culpa é nossa. Alguém já assistiu aquele program Quilos Mortais? Se não, vale ver pelo menos uma vez. Fica muito claro que nossa cabeça comanda e ela pode nos levar para o céu ou o inferno. O que fazemos ou falamos para nossos filhos ficam em suas mentes e isso vai impactar suas vidas. Mais do que achamos. Infelizmente acontece muito de tratar todos bem no trabalho e quando chegamos em casa descontamos o stress ou algum desgosto nas pessoas que amamos. Uma outra ocorrência frequente, estamos cansados e ao chegar em casa, terceirizamos nossos filhos às telas. Tudo isso, acaba distanciando as relações, nos deixando alheios ao que nossos filhos fazem e comem. Afinal, é mais fácil passar no Mequi do que fazer uma refeição saudável e brincar com as crianças, né? (até porque nesse momento já estaremos cansados do dia, loucos para desmaiar no sofá e etc.) E no sabadão pela manhã? Bora pro parque brincar com a molecada ou melhor dar um tablet pra eles e dormir até mais tarde? São todas escolhas nossas que impactam no que nossos filhos serão. As escolhas dos meus pais me impactaram no que sou hoje. E eu fui sobrepeso até meus 14 anos, mesmo sendo praticante de esportes. Obviamente que na adolescência pude escolher manter ou mudar. Mas enquanto eu era criança não havia esse discernimento. Atualmente, tento focar em tomar as melhores decisões para minhas filhas serem melhores do que eu. Nem sempre funciona, mas se a balança for majoritariamente positiva, tudo bem. Ninguém é perfeito. Por fim, uma reflexão: mesmo chegando morto do trabalho ou de alguma atividade, gastar aqueles 10% de bateria que restam com seus filhos vai ser regenerador. Apenas um sorriso que eles dêem ou guardem desse momento na lembrança, vai trazer sua energia de volta em instantes. Uma frase que tenho visto muito: As únicas pessoas que se lembrarão que trabalhou até tarde serão seus filhos. Tenham um Work/Life balance. Não deixem de brincar!! Brincar de verdade, longe das telas, longe da realidade artificial e perto da realidade. https://lnkd.in/eeJ3Bx-H. https://lnkd.in/ex5zaUVQ #brincar #play #kids #obesity #obesidade #peso #weight #lifebalance #worklife #mindset #mind #health

O setembro amarelo começou nos EUA, quando um estudante de 17 anos chamado Mike Emme cometeu sui&id*o, em 1994. O jovem era conhecido por suas habilidades com mecânica. A cor amarela foi escolhida em homenagem ao Mustang 68 restaurado e pintado de amarelo por Emme. No dia do velório, foi feita uma cesta com cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles tinha a mensagem "Se você precisar, peça ajuda". No Brasil, a campanha começou em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com um estudo da Fiocruz de 2024, a taxa de sui&id*o entre jovens cresceu 6% ao ano no Brasil entre os anos de 2011 e 2022. O número foi maior que na população em geral, cuja taxa de sui&id*o teve crescimento médio de 3,7% ao ano. Apesar da redução de 36% no número de sui&id*o em escala global, as Américas fizeram o caminho inverso. No período entre os anos 2000 e 2019, a região teve aumento de 17% nos casos. Nesse período, o número de casos no Brasil subiu 43%. É essencial que as empresas criem uma cultura de Saúde Mental, viabilizando a realização de rodas de conversas sobre temas diversos e promovendo o acolhimento das pessoas que sofrem com pensamento suicidas, reforçando o fato de que elas não estão sozinhas. A RHMED abraça esta causa. Abrace você também! #setembroamarelo #saudemental #rhmed