O que a não premiação de Vini Jr. pode nos ensinar sobre reconhecimento na carreira
Versão palestrinha para boi dormir :
Vini Jr. é um craque, disso ninguém duvida. Ele é aquele profissional que faz coisas incríveis, que empolga e cativa, mas parece ter deixado de lado um detalhe importante para alcançar o reconhecimento máximo: entender os critérios pelos quais é avaliado. A Bola de Ouro, por exemplo, leva em conta três fatores principais:
• Performance
• Contribuição para conquistas coletivas
• Fair play
E aqui está o ponto delicado: Vini é visto como alguém provocador, e isso talvez tenha comprometido sua avaliação no critério de fair play. É como um profissional brilhante que se destaca pelo que faz, mas não se adapta à cultura da empresa. Imagine um lugar que preza pela agilidade, mas ele prefere uma abordagem mais atenciosa, cuidadosa. Ele é ótimo no que faz, mas não segue exatamente o que é esperado, e isso faz diferença.
Por isso, é fundamental você entender os critérios de avaliação e a cultura da empresa. Isso te dará vários créditos nos momentos de promoção
Versão sem palestrinha:
Sabe o que muda na sua vida o fato de o Vini Jr. não ter ganho? Nada! Mas, em casos de grande repercussão como esse, estampa, para quem ainda não entendeu, que o mundo não é todo colorido, e nesse caso, a explicação é triste: racismo! Querem calar alguém que luta c,ontra o sistema.
“Ah, isso é mimimi do Vini! Ele é um chorão” — diz quem quer pedir demissão na primeira bronca que leva do chefe ou do cliente.
“Ah, mas ele provoca demais.” E o goleiro Dibu, que foi eleito o melhor do mundo, não provoca? Cristiano Ronaldo nunca provocou? A diferença é que, quando se trata de alguém branco, chamam de “personalidade”; quando é um negro, chamam de “provocação”.
Precisa ter muita força. Pode ser que Vini nunca receba o reconhecimento que merece, pode ser que sofra a carreira inteira, pode ser que nunca mais ganhe nada. E isso vale a pena? Vale a pena lutar por algo que talvez só beneficie as próximas gerações? A resposta é sim: vale. Porque são essas lutas que deixam marcas, que abrem caminhos para quem vem depois. Nem todos conseguem ou escolhem essa jornada — e tudo bem. Mas aqueles que conseguem, inspiram.
E você, o que achou de tudo isso?
