Ponta da Madeira: Um gigante da logística brasileira O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, operado pela Vale, consolidou-se como líder na movimentação de cargas no Brasil em 2023, um marco que se mantém há dez anos consecutivos. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o terminal embarcou 166,33 milhões de toneladas de minério de ferro em 2023, representando 12,8% de toda a carga movimentada no país. O diretor operacional Walter Pinheiro atribui esse sucesso a investimentos contínuos em formação de pessoal, segurança, controle ambiental e tecnologia. O complexo portuário ocupa cerca de 1,8 mil hectares e possui infraestrutura robusta, com três píeres que atendem até cinco navios simultaneamente, além de oito viradores de vagão e 16 pátios de estocagem. As condições geográficas de São Luís (MA) e a significativa variação de maré de 7 metros favorecem a eficiência das operações portuárias. Além do minério de ferro, o terminal movimenta manganês e pelotas. As operações da Vale no Maranhão também incluem a Estrada de Ferro Carajás, essencial para o transporte de minério, soja, diesel e outros produtos. Essa infraestrutura impulsiona a logística local e destaca o estado como um importante centro de infraestrutura no Brasil. As operações da Vale no Maranhão geram significativos benefícios econômicos e sociais, incluindo a criação de empregos diretos e indiretos e a geração de receita tributária para o município e o estado. No primeiro trimestre de 2024, as compras locais da mineradora totalizaram R$ 903 milhões, reforçando o impacto positivo na economia local. #logística #infraestrutura #mineraçãodeferro #Vale #PontaDaMadeira #Maranhão #economia #empregos #transporte #femto #femtomining
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Ferrogrão: Um Caminho para o Futuro da Logística Brasileira. A Ferrogrão é uma das mais ambiciosas iniciativas do governo federal para transformar a logística do transporte de grãos no Brasil. Desde que começou a ser desenvolvida, em 2016, a proposta é simples, mas poderosa: construir uma ferrovia que conecte Sinop, em Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, no Pará. O projeto é a espinha dorsal de uma estratégia de expansão logística conhecida como Arco Norte. Mas por que isso é tão relevante? A resposta está nos números. Hoje, Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil, mas boa parte dessa produção ainda depende de estradas para chegar aos portos do Sudeste. Com a Ferrogrão, a expectativa é que se abra um novo corredor logístico, permitindo que os grãos sigam diretamente para os portos do Norte, encurtando distâncias e reduzindo custos. Com mais de 900 km de extensão previstos, a Ferrogrão será uma alternativa crucial ao transporte rodoviário, que, além de ser mais caro, também é mais impactante para o meio ambiente. Por isso, a construção da ferrovia também é vista como uma forma de preservar o bioma amazônico, reduzindo a necessidade de novas rodovias. Embora o projeto tenha enfrentado obstáculos legais e ambientais — especialmente devido à questão do Parque Nacional do Jamanxim — ele continua a ser uma promessa de transformação para o agronegócio do Mato Grosso. Quando concluída, a Ferrogrão não só vai melhorar a eficiência logística, como também vai posicionar o Brasil como um competidor ainda mais forte no mercado internacional de grãos. #ferroviamt #ferrograo #logistica #trem #matogrosso
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A implantação da ferrogrão é fundamental para o desenvolvimento da logística no estado de Mato Grosso, assim como para o fortalecimento do agronegócio brasileiro. O projeto da ferrovia oferece uma solução estratégica para o escoamento eficiente de grãos e outras mercadorias, especialmente em direção aos portos do Arco Norte. A ferrovia reduzirá significativamente os custos de transporte e a pressão sobre as rodovias, como a BR-163, ao mesmo tempo em que permitirá que os produtos mato-grossenses cheguem mais rapidamente aos mercados internacionais, tornando-os mais competitivos.
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No primeiro semestre de 2024, o Porto Pecém alcançou um marco significativo ao registrar um crescimento de 11,3% na movimentação de cargas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse avanço foi impulsionado principalmente pela exportação de minério de ferro e pela implementação de estratégias inovadoras. Durante os primeiros seis meses do ano, foram movimentadas quase 9 milhões de toneladas, superando as 8,08 milhões de toneladas registradas em 2023. Esse crescimento notável é o segundo melhor resultado histórico para o período. Segundo Hugo Figueiredo, presidente do Complexo do Pecém, novos contratos na área de mineração, especialmente para a exportação de minério de ferro, foram fundamentais para esse desempenho. Além disso, a introdução de uma nova linha de contêineres na cabotagem aumentou a eficiência e sustentabilidade das operações, contribuindo para um aumento de 16% na movimentação de contêineres, totalizando 235.186 TEUs. O Porto do Pecém também se destacou no apoio ao avanço das energias renováveis no Ceará e regiões vizinhas, com um aumento na importação de painéis solares e na movimentação de pás eólicas. Este crescimento reforça o papel do terminal como um ponto focal para o desenvolvimento sustentável do estado. Porto do Pecém Cresce 11,3% A navegação de cabotagem cresceu 9%, com 5,8 milhões de toneladas movimentadas, enquanto a navegação de longo curso registrou um aumento de 16%, movimentando 3,19 milhões de toneladas. Para André Magalhães, diretor comercial do Complexo do Pecém, esses resultados refletem o compromisso com a inovação e o desenvolvimento econômico do Ceará. O Porto do Pecém segue como um hub portuário vital, conectando-se por várias linhas de cabotagem e longo curso, e mostrando-se crucial para a logística e economia da região. #MinérioDeFerro #PortoDoPecém #CrescimentoEconômico #LogísticaPortuária #Cabotagem #Exportação #femto #femtomining
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🚤 Complexo Portuário do Maranhão O Complexo Portuário do Maranhão está situado na Baía de São Marcos e é composto por três principais instalações portuárias: 📌 Porto do Itaqui: Um porto público multipropósito, administrado pela Emap-Empresa Maranhense de Administração Portuária; 📌 Terminal Marítimo de Ponta da Madeira: Um terminal privado da mineradora Vale, focado na exportação de minério de ferro; 📌 Terminal da ALUMAR: Especializado na exportação de alumina e alumínio. Desenvolvimento Futuro Nos próximos anos, o complexo portuário deve se expandir com a inauguração do Porto São Luís e do Terminal Portuário de Alcântara, aumentando ainda mais sua competitividade no cenário nacional. O Complexo Portuário do Maranhão destaca-se pela sua capacidade logística e estratégica, tornando-se um ponto chave para o escoamento da produção agrícola e mineral do Brasil. Os portos Ponta da Madeira, ALUMAR e Porto do Itaqui têm sido protagonistas de um crescimento em movimentação de cargas, registrado recordes sucessivos, impulsionados principalmente pelo agronegócio, com destaque ao Porto do Itaqui, com vocação graneleira. A região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), juntamente com o Pará, tem apresentado um crescimento exponencial na produção de grãos. Essas áreas são grandes produtoras de grãos, como soja e milho, da qual a demanda externa aumenta a cada ano, especialmente para mercados como China e Europa, que exige uma infraestrutura portuária eficiente para escoar essa produção para o mercado externo dentro do prazo. Apesar dos enormes desafios, a infraestrutura rodoviária e ferroviária também tem avançado, otimizando o transporte dessas mercadorias até os portos, o que torna o Maranhão ainda mais competitivo no cenário logístico nacional. Por✍️: Wagner Matos | Via🗞️: Imirante.com | Link🔗: https://lnkd.in/dH5TiEGH
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Desde sua inauguração em 1985, a Estrada de Ferro Carajás (EFC) tem sido um elo vital para o transporte de cargas no Brasil. Sob concessão da Vale, em parceria com o Governo Federal, a ferrovia é operada pela VLI através do Direito de Passagem. Com seus 892 km de extensão, a EFC liga o coração do Pará e Maranhão ao Porto de São Luís, formando um corredor estratégico para o escoamento de grãos e minerais, principalmente o minério de ferro. Ao se integrar com a Ferrovia Norte-Sul, ela forma o Corredor Centro-Norte, ampliando a rede de transporte ferroviário no Brasil e facilitando a exportação de produtos. A EFC transporta uma vasta gama de produtos, como principal produto o minério de ferro. Este corredor de exportação é crucial para conectar as regiões produtoras do Brasil aos mercados globais, permitindo um fluxo eficiente de mercadorias e impulsionando o desenvolvimento econômico. Com 300 locomotivas e 24 mil vagões, a ferrovia movimentou impressionantes 7 bilhões de TKU (tonelada por quilômetro útil) em 2021, demonstrando sua capacidade e eficiência como uma das principais artérias logísticas do país. A infraestrutura robusta da EFC, que inclui o Terminal Ponta da Madeira (TPM), possibilita operações de transporte altamente eficientes, ligando as principais cidades como Marabá (PA), Açailândia (MA) e São Luís (MA). Além disso, a ferrovia desempenha um papel essencial no transporte de combustíveis, fertilizantes, celulose, manganês, e outros produtos industriais, reforçando sua importância no desenvolvimento sustentável e na logística nacional. Leia a matéria completa aqui: https://lnkd.in/dqZNGfbm #logísticaferroviária #desenvolvimentoeconômico #infraestruturabrasileira
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VISITA TÉCNICA AO MEGAPORTO DE CHANCAY NO PERU Estivemos visitando as obras de construção do Megaporto de Chancay, no litoral peruano, na ocasião, mantivemos reuniões com os diretores da Mineradora Peruana Volcan, detentora de 40% do porto em sociedade com a gigante chinesa Cosco Shipping que detém a outra quota com participação de 60% desse megaprojeto. Trata-se de um projeto privado que pagará taxas pelo uso das águas do porto ao governo peruano. Diretores da companhia que está construindo o complexo explicaram que na primeira fase, prevista para ficar pronta agora, no fim de 2024, terá um cais com mais de 6 km, com capacidade de 4 berços para carga a granel e 11 para contêineres. O investimento é de cerca de US$ 3,6 bilhões (R$ 17,8 bilhões). O projeto oportunizará rotas diretas para a Ásia, a China em particular, reduzindo entre 10, 15 e até 20 dias, as rotas de navegação entre América do Sul e Ásia, o que hoje se faz” em 35, 40 e até 60 dias. Esse Importante HUB de conexão oportunizará a redução dos custos de transporte de e para o Peru, Chile, Colômbia, Equador , Argentina e Brasil, que não precisarão mais utilizar escalas nos portos do México e Estados Unidos para escoar seu comércio com a Ásia pelo Pacifico. O que mais nos chamou atenção foi presenciarmos o funcionamento de um porto totalmente elétrico, o chamado “Smart Porto”, com a implementação de veículos autônomos, fazendo esse porto consumir 40% menos energia do que portos similares. Além disso, 100% das cargas destinadas à exportação serão escaneada por equipamentos fornecidos pela Alfândega dos EUA, trazendo segurança aos embarques expedidos por essa alfandega. Com uma profundidade de 17,8 metros, Chancay acomodará os maiores navios do mundo. Seguimos nos conectando com as transformações que impulsionarão nosso crescimento.
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A Ferrogrão, planejada para ser uma das principais ferrovias do Brasil, tem um grande potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico local de várias maneiras: ▪ Redução de custos logísticos: A Ferrogrão facilitará o transporte de grãos do Centro-Oeste ao porto de Miritituba (PA), reduzindo o custo de frete e aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. ️ ▪ Investimentos: A nova infraestrutura tem potencial de atrair empresas de logística e armazenamento, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico local. ▪ Geração de empregos: A construção e operação da ferrovia devem criar milhares de empregos diretos e indiretos, estimulando a economia regional. ▪ Estímulo ao desenvolvimento regional: A ferrovia conectará áreas remotas a grandes mercados, favorecendo o crescimento de pequenas e médias empresas locais. ▪ Sustentabilidade: A Ferrogrão reduzirá as emissões de CO2 e o desgaste das estradas, promovendo um transporte mais sustentável. ▪ Fortalecimento do Agronegócio: Facilitará o escoamento de safras, aumentando a produtividade e a área cultivada, fortalecendo o agronegócio brasileiro. ▪ Integração Nacional e Internacional: Contribuirá para a integração dos modais de transporte, melhorando a conexão do Brasil com o comércio internacional. A Ferrogrão representa uma oportunidade significativa de desenvolvimento econômico para as regiões por onde passará, promovendo a competitividade e sustentabilidade do Brasil no mercado global. Você concorda que a ferrovia pode se tornar um marco no avanço da infraestrutura de transporte do país, com impactos positivos em diversos setores da economia local? Deixe seu comentário. #NTExpo #NTExpo2025 #Logística #TransporteFerroviário
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PAINEL ESTATÍSTICO AQUAVIÁRIO | ❗ Atualizamos o nosso Painel Estatístico Aquaviário! Confira os resultados de novembro de 2024! No mês, foram movimentadas 5,7 milhões de toneladas de cargas gerais, registrando crescimento de 21,57% em comparação com o mesmo período de 2023. A movimentação das cargas conteinerizadas também foi destaque com 11,63 milhões de toneladas e aumento de 5,93%. 📦 Ainda segundo os dados, as mercadorias que apresentaram as maiores evoluções percentuais em movimentação foram: ◼️ Coque de Petróleo: 0,7 milhão de toneladas (↑ 80,94%) ◼️ Carvão Mineral: 1,7 milhão de toneladas (↑ 32,22%) ◼️ Pasta de Celulose: 2,01 milhões de toneladas (↑ 26,65%) 🚢 As instalações portuárias públicas movimentaram 34,6 milhões de toneladas, registrando uma queda de 8,35% em relação a novembro de 2023. Entre os portos organizados com as maiores evoluções percentuais, destaque para: ◼️ Porto de Santarém (PA): 0,9 milhão de toneladas (↑ 97,41%) ⛴ Os Terminais de Uso Privado (TUPs) registraram 66 milhões de toneladas movimentadas, o que representou um recuo de 3,47%. No ranking dos TUPs com as maiores evoluções percentuais, destaque para: ◼️ Terminal Marítimo Ponta Ubu (ES): 1,13 milhão de toneladas (↑ 70,96%) Os resultados também mostraram que os portos brasileiros movimentaram 100,6 milhões de toneladas no penúltimo mês de 2024. O número representa um decréscimo de 5,21% em comparação com novembro de 2023. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, o aumento na movimentação foi de 1,77% com 1,21 bilhão de toneladas movimentadas. 🤳 Confira a matéria completa no nosso portal: encurtador.com.br/WlXYQ Ministério de Portos e Aeroportos Companhia Docas do Pará Samarco #ANTAQ #PainelEstatísticoAquaviário #setoraquaviário #transporte #mercadorias #infraestrutura
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Matéria muito interessante e que vale a pena a leitura. As bases de mina, ferrovia e porto integrados vieram da década de 1960 e são válidas até hoje. Porto de Tubarão, um porto de águas profundas no Brasil. #paratransformarjuntos https://lnkd.in/dEznQ9aw
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VOCÊ CONHECE O PROJETO DA NOVA FERROESTE? Venha conhecer em nosso WEBINAR LINK DE ACESSO: https://lnkd.in/dSQzTDYi SAVE THE DATE 2º WEBINAR INFRANEWS Data: 17 de Maio de 2024 Horário: às 15h (horário de Brasília) 2º Webinar Infranews Tema: FPROJETOS FERROVIÁRIOS NOVA FERROESTE (Informação recebida do governo do estado do Paraná) NOVA FERROESTE O projeto da Nova Ferroeste surgiu a partir da sinergia logística entre o Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. A conexão desses três estados por trilhos vai permitir a redução do custo logístico em cerca de 28% e garantir o trânsito de mercadorias para consumo interno, e principalmente, para exportação. Ao todo serão 1.567 km de trilhos que vão passar por 66 municípios. A linha principal vai conectar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. Estão previstos ainda dois ramais: um deles liga Cascavel a Foz do Iguaçu, permitindo a captação de carga da Argentina e Paraguai e o outro entre Cascavel e Chapecó, um dos maiores redutos da produção de proteína animal do país. Em quase todas as cidades ao longo da estrada ferro, o traçado desvia os centros urbanos e passa distante das áreas em desenvolvimento. A intenção é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores, com sede em São Paulo. A empresa ou consórcio que vencer a concorrência será responsável pelas obras e poderá explorar a ferrovia por 99 anos (renováveis). O edital tem como cláusula obrigatória o início da operação entre Cascavel e Paranaguá sete anos após a assinatura do contrato. O valor a ser investido neste trecho da ferrovia é estimado em R$ 11,5 BI (sem material rodante). A ordem de execução das ligações com o Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Foz do Iguaçu será definida pelo empreendedor, o orçamento atual é de R$ 21,3 BI. Governo Paraná
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