Publicação de Fernando Marques

Hoje não vim no Linkedin falar da Volante, nem de gestão, nem de marketing. Eu vim falar de Padel e como ele salvou minha vida. Pra quem não é do Rio Grande do Sul, Padel é um esporte de raquetes (como tênis, beach tennis e etc) que se joga em dupla, dentro de uma quadra de vidro (mas não é squash). Muito praticado aqui no sul do estado, no Uruguai, na Argentina e principalmente na Espanha. Vale salientar que eu nunca fui atleta. Eu joguei vôlei quando criança mas nunca fui do grupo que pratica todos os esportes e vence tudo que compete, sabe? Bem pelo contrário. Eu já perdi jogo de futsal de 32 x 2 em olimpíadas da escola. Juro. A coisa toda é que eu aprendi a perder nos esportes, mais do que a ganhar. E aprendi cedo que nisso eu não era boa. Aprendi cedo que aquilo não era pra mim e que eu devia fazer outras coisas. Tudo certo, eu me senti boa em vários outros desafios que escolhi viver. Este fim de semana eu joguei o meu primeiro torneio em uma categoria que aqui chamamos de C (pra deixar explicado: F é iniciante, A é a dos experientes). Isso significa que em dois anos e meio eu evoluí 3 categorias. Era uma competição muito difícil e eu me saí muito bem. - eu já chorei indo competir; - eu já chorei saindo da quadra; - eu já vomitei de nervosa antes do jogo começar; - eu já tive apagão e não consegui passar a bola pro outro lado; - eu já desisti de jogar torneio por medo; A coisa toda é que realmente acreditava que isso não era pra mim, só que eu queria muito ser boa porque eu amo muito jogar. Este fim de semana eu me desafiei muito e joguei como nunca. E mesmo tendo um longo caminho pra percorrer neste esporte, eu escrevo emocionada que eu entendi, de verdade, que a gente precisa fugir destas verdades pré-estabelecidas nas nossas cabeças. Destas pré-definições que nos impedem de andar pra onde queremos na vida adulta. Eu aprendo no Padel todos os dias coisas que eu trago pro trabalho mas principalmente pra minha vida: - que tem dias que a gente perde mesmo jogando bem; - tem dias que o jogo tá pra nós e o universo faz de tudo pra gente ganhar; - que pra ser bom, tem que ser ruim primeiro; - que demora até a gente ficar bom; - que sempre dá pra ficar melhor; - que nosso pior inimigo é a nossa cabeça; - que quem é honesto na quadra, é honesto na vida; E tantas outras. Eu escolhi uma foto de dupla porque o esporte é esse. E porque meus maiores aprendizados neste esporte foram: - dupla serve pra colocar a gente pra cima; - é mais fácil ganhar se treinamos juntos; - de algoz na vida, já basta a nossa própria cabeça.

4 lições que aprendi jogando padel no ambiente corporativo: 1. Colaboração é fundamental: Assim como no padel, onde a vitória depende de uma comunicação eficaz e de uma parceria sólida, nas empresas é o trabalho de equipa que conduz ao sucesso. 2. Resiliência e capacidade de adaptação: No jogo, as condições podem mudar rapidamente devido às estratégias dos adversários ou até às condições físicas. No mundo corporativo, isso traduz-se em adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado ou às necessidades dos clientes, mantendo sempre a calma e o foco nos objetivos. 3. Planeamento e execução: No padel, ter uma estratégia de jogo é importante, mas saber executá-la é ainda mais importante. Nas empresas, grandes ideias só se tornam grandes resultados quando acompanhadas de uma execução precisa e de uma boa gestão. Cada tarefa exige prática e dedicação para alcançar os melhores resultados. 4. Humildade e resiliência: O desporto ensina-nos a lidar com o fracasso e a celebrar as vitórias com humildade. Nas empresas, saber aprender com os erros e continuar a evoluir, bem como reconhecer o esforço da equipa em cada conquista, é o que diferencia um verdadeiro líder.

O Pentatlo moderno é um esporte que combina esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro. No ge.globo.com, preparei um guia explicando cada uma das provas, suas regras e mais. 👇 https://lnkd.in/gUKJ8i9j

Será possível uma final olímpica na natação pura portuguesa? A natação pura portuguesa irá ser representada por 5 atletas nos Jogos Olímpicos Paris 2024 que começam dentro de cerca de duas semanas e muito se tem falado sobre se será possível atingir uma final olímpica na natação. Olhando para a entrylist divulgada há poucos dias é possível verificar que este acontecimento é complicado, mas possível, ora analisemos os dados na imagem. Analisando os dois atletas com melhores hipóteses de alcançar o desejado feito e começando pelo Diogo Ribeiro, verificamos que se encontra no 26º lugar da entrylist nos 50L, sendo pouco expectável que consiga atingir as meias finais e final nesta prova, no entanto, o cenário é mais positivo quer nos 100L, como nos 100M, onde um lugar nas meias finais parece ao alcance, caso demonstre estar na forma ideal. Já a final olímpica nestas duas competições, avizinha-se como uma tarefa complicada, mas não impossível, partindo do pressuposto que o Diogo estará no seu pico de forma, sendo de acreditar que poderá melhorar as 3 décimas que o separam do atleta com 8º tempo de inscrição nas duas competições. Já a Camila Rebelo nos 200C, aparece inscrita com o 15º tempo de inscrição, sendo mais um caso em que a meia final parece estar ao alcance e ser um objetivo credível, no entanto, a necessidade de melhorar 8 décimas para atingir o tempo da 8ª inscrita, parece ser uma tarefa complicado, mas novamente, não impossível. Resumidamente, considero que colocar como fasquia 2 a 3 meias finais parece um objeto bastante credível, não sendo de descartar a possibilidade de atingir uma final olímpica por algum dos dois atletas mencionados. Aproveitar para desejar boa sorte a todos os atletas e staff envolvido nesta competição, quer na natação pura, águas abertas, como todas as outras modalidades.

GOTAS OLÍMPICAS: QUANDO A CONTA NÃO FECHA. O Troféu José Finkel de Natação, que está sendo realizado em Florianópolis, é uma seletiva para o Campeonato Mundial de Natação de Piscina Curta, de 10 a 15 de dezembro de 2024, em Budapeste. Sem entrar no mérito da data atual do Finkel, há outra questão relevante que não está sendo tratada de forma adequada. Os principais nadadores são patrocinados pelos seus clubes, com um auxílio mensal, além de outras possíveis vantagens. Os próximos compromissos relevantes desses nadadores, após o Finkel, estão agendados para os Campeonatos Brasileiros de Juniores e Seniores entre 10 e 14 de dezembro. Isso quer dizer que, com as datas conflitantes, problemas sérios poderão surgir: 1- Os clubes competirão os Campeonatos Brasileiros sem seus principais nadadores, que estarão representando o Brasil em Budapeste. 2- Diminuição do nível técnico da competição. 3- Os clubes arcarão com as despesas mensais desses nadadores ausentes dos Campeonatos Brasileiros até o final de 2024 (4 meses), sem que eles os representem mais em eventos nacionais em 2024. 4- A visibilidade da natação, após os resultados de Paris, está em baixa. 5- Campeonatos sem a presença dos principais nadadores, diminui ainda mais (se é possível), essa visibilidade. 6- O conflito de datas entre o Mundial de Curta e os Campeonatos Brasileiros acaba de vez com qualquer possibilidade de visibilidade e comunicação para os clubes investidores. Essa conta, que não fecha, vai cair sobre os gestores dos departamentos.

Oi GOTAS OLÍMPICAS: A FORMA MAIS INTELIGENTE DE PRODUZIR. A seleção brasileira de natação para Paris está convocada. Entre esses diferenciados (0,0001% dos 13000 atletas registrados), existem os diferentes. É o caso de Mafe Costa. Ela é a nadadora brasileira convocada que mais evoluiu física, psicológica e tecnicamente. A essência da natação competitiva é o tempo. Mafe lidou bem com isso: evolução progressiva, no tempo certo. 200m nado livre: 2021 (2,02,10); 2022 (2,02,17); 2023 (1,57,76) e 2024 (1,57,36). 400m nado livre: 2021 (4,18,75); 2022 (4,17,53); 2023 (4,06,68) e 2024 (4,02,86). Saiu do 13º lugar nos 200m livre e 9º nos 400m livre em 2021 no Ranking Brasileiro de 2021, para liderar em ambas as provas em 2024, com recorde sul-americano. Mafe não participou do Mundial de 2022 (Budapeste), ficou em 20º nos 200m nado livre em 2023 (1,58,67) e 12º nos 400m nado livre (4,08,67) em 2023 (Fukuoka); 5º nos 200m nado livre (1,56,85) e 4º nos 400m nado livre em 2024 (Doha). Com 21 anos, ela está em 14º lugar nos 200m nado livre e em 7º lugar nos 400m nado livre no Ranking Mundial de 2024. Evoluiu, ganhou experiência, confiança, mudou a estratégia, ficou mais forte, mais eficiente, ganhou força mental para enfrentar o grande desafio de sua carreira esportiva, até agora: Jogos Olímpicos de 2024. Tudo isso com o alicerce de um programa consistente de trabalho, do Prof. Fernando Possenti, que também é responsável pelos resultados de Gabi Roncatto (8º lugar, 400m livre, no Ranking Mundial de 2024) e Beatriz Dizotti (10º lugar, 1500m livre, no Ranking Mundial de 2023). Na vida, sempre haverá circunstâncias que não serão como gostaríamos. Os desafios virão, mesmo aqueles que estão fora do seu controle. A capacidade em superar esses desafios será, realmente, o que vai determinar o resultado. Em gestão, utilizar fórmulas de avaliação de resultados e providenciar as melhores condições a quem merece é a forma mais inteligente de produzir. #natacao #brasil #producao #inteligencia

GOTAS OLÍMPICAS: NADADOR DE ALTO NÍVEL – A PIRÂMIDE - PARTE 2. Continuando o tema do alto nível na natação sobre: “quando se considera um nadador de alto nível? ” A progressão, na minha ótica, está dividida em 7 fases: Fase I- nadadores de 8 a 12 anos que participam das competições municipais e estaduais. Fase II – nadadores que participam das competições estaduais. Fase III – nadadores que participam das competições regionais. Fase IV- nadadores que participam dos Campeonatos Brasileiros. Fase V – ELITE NACIONAL – nadadores que se classifiquem entre os 16 primeiros do Campeonatos Brasileiros Absolutos. Fase VI – ALTO NÍVEL INTERNACIONAL – nadadores que se classifiquem a partir do 200º lugar no Ranking Mundial. Fase VII- ELITE INTERNACIONAL – nadadores que se classifiquem entre os 10 primeiros do Ranking Mundial. Lembrando que o processo é sempre melhor que o resultado. Não é onde está o nadador. Mas, para onde vai. A avaliação é viva e feita a cada ano. Muitos entram no alto nível, mas não conseguem se manter. A progressão pode estar mais relacionada com o desejo de ser o melhor, com o comprometimento e estar dentro de um bom programa do que com a habilidade. Lesões, fatores emocionais e acontecimentos diversos da vida podem influenciar na classificação e a vida do nadador. Os recordistas mundiais, campeões mundiais e olímpicos estão em um patamar especial. #natacao #AltoNivel #processo #progresso

O Pedro Clérigo sugere para este fim de semana... Olá, o meu nome é Pedro Clérigo e sou consultor 2easyFuture. Aceitei o desafio de equipa «Sugestão para o fim de semana 2easyFuture». Depois de belas e variadas sugestões, literárias, musicais e de gayming chegou a vez do desporto através da modalidade de raqueta da moda, o Padel. Há sensivelmente dois anos sou praticante de Padel, modalidade que tem apaixonado muitos praticantes pela diversão logo no primeiro encontro, independentemente da condição física, idade e género do atleta. Quem joga quer repetir. Arrisco afirmar que o Padel é a modalidade com maior crescimento de praticantes adultos a nível nacional. A componente social também é muito forte, o que faz de cada encontro de Padel um momento de partilha de famílias, amigos e colegas de trabalho. Vai uma partida?

Atualizacao do quadro de medalhas do Brasil com uma opinião construtiva: SKATE🎿 • 1 Bronze com Raissa Leal; - Opinião: o skate está nos jogos olímpicos apenas em duas edições, mas quantos parques próprio para a prática de skate, existem na sua cidade? Além de servir como uma forma de lazer, serve para os futuros atletas se inspirarem a realizar manobras que dentro da cidade seriam bem mais difíceis; JUDÔ:🥋 • 1 Bronze por equipes; • 1 prata com William Lima; • 1 ouro com Beatriz Souza; - Opinião: precisamos mudar a mentalidade de que praticar judô é só para quem tem condições financeiras e ter mais incentivos da administração pública para fomento dos esportes de combatividade, como judô, karate, taekwondo entre outros. A maior parte dos atletas medalhistas são aqueles que não tinham condições e sempre batalharam fora do tatame para treinar, disputar e vencer suas competições; GINASTICA ARTISTICA:🤸🏽♀️ • 1 Bronze por equipes; • 1 prata no salto com Rebeca Andrade; • 1 ouro no solo também com Rebeca Andrade; - Opinião: espaços para treinamento de ginástica deveriam estar junto com os espaços para atletismo, pois os esforços necessários para ambos os esportes são parecidos. Claro que os movimentos e técnicas são diferentes, mas se unirmos o atletismo que tem maior número de atletas e modalidade, com a ginástica que mostrou que tem inúmeros talentos para serem descobertos, seria úma ótima opção; SURF:🏂 • 1 Bronze com Gabriel Medina; • 1 prata com Tatiana Weston Webb; - Opinião: existem muitas cidades litorâneas onde os surfistas é que pegam sua prancha, vão até onde as ondas quebram e se divertem. Mas por que não fomentar isso em todas as cidades que tem mar e, das que não tem, organizar espaços fechados próximo a rios para que a pessoa possa ter possibilidade de treinar e competir em cidades litorâneas? A administração pública pode custear transporte, hospedagem e material necessário. Quantas possibilidades seriam abertas para vários futuros atletas? #esporte #olimpíadas #skate #judo #ginastica #surf