O Perse e a transversalidade dos eventos
O único programa criado pelo governo federal durante a pandemia para um setor específico. Um merecido acerto em cheio para as tão impactadas empresas do setor buscarem sobrevida com o refinanciamento de dívidas e a isenção de impostos federais
Fernanda Leão e Renata Naoum, da Petite Eventos, misturaram o clássico e o rústico: elementos de palha, taças de vidro transparente e pratos azuis com detalhes em dourado - (crédito: Fotos: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
postado em 27/01/2024 06:00
ENID CÂMARA, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil)
Eu poderia apostar que você, talvez, não saiba ao certo em quantos eventos corporativos esteve presente. Difícil lembrar de todos, não? Eu entendo, mas o fato é que, todo ano, a gente encontra um tempo para estar em algum evento corporativo. Os eventos simplesmente fazem parte da nossa agenda, da nossa vida profissional!
E por quê? Porque um homem nos fez passar a pensar assim: o radialista e empresário Caio de Alcântara Machado (1926-2003). Foi ele que, no ano de 1958, resolveu criar a Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), em São Paulo. E não à toa é considerado o criador das feiras de negócios no Brasil, o pioneiro do nosso setor de eventos.
Mas agora imagine como Caio reagiria ao ver todo esse setor ser dizimado por uma pandemia? Não, ele não merecia ter visto milhares de empresas e profissionais forçadamente parados por dois longos anos. E de lembrar que, em 2019, o setor de eventos crescia 19% ao ano, com previsão de chegar aos 25% em 2020. Mas não foi possível. A covid-19 não nos permitiu esse crescimento.
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