Estou na véspera de um encontro importante para mim. Vou batizar a criança. Falo do 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗣𝗲𝗹𝗼 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝗺𝗼 (𝗠𝗣𝗝), um projeto que vem sendo gestado há um ano, nasceu no último dia 25 e, nesta quinta (5), será apresentado para um grupo multidisciplinar de profissionais e estudiosos do jornalismo e comunicação, somado a investidores e a advogados especializados em digital. Estou feliz e, é claro, ansiosa.
É difícil soltar as rédeas, porque é difícil sair do modo controle. Nesta fase, lidamos com desconfiança, dúvidas e olhares diversos. Aparece um monte de pontos de interrogação onde antes tudo era certeza. Mas acho que essa é a beleza do processo.
O que me desafia é mesmo o outro, o inquisidor, disposto a fazer as minhas certezas rolarem ladeira abaixo. A parte boa é que, ao longo dos anos, aprendi a construir lastros para equilibrar os pesos. 𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 𝗹𝗶𝗱𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗺𝗶𝗺, 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀-𝗰𝗵𝗮𝘃𝗲, 𝗻ã𝗼 𝗳𝗶𝗰𝗮 à 𝗱𝗲𝗿𝗶𝘃𝗮.
O MPJ nasceu com base em dados e tem envergadura para ajudar a fomentar o jornalismo e a reduzir os desertos de notícias. Também para embalar os sonhos do jornalista que quer construir um portal de notícias próprio, mas não tem como lidar com toda a complexidade tecnológica que uma iniciativa dessas exige.
Longe de mim querer fazer o MPJ sozinha. O que mais desejo é que chegue logo o dia em que esse projeto ficará independente do I’Max, se tornará um instituto autônomo, com CNPJ próprio, estatuto próprio, com vários investidores e abraçando milhares de mídias pelo mundo afora.
𝗦𝗲𝗴𝘂𝗲 𝘂𝗺 𝘀𝗽𝗼𝗶𝗹𝗲𝗿, exclusivo para a turma do LinkedIn, de um dos dados que os clientes mais me pedem e que eu nunca compartilhei: 𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗺í𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗱𝗲𝘀𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗲 𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗮𝗻𝗼 𝗮 𝗮𝗻𝗼 𝗻𝗼 𝗕𝗿𝗮𝘀𝗶𝗹.
Esse dado está na base do MPJ, porque, se de um lado estamos vendo um leve aumento na criação de novas mídias, estamos tratando com jornalistas que trabalham sozinhos, sem conselheiros, sem apoio emocional, sem troca de experiências e, principalmente, sem condições de investir em tecnologia para que o projeto seja perpétuo. Além do mais, 𝘁𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺 𝗱é𝗳𝗶𝗰𝗶𝘁 𝗲𝗺 𝟭𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝟮 𝗺𝗶𝗹 𝗺í𝗱𝗶𝗮𝘀. Se tudo der certo, o MPJ vai ajudar a zerar essa conta.
𝗖𝗼𝗺𝗼 𝘃𝗼𝗰ê 𝗽𝗼𝗱𝗲 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗮𝗿?
Te digo: divulgue o Mais Pelo Jornalismo nas suas redes, fale para os jornalistas que você conhece, mesmo que eles não sejam público-alvo do projeto, mas eles vão conhecer outros jornalistas que são. Seja um cliente do I’Max (brincadeira, mas com um fundo de verdade), acompanhe nossas postagens sobre o tema, especialmente os vídeos sobre o MPJ que fizemos no Instagram do I’Max (imax.br).
Olha o link para vocês compartilharem: jornalismo.i-maxpr.com
Na sexta eu volto para contar em detalhes como foi o batismo de fogo do MPJ, rs.
Foi perfeito!