A liderança das organizações do terceiro setor brasileiras coordenadas por pessoas negras é de mulheres. Essa é uma das evidências do “Diagnóstico acerca de filantropia e raça no Brasil: do centro das lutas às margens dos recursos”, do Fundo Agbara 💡🌍✊🏾 Os dados mostram que, mesmo diante de barreiras significativas — como a dificuldade de acesso a financiamento —, as organizações negras continuam comprometidas com a transformação social. Por meio de esforços pessoais e coletivos, essas organizações, que em sua maioria são do Norte e Nordeste, impactam significativamente suas comunidades. O DACOR esteve no lançamento do estudo, em São Paulo, no dia 27 de novembro. “O Diagnóstico Acerca da Filantropia e Raça no Brasil pelo Fundo Agbara é mais uma importante ferramenta estratégica para nos posicionarmos, por meio de dados, no enfrentamento das desigualdades raciais no Brasil. A pesquisa mapeou as organizações negras - que lutam pela democracia, pelo combate ao racismo e pela justiça racial no Brasil - estão mais próximas ou distantes dos recursos financeiros necessários para seguir existindo e atuando. E o resultado ao qual o levantamento chega é que essas organizações, atravessadas também pela desigualdade e pelo racismo, encontram-se em sua maioria distantes do acesso aos recursos e investimentos e essa é uma notícia preocupante. Diante desse cenário, os dados apresentados nos convocam a pensar que soluções podem ser possíveis para reverter essa situação. Esta é uma tarefa, sobretudo, do campo da filantropia aqui retratado e de todos nós que atuamos pelas mesmas causas”, afirma o presidente do DACOR, Helton S. 📊 Acesse a pesquisa na página do Fundo Agbara, no link https://lnkd.in/dr3R45Kn #LiderançaNegra #JustiçaRacial #FilantropiaComImpacto #TransformaçãoSocial #FundoAgbara #IgualdadeRacial #OrganizaçõesNegras #ImpactoSocial
Publicação de Instituto DACOR
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Ontem foi o Dia da Visibilidade Trans, e o nosso presente aqui na Código Não Binário veio direto de Washington! Como muitas outras organizações da sociedade civil no Brasil, fomos impactadas pela decisão do Departamento de Estado do governo Trump em suspender todo o financiamento para programas sociais ao redor do mundo. Nossos projetos em andamento - que não podem parar - são diretamente afetados. Nesse contexto cresce em importância a pesquisa que Maria Clara Araújo acaba de apresentar em Brasília, em um dos eventos da Marsha Trans, com título em bom pajubá: Cadê o Aqué? Nessa pesquisa, realizada com apoio da ANTRA e da Rede Comuá, Maria Clara apresenta os desafios vividos pelas organizações de mulheres trans e travestis para conseguir financiamento para sua sobrevivência e continuidade dos seus projetos, que são direcionados à população mais vulnerável no Brasil hoje. De que maneira o sistema de filantropia vai responder a esta crise? As organizações de pessoas trans ou organizações LGBTQIA+ lideradas por pessoas trans, como é a Código Não Binário, serão tratadas como prioritárias? Helen Faquinetti disse agora há pouco em um ótimo artigo que essa é uma oportunidade de reflexão. Mas para as organizações que já eram preteridas neste sistema, também é um chamado urgente para ação. Neste mês da visibilidade, enxerguemos organizações trans!
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O estudo do GIFE, Olhares do ISP: Reflexões do setor à luz do Censo GIFE, que traz os principais desafios e avanços da filantropia e do investimento social no Brasil, é destaque no Valor Econômico. Desenvolvido a partir da escuta de lideranças das organizações associadas à nossa rede, o estudo evidencia, entre outros temas, a necessidade de maior letramento racial e de gênero no setor, a inclusão do viés racial nos projetos e estratégias para valorizar mulheres e pessoas negras, além de combater o racismo institucional. A apresentação da pesquisa acontece hoje, 2 de dezembro, reunindo lideranças do setor para debater os resultados e reflexões. As vagas presenciais estão esgotadas, mas é possível acompanhar a transmissão ao vivo on-line. https://lnkd.in/dHn-pjgD #OlharesdoISP #CensoGIFE #FilantropiaBrasileira #RaçaeGênero
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Uma nova pesquisa do Fundo Agbara revela um paradoxo: apesar de mulheres negras serem líderes de transformações em suas comunidades, elas enfrentam enormes dificuldades para garantir recursos para seus projetos. O estudo “Raça e Filantropia,” lançado hoje, mapeou 800 iniciativas e traz dados essenciais sobre os desafios enfrentados por essas organizações. Em entrevista, Lua Braga Batista, gerente de pesquisa do Núcleo de Pesquisa e Memória da Mulher Negra (Nupemn), compartilha os desafios e objetivos do estudo, como impactar a filantropia no Brasil e no mundo, e a importância de repensar a alocação de recursos. Além da pesquisa, será lançado um documentário que humaniza os números e traz histórias reais das pessoas que estão na linha de frente, superando barreiras para promover mudanças em seus territórios. Leia mais no nosso blog para entender como um maior apoio para organizações lideradas por mulheres negras é urgente para construir uma sociedade mais justa: https://lnkd.in/gnm57KBb Conheça mais sobre a pesquisa no site do Fundo Agbara: https://lnkd.in/gxUuXHYg #MulheresNegras #Filantropia #JusticaSocial
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Você sabia que 90% das iniciativas sociais mapeadas no Brasil atuam em áreas periféricas e são lideradas majoritariamente por pessoas negras? A pesquisa "Periferias e Filantropia", realizada pela Iniciativa Pipa em parceria com o Instituto Nu, revela o impacto transformador dos coletivos e organizações que conectam e fortalecem as comunidades mais distantes dos grandes centros. Mesmo enfrentando desafios como a falta de formalização e acesso a recursos, esses projetos estão gerando impactos econômicos e sociais profundos em suas regiões. Quer saber mais sobre essa pesquisa? Baixe o relatório completo no site da Iniciativa PIPA acessando o link: https://lnkd.in/drNASa8e #FALM #TerceiroSetor #IniciativaPipa #Filantropia #PraTodosVerem Card carrossel com sete telas. Os cards apresentam ilustrações de comunidades periféricas, representadas de forma colorida. Além disso, os cards contêm os seguintes textos: "FALM EXPLICA- Pesquisa "Periferias e Filantropia" revela o impacto de organizações nas periferias do Brasil; 90% das iniciativas atuam em áreas periféricas, conectando comunidades e promovendo cidadania longe dos grandes centros; 41,8% são coletivos e 52% ainda não possuem CNPJ, dificultando o acesso a recursos; 74% das organizações periféricas são geridas por pessoas negras e 68% são lideradas por mulheres negras. Protagonistas na transformação; Mesmo com limitações, 91% das iniciativas afirmam melhorar a economia local e 78% atendem a população negra; Democratizar o acesso a recursos é a ponte para que essas iniciativas continuem promovendo inclusão social e econômica. Na FALM, estamos juntos nessa missão! Quer saber mais? Confira o relatório completo no site da Iniciativa PIPA: iniciativapipa.org". Fim da descrição.
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No início deste mês, o GIFE divulgou um estudo que destaca os principais desafios para o desenvolvimento da filantropia institucionalizada no Brasil, incluindo questões de gênero, raça e distribuição entre regiões. Segundo o GIFE, a diversidade racial nos investimentos pode melhorar o panorama geral do investimento no país, já que muitas organizações filantrópicas carecem desproporcionalmente de pessoas negras em posições de decisão. Leia mais sobre a pesquisa no Valor Econômico S/A:
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Na semana passada tive a honra de participar do lançamento da pesquisa do Fundo Agbara, um momento que revelou dados cruciais sobre a realidade das organizações negras no Brasil. Os números são impactantes: 9 em cada 10 mulheres negras que lideram essas organizações trabalham sem remuneração, quase 90% são mulheres, 83% são mães e enfrentam jornadas quíntuplas de trabalho. Mais impressionante ainda é constatar que, mesmo com recursos tão limitados - na maioria dos casos, menos de mil dólares por ano - essas lideranças conseguem transformar territórios, sustentar comunidades e reimaginar futuros. O que me tocou profundamente foi perceber como essa pesquisa é fundamental para dar visibilidade a realidades frequentemente invisibilizadas no debate público e no campo da filantropia. Investir nessas organizações vai muito além do fortalecimento imediato de suas iniciativas - é sobre criar as bases para uma sociedade mais democrática e equitativa. Agradeço imensamente a oportunidade de ter estado presente nesse momento onde pudemos discutir não apenas os desafios, mas também os caminhos concretos que podem garantir que organizações negras sejam verdadeiramente reconhecidas como protagonistas da transformação social. #FundoAgbara #EquidadeRacial #Filantropia #TransformaçãoSocial
O Núcleo de Pesquisa e Memória da Mulher Negra (NUPEMN), do Fundo Agbara, lançou um diagnóstico inédito sobre filantropia e raça no Brasil. O estudo mapeou mais de 800 organizações negras e apresenta análises profundas sobre justiça social e reparação histórica. Com contribuições de especialistas como Cida Bento e um curta exclusivo, este material é um convite à reflexão e à ação para transformarmos o cenário da filantropia no país. Temos orgulho de ser parceiros dessa pesquisa transformadora, reforçando nosso compromisso com a equidade racial e de oxigenar o ecossistema filantrópico. Leia o estudo completo e compartilhe este conteúdo com a sua rede: https://lnkd.in/drcXgAXZ #JustiçaSocial #EquidadeRacial #InstitutoBeja #FundoAgbara #Filantropia Marcio Black
Lançamento "Diagnóstico acerca de filantropia e raça no Brasil"
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Conteúdo consistente + estratégia + relacionamento com jornalistas de escuta atenciosa = resultados em comunicação. Nestas duas publicações por Matheus Leitão Netto/VEJA e Artur Scaff e Eduardo Belo/Valor Econômico, o GIFE faz importante alerta: filantropia institucionalizada brasileira tem avanços, mas equidade é desafio. Com informações relevantes sobre o Investimento Social Privado e também depoimentos de quem atua no campo, a pesquisa qualitativa inédita “Olhares do ISP: reflexões e análises à luz do Censo GIFE” destaca, ainda, a concentração de recursos filantrópicos na região sudeste. Vale a leitura de mais este conhecimento produzido pelo GIFE, referência nacional em fortalecimento da filantropia de impacto social. 🔗 "Olhares do ISP: reflexões e análises à luz do Censo GIFE" — https://lnkd.in/geqrNXkV #filantropia #InvestimentoSocialPrivado #ISP #doação #terceirosetor #ONG #equidade #raça #gênero #diversidade #DEI
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#tbt da Oficina de Comunicação Não-Violenta com Breno Bricio junto ao Núcleo Feminino Cooperativista em Linhares, Espírito Santo - @nucleo_feminino_conexao - Comunidade @sicoob e @sicoobes 💕✨ Os núcleos femininos cooperativistas são grupos de mulheres que se reúnem para promover a participação feminina na cooperativa e na comunidade local, de acordo com os princípios e valores do cooperativismo. Eles têm como objetivos: fortalecer o cooperativismo e a participação feminina, promover a sustentabilidade da cooperativa e da atividade econômica das famílias, desenvolver as habilidades e competências das mulheres, incentivar o protagonismo feminino e a cooperação. Algumas das atividades desenvolvidas pelos núcleos femininos cooperativistas são: Palestras, Workshops, Eventos e Encontros formativos. O cooperativismo é um modelo de negócio que se baseia na união de pessoas com interesses em comum, que colaboram entre si para conquistar melhores oportunidades e um futuro mais justo. #desenvolvimentopessoal #bemestarcorporativo #saudemental #treinamento #gestaodoestresse #comunicacaonaoviolenta #saudeemocional #saudeemocional #meditaçãosonora
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No mundo atual, as ONGs desempenham um papel fundamental na promoção de direitos, inclusão e justiça social, nascendo a partir da vontade de um grupo de pessoas interessadas em criar soluções para desafios coletivos. Seja na defesa dos direitos humanos, na preservação do meio ambiente, ou no apoio a comunidades vulneráveis, visando um mundo mais justo. Nós da Chimicatti Advogados, entendemos a importância de fornecer suporte jurídico às ONGs, garantindo que elas operem dentro da legalidade, protejam seus interesses e continuem a desempenhar sua missão de forma eficaz. Desde a criação e formalização da entidade até a assessoria em questões contratuais e tributárias, estamos comprometidos em ser parceiros dessas instituições no caminho para um impacto social positivo. #Advocacia #ONG #ImpactoSocial #DireitoParaTodos #JustiçaSocial #AdvocaciaEmAção
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No Brasil, as ONGs e as OSCs desempenham um papel vital na promoção do bem-estar social, defesa de direitos e desenvolvimento comunitário. Mas o que são exatamente essas organizações e quais são suas espécies? ONGs (Organizações Não Governamentais): é uma nomenclatura mais comercial, que designa entidades privadas, sem fins lucrativos, que atuam em diversas áreas, como educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos, entre outras. São organizações independentes, mas podem trabalhar em parceria com o governo. OSCs (Organizações da Sociedade Civil): Esse é um termo mais amplo que inclui todas as formas de organizações governamentais sem fins lucrativos previstas no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014). Importância das ONGs e OSCs As organizações são fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Elas defendem direitos, promovem a inclusão social, fomentam a participação e contribuem para o desenvolvimento sustentável. Ao compreender o papel delas, podemos reconhecer e valorizar ainda mais o trabalho crucial que realizam em prol do bem comum. WhatsApp: (41) 99703-0149 Fone: (41) 3092-3240 www.gustavogois.adv.br #gustavogois #gustavogoisadvocacia #advocacia #advocaciaterceirosetor #terceirosetor #advocacicuritiba #ongs #osc
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