Após o termômetro estourar em 2024, superando o limite de 1,5ºC de aumento da temperatura média global estabelecido pela humanidade, a agenda climática de 2025 não está para brincadeira. Em ano de #COP30, que será sediada em Belém (PA), a expectativa está nas alturas para anunciar medidas urgentes para frear a emergência climática. Fique por dentro do contexto na mais recente análise da newsletter Um Grau e Meio, conteúdo de jornalismo ambiental exclusivo do IPAM: https://lnkd.in/dBabn2XK
Publicação de IPAM Amazônia
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Aquecimento global: desafio agora é voltar a 1,5°C O limite de 1,5°C de aumento na temperatura média global estabelecido como meta no Acordo de Paris já foi ultrapassado. Diante disso, na #COP29 o debate foi deslocado para uma nova urgência: reduzir emissões a níveis que permitam voltar a esse patamar. O Brasil pode contribuir para o mundo cumprir esse desafio. “O país pode ser capaz de ajudar inclusive na descarbonização global, descarbonizando seu parque industrial, seus métodos produtivos, e fornecendo produtos de baixas emissões para o resto do mundo”, avaliou a diretora-executiva do Instituto E+, Rosana Santos. A urgência está dada: “A gente está indo para uma situação bem complicada para a humanidade”, disse, lembrando das enchentes em Portugal, Espanha e Rio Grande do Sul, além da seca na Amazônia. “Precisamos fazer alguma coisa. Eu acho que o Brasil pode fazer muito e usar isso como alavanca de desenvolvimento”, reforçou. Confira mais detalhes no vídeo e no nosso blog: https://lnkd.in/d6QRyPiP.
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Partilho da visão do Carlos sobre o tema. Muitas pessoas negam e ainda descresibilizam, fazendo alusão como por exemplo a fases da terra. Mesmo que já se tenha comprovado que não é isso, e sim a nossa forma de transformar a natureza e nossa evolução (?) que contribuem fortemente para vivermos dessa maneira atualmente. Penso sempre na frase de Mário Sérgio Cortela: faça o melhor que você pode com o que tem, até não ter condições melhores para fazer melhor ainda. Ou seja, existem metas e números porém eles são um incentivo, caso você consiga fazer mais, faça e tenha resultados ainda melhores. E assim seguimos na incerteza, ou melhor, na certeza que eventos de calor extremo, secas, queimadas e perdas de biomas serão cada vez mais frequentes e duradouros.
#OPINIÃO 📝Carlos Nobre | O Acordo de Paris e as COPs estabeleceram metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 28% a 42% até 2030, o que já é um enorme desafio. Mas as emissões continuam aumentando. Tudo isso foi definido para não passarmos de 1,5°C em 2050. Mas se no ano que vem continuarmos com temperaturas 1,5°C acima do período pré-industrial, serão três anos com temperaturas acima da meta do Acordo de Paris. Pode ser tarde demais e isso me apavora. Estou apavorado porque, com 2,5°C, nós vamos criar uma mudança climática nunca vista. Com 2,5°C, os eventos extremos vão aumentar muito exponencialmente e o mais preocupante é que atingiremos os chamados pontos de não retorno. 📌Carlos Nobre é climatologista, pesquisador sênior pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia; foi eleito em maio de 2022 como membro estrangeiro da Royal Society 📲Leia mais na #Folha: https://mla.bs/98a9140c 📷 Lalo de Almeida - 5.set.2024/Folhapress #PraTodosVerem: Fotografia colorida mostra moradores da Vila de Itacuã, na zona rural de Porto Velho, caminhando por imensa faixa de areia que se formou no rio Madeira neste mês, em seca recorde. Sobre a imagem há texto: "Opinião - Carlos Nobre - Crise climática: Mundo pode não ter mais volta e isso me apavora"
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As pessoas continuam indiferentes a tudo o que vem ocorrendo, por mais que a verdade esteja aí a olhos vistos parece que tudo isso ainda é pouco, incrível não? Já passou da hora em que ações, reais e efetivas, sejam adotadas e os governos sejam cobrados, mas severamente cobrados. Tratar a matéria da mudança climática com desprezo e até como se nada passasse de uma teoria da conspiração é mais do que inaceitável, é criminoso. Vou repetir, como seres humanos temos o nosso planeta Terra como única saída, ela é o nosso plano A, B, C, etc… Não existe plano Marte, plano Júpiter ou plano Lua. Mas o pior é que se nada for feito urgentemente não haverá sequer o plano Terra!
#OPINIÃO 📝Carlos Nobre | O Acordo de Paris e as COPs estabeleceram metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 28% a 42% até 2030, o que já é um enorme desafio. Mas as emissões continuam aumentando. Tudo isso foi definido para não passarmos de 1,5°C em 2050. Mas se no ano que vem continuarmos com temperaturas 1,5°C acima do período pré-industrial, serão três anos com temperaturas acima da meta do Acordo de Paris. Pode ser tarde demais e isso me apavora. Estou apavorado porque, com 2,5°C, nós vamos criar uma mudança climática nunca vista. Com 2,5°C, os eventos extremos vão aumentar muito exponencialmente e o mais preocupante é que atingiremos os chamados pontos de não retorno. 📌Carlos Nobre é climatologista, pesquisador sênior pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia; foi eleito em maio de 2022 como membro estrangeiro da Royal Society 📲Leia mais na #Folha: https://mla.bs/98a9140c 📷 Lalo de Almeida - 5.set.2024/Folhapress #PraTodosVerem: Fotografia colorida mostra moradores da Vila de Itacuã, na zona rural de Porto Velho, caminhando por imensa faixa de areia que se formou no rio Madeira neste mês, em seca recorde. Sobre a imagem há texto: "Opinião - Carlos Nobre - Crise climática: Mundo pode não ter mais volta e isso me apavora"
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A ONU está pedindo por um “salto quântico de ambição” dos países para cortar emissões de gases do efeito estufa e combater o aumento da temperatura global e os desastres naturais causados por isso. O apelo está no Relatório sobre Lacuna das Emissões do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Depois da redução de emissões causada pela pandemia, elas voltaram a crescer, principalmente as de metano. Em 2023, o aumento foi de 1,3%, atingindo 57 gigatoneladas de CO2 equivalente, acima da média de 0,8% de expansão registrada na década anterior à pandemia. Os principais poluentes? A produção de energia, com 26% do total, e o transporte, com 15%. O setor industrial está em quarto lugar, empatado com a agricultura, com uma parcela de 11% das emissões. É por isso que o biogás e o #biometano são tão estratégicos no combate às mudanças climáticas. Oferecemos uma solução efetiva para geração de energia limpa e um combustível 100% renovável para transporte e para a indústria, além de proporcionar um destino correto aos resíduos. É positivo para as empresas, para o país e para o mundo. #OFuturoComeçaHoje #energiarenovável #meioambiente #sustentabilidade
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#OPINIÃO 📝Carlos Nobre | O Acordo de Paris e as COPs estabeleceram metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 28% a 42% até 2030, o que já é um enorme desafio. Mas as emissões continuam aumentando. Tudo isso foi definido para não passarmos de 1,5°C em 2050. Mas se no ano que vem continuarmos com temperaturas 1,5°C acima do período pré-industrial, serão três anos com temperaturas acima da meta do Acordo de Paris. Pode ser tarde demais e isso me apavora. Estou apavorado porque, com 2,5°C, nós vamos criar uma mudança climática nunca vista. Com 2,5°C, os eventos extremos vão aumentar muito exponencialmente e o mais preocupante é que atingiremos os chamados pontos de não retorno. 📌Carlos Nobre é climatologista, pesquisador sênior pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia; foi eleito em maio de 2022 como membro estrangeiro da Royal Society 📲Leia mais na #Folha: https://mla.bs/98a9140c 📷 Lalo de Almeida - 5.set.2024/Folhapress #PraTodosVerem: Fotografia colorida mostra moradores da Vila de Itacuã, na zona rural de Porto Velho, caminhando por imensa faixa de areia que se formou no rio Madeira neste mês, em seca recorde. Sobre a imagem há texto: "Opinião - Carlos Nobre - Crise climática: Mundo pode não ter mais volta e isso me apavora"
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A preocupação com as mudanças climáticas aumenta a cada dia: outubro de 2024 marcou o 17º mês consecutivo de temperaturas globais recordes. Uma ação climática rápida é necessária e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que está sendo realizada em Baku, Azerbaijão, vem desempenhando um papel fundamental na determinação de ações para os próximos anos. Três dias já se passaram e algumas decisões importantes foram estabelecidas. O Brasil deu detalhes sobre sua nova NDC alinhada ao Acordo de Paris, que estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país. Além disso, o “COP 30 Day” marcou a contagem regressiva para a Conferência do Clima que ocorrerá em Belém e alinhou algumas prioridades da região. Arraste para o lado e confira algumas notícias. Quer acompanhar tudo sobre a COP 29? Continue ligado nas nossas publicações!
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A COP 29 está rolando e neste post destacando algumas notícias. Vem ver!
A preocupação com as mudanças climáticas aumenta a cada dia: outubro de 2024 marcou o 17º mês consecutivo de temperaturas globais recordes. Uma ação climática rápida é necessária e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que está sendo realizada em Baku, Azerbaijão, vem desempenhando um papel fundamental na determinação de ações para os próximos anos. Três dias já se passaram e algumas decisões importantes foram estabelecidas. O Brasil deu detalhes sobre sua nova NDC alinhada ao Acordo de Paris, que estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país. Além disso, o “COP 30 Day” marcou a contagem regressiva para a Conferência do Clima que ocorrerá em Belém e alinhou algumas prioridades da região. Arraste para o lado e confira algumas notícias. Quer acompanhar tudo sobre a COP 29? Continue ligado nas nossas publicações!
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A economia cresceu de forma imparável no último século, mas bateram-se recordes de emissões de gases poluentes para a atmosfera e o planeta nunca esteve tão quente. Quando as ameaças são reais e estão cada vez mais próximas, como se prepara Portugal para enfrentar eventos climáticos cada vez mais extremos e frequentes? Estamos a ser capazes de aumentar a resiliência do ordenamento do território? No momento em que o mundo está reunido na COP29 para discutir o clima e o financiamento para o combate e mitigação dos efeitos das alterações climáticas, estamos ou não no caminho certo para salvar o planeta? É ou não é? Um debate decisivo, esta terça-feira, a seguir ao Joker com o Carlos Daniel.
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Os efeitos das mudanças climáticas no planeta já são amplamente reconhecidos e documentados. O recente Relatório da Lacuna de Emissões 2024, emitido pela ONU e intitulado "Chega de calor... por favor!" ("No More Hot Air... Please!"), sublinha a urgência de ações mais ambiciosas e robustas para mitigar o aquecimento global. #AcordodeParis #agendaclimática #aquecimentoglobal #biocombustiveis #Petrobras
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Igreja na Conferência do Clima da ONU (COP29) “Neste momento a COP discute o financiamento climático e também como os países vão se regular em termos de diminuir as emissões de gases de efeito estufa para cumprir o Acordo de Paris. Outro tema que temos acompanhado é a questão das perdas e danos não econômicas que são criadas pela mudança climática. Na perspectiva sempre da ecologia integral, nas questões da mineração, da transição energética tentando fazer refletir que precisamos repensar nosso estilo de vida”, destaca frei Rodrigo Perét, da Comissão Especial para Ecologia Integral e Mineração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CEEM-CNBB) que participa da Conferência para o Clima da ONU (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro de 2024. A conferência chega em um momento decisivo para a ação climática. Ao longo dos próximos 12 meses, os países devem apresentar novos planos climáticos nacionais, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). As novas metas estabelecidas serão fundamentais para a redução do aquecimento global. #aquecimentoglobal #transiçãoenergética #ecologiaintegral
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