Referente ao bate-papo que tive ontem com uma amiga, fiquei curiosa para assistir à animação A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, disponível na Netflix. A conversa despertou em mim a vontade de explorar as mensagens que esse filme transmite sobre família, conexões e o impacto da tecnologia em nossas relações.
O filme, dirigido por Michael Rianda e produzido pela Sony Pictures Animation, conta a história dos Mitchells, uma família que se vê inesperadamente no meio de uma revolta tecnológica. Dispositivos inteligentes, que antes serviam à humanidade, passam a se rebelar e tentam assumir o controle do mundo. A protagonista, Katie, é uma jovem aspirante a cineasta que está prestes a entrar na faculdade, mas tem uma relação difícil com seu pai, Rick. Em uma tentativa de se reconectar com a filha antes de sua partida, Rick decide embarcar com toda a família em uma viagem de carro — sem saber que essa jornada se tornaria uma batalha épica contra a tecnologia.
Em meio a cenas de aventura e momentos cômicos, o filme traz reflexões importantes. Um dos trechos que mais me tocou foi quando Katie pede ao pai que fique parado para tirar uma foto, e ele responde que não precisa da câmera, pois o olhar entre eles já era suficiente para registrar aquele instante. Esse detalhe, aparentemente simples, reflete uma questão profunda dos tempos modernos: estamos tão preocupados em capturar momentos com dispositivos que, muitas vezes, esquecemos de vivê-los verdadeiramente.
Lições de Vida
1. A importância do olhar e da presença
Esse momento do filme me fez refletir sobre como estamos vivendo nossas relações. Muitas vezes, buscamos registrar a vida através de telas, mas será que estamos realmente presentes? A cena nos convida a valorizar o contato humano, o olhar sincero e a presença real.
2. Famílias imperfeitas também são fortes
A dinâmica entre os Mitchells mostra que não existe um modelo ideal de família. Conflitos, diferenças de gerações e perspectivas opostas são normais, mas o que realmente importa é a aceitação e o amor incondicional. A jornada dos personagens ressalta que, mesmo com imperfeições, o que fortalece os laços é a disposição para compreender o outro.
3. O equilíbrio no uso da tecnologia
A revolta das máquinas é uma metáfora poderosa sobre como nos tornamos dependentes da tecnologia. Embora os avanços tecnológicos sejam incríveis, o filme nos alerta sobre a necessidade de equilibrar o digital com a vida real. Se não soubermos colocar limites, corremos o risco de perder o que realmente nos conecta: a humanidade.
4. A valorização da autenticidade
Katie, com sua paixão pelo cinema, representa a importância de sermos autênticos e seguirmos nossos sonhos. A história dela nos lembra que encontrar nosso próprio caminho e nos expressarmos de forma genuína é essencial, mesmo que o mundo ao redor nem sempre compreenda.
Cont... nos comentários
Maria Lúcia Lima
📸imagem via Google
Customer Relationship Management/ Customer Service Coordinator / Backoffice Analisty
2 mPerfeita👏👏👏