🆘 Aumento nas Queixas Contra Planos de Saúde. 🚨 Nos últimos três anos, as queixas contra a retirada de serviços por planos de saúde aumentaram em 170%, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), conforme relatado pelo InfoMoney. Esse aumento expressivo nas reclamações revela uma crescente insatisfação dos consumidores com a qualidade e a abrangência dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos de saúde. ⚠️ Impacto nos Consumidores: A retirada de serviços e a redução da cobertura têm deixado muitos consumidores desamparados, dificultando o acesso a cuidados médicos essenciais. Esta situação coloca em risco a saúde e o bem-estar de milhões de brasileiros que dependem dos planos de saúde para atendimento médico de qualidade. 🚫 Desafios para o Sistema de Saúde: Com a crescente insatisfação dos consumidores e a retirada de serviços, os hospitais e clínicas enfrentam uma pressão adicional para fornecer cuidados de saúde adequados. A demanda por serviços públicos de saúde aumenta, sobrecarregando um sistema já fragilizado e comprometendo a qualidade do atendimento. 🔵 Soluções Nowmed para um Cenário Desafiador: Na Nowmed, acreditamos que a tecnologia e a inovação podem oferecer soluções eficazes para enfrentar esses desafios. Nossos serviços estão projetados para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde, mesmo diante das dificuldades apresentadas pelos planos de saúde tradicionais. Gestão Integrada e Eficiente: As ferramentas de gestão da Nowmed ajudam hospitais e clínicas a otimizar suas operações, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência financeira. Isso é vital para que os prestadores de serviços de saúde possam oferecer um atendimento de qualidade, mesmo em um ambiente econômico desafiador. Modelos de Pagamento Flexíveis e Acessíveis: Com a implementação do modelo pay per use, a Nowmed oferece uma alternativa acessível aos pacientes que buscam cuidados de saúde de qualidade sem depender exclusivamente dos planos de saúde. Isso amplia o acesso e diversifica as fontes de receita para os prestadores de serviços. Plataforma de Comunicação Integrada: Nossa plataforma facilita a comunicação entre pacientes, médicos e instituições de saúde, garantindo que todos os envolvidos no cuidado do paciente estejam alinhados e informados. Isso melhora a coordenação do atendimento e aumenta a satisfação do paciente. ✅ Construindo um Futuro Mais Acessível e Sustentável: O aumento nas queixas contra a retirada de serviços por planos de saúde exige soluções inovadoras e adaptáveis. A Nowmed está pronta para liderar essa transformação, oferecendo tecnologias que promovem um atendimento de saúde mais acessível, eficiente e sustentável para todos. 🌐 Descubra como a Nowmed pode ajudar sua família ou empresa a enfrentar os desafios impostos pelos planos de saúde, garantindo cuidado médico de qualidade e acessível. Acesse a matérias completa: https://lnkd.in/dEvAdsxp
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🆘 Fumaça no Acordo com os Planos de Saúde: Entenda essa relação. 🚨 Em sua recente coluna no O Globo, Elio Gaspari trouxe à tona as incertezas e preocupações em torno dos acordos firmados com os planos de saúde. Essas negociações, cheias de opacidade, podem impactar milhões de brasileiros que dependem desses planos para acessar cuidados médicos essenciais. ⚠️ Impacto nos Consumidores: A falta de clareza nos acordos com os planos de saúde tem várias implicações negativas. Aumento de custos, redução de cobertura e a constante sensação de insegurança são apenas algumas delas. Os consumidores se veem presos em um jogo de interesses corporativos onde a saúde, que deveria ser prioridade, fica em segundo plano. O medo de não conseguir arcar com os custos de um tratamento necessário ou de ser surpreendido por mudanças abruptas nas condições do plano é real e perturbador. 🚫 Crítica aos Planos de Saúde: Os planos de saúde, ao focarem mais na proteção de seus lucros do que no bem-estar dos clientes, demonstram uma falta de compromisso com a saúde pública. A renegociação de contratos e a exclusão de coberturas essenciais como internações refletem uma postura mercenária que põe em risco a vida dos beneficiários. A falta de transparência e a complexidade dos contratos aumentam ainda mais o estresse dos consumidores, que ficam à mercê de decisões que muitas vezes desconhecem. 🔵 Contexto e Reflexões: Neste cenário de incerteza, é urgente discutir alternativas que priorizem o paciente. Modelos de saúde que oferecem maior transparência, flexibilidade e controle sobre os custos podem ser a chave para um sistema mais justo e eficiente. A sociedade deve exigir mais clareza e compromisso das operadoras de planos de saúde, garantindo que os direitos dos pacientes sejam respeitados e que o acesso à saúde não seja um privilégio, mas um direito de todos. ✅ Nowmed: Inovação e Transparência em Saúde nesse contexto oferece soluções inovadoras que priorizam a saúde e o bem-estar dos pacientes. Com serviços de agendamento de consultas, exames, medicamentos a preço justos, sem pagar mensalidade, utilizando um sistema pay per use, adotando uma modalidade low cost de acesso a saúde, a Nowmed proporciona uma alternativa confiável e transparente em meio à instabilidade dos planos de saúde tradicionais. 🌐 Conclusão: A discussão levantada por Elio Gaspari é um chamado à ação para que consumidores, autoridades e empresas de saúde busquem soluções que coloquem a saúde dos brasileiros em primeiro lugar. A adoção de tecnologias e modelos de atendimento inovadores, como os oferecidos pela Nowmed, pode ser um passo crucial para garantir um futuro mais acessível e sustentável para todos. #PlanosDeSaúde #InovaçãoEmSaúde #Transparência #Acessibilidade #Nowmed #SaúdeDigita Acesse a matéria completa: https://lnkd.in/dVMuUuyH
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🆘 Planos de Saúde Sem Cobertura de Internação: Soluções Nowmed e o Modelo Pay Per Use 🚨 Uma matéria do O Globo revelou que empresas de planos de saúde estão negociando contratos sem cobertura de internação, conforme previsto em uma nova lei. Essa mudança pode representar um desafio significativo para milhões de brasileiros que dependem da cobertura integral para garantir acesso a cuidados médicos de qualidade. ⚠️ Impacto nos Consumidores: A exclusão da cobertura de internação pode resultar em despesas médicas adicionais para os pacientes, comprometendo a continuidade dos tratamentos. A preocupação com custos extras pode levar muitos a evitar cuidados essenciais, agravando problemas de saúde e sobrecarregando o sistema público. 🔵 Modelo Pay Per Use da Nowmed: Uma Solução Inovadora Acessibilidade Financeira: O pay per use permite que os pacientes paguem apenas pelos serviços utilizados, eliminando a necessidade de altos pagamentos mensais para coberturas desnecessárias. Isso torna os cuidados médicos mais acessíveis, especialmente para quem não pode arcar com os altos custos dos planos tradicionais. Transparência e Controle: O pay per use promove maior transparência nos custos, permitindo que os pacientes saibam exatamente quanto estão pagando por cada serviço. Isso empodera os pacientes, dando-lhes maior controle sobre suas despesas de saúde. Qualidade no Atendimento: Pacientes podem escolher os melhores prestadores de serviços de saúde, incentivando a concorrência e a melhoria contínua na qualidade do atendimento. Flexibilidade e Personalização: Os cuidados médicos podem ser personalizados conforme as necessidades individuais, garantindo que os pacientes recebam exatamente o que precisam. Isso otimiza a eficiência e a eficácia do atendimento. Redução de Custos Desnecessários: Evita-se o pagamento de serviços não utilizados, resultando em economias significativas para os pacientes e reduzindo o desperdício no sistema de saúde. ✅ Um Futuro Mais Acessível e Sustentável: Com contratos de planos de saúde sem cobertura de internação, é crucial adotar soluções inovadoras para garantir cuidados médicos de qualidade. O modelo pay per use da Nowmed oferece uma alternativa robusta e eficiente, proporcionando acessibilidade financeira, transparência, controle e um atendimento de alta qualidade para todos. 🌐 Descubra como a Nowmed pode ajudar sua família ou empresa a superar os desafios impostos pelas novas regulamentações dos planos de saúde, garantindo cuidados médicos de qualidade e acessíveis através do modelo pay per use. #Nowmed #PlanosDeSaúde #Telemedicina #InovaçãoEmSaúde #PayPerUse #SoluçõesFinanceiras #SaúdeDigital #Acessibilidade #EficiênciaOperacional Acesse a matéria completa: https://lnkd.in/dkpR_Xxx
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A falta de estabilidade nas redes credenciadas dos planos de saúde, resultante dos descredenciamentos e alterações na rede contratada, pode causar diversos problemas tanto para os beneficiários quanto para os próprios planos de saúde. Aqui estão alguns dos principais impactos e considerações sobre esse tema: Impactos para os Beneficiários Dificuldade de Acesso a Serviços: Os beneficiários podem enfrentar dificuldades para acessar serviços de saúde, especialmente se os descredenciamentos envolvem hospitais, clínicas ou médicos de referência. Interrupção de Tratamentos: Pacientes que estão em meio a tratamentos contínuos podem ter seus cuidados interrompidos, o que pode prejudicar sua saúde. Aumento de Custos: Em alguns casos, os beneficiários podem ser forçados a buscar atendimento fora da rede credenciada, o que pode resultar em custos adicionais. Insegurança e Desconfiança: A constante mudança na rede credenciada pode gerar insegurança e desconfiança nos beneficiários em relação à qualidade e continuidade dos serviços prestados pelo plano de saúde. Impactos para os Planos de Saúde Perda de Credibilidade: A falta de estabilidade na rede credenciada pode afetar negativamente a imagem e a credibilidade do plano de saúde no mercado. Reclamações e Processos: A insatisfação dos beneficiários pode resultar em um aumento de reclamações junto aos órgãos reguladores e até mesmo em processos judiciais. Dificuldades Operacionais: A gestão de uma rede credenciada instável pode ser operacionalmente desafiadora e custosa para os planos de saúde. Regulação e Penalidades: Os planos de saúde podem enfrentar sanções regulatórias se não conseguirem garantir uma rede de atendimento adequada e estável. Considerações e Soluções Transparência e Comunicação: Manter uma comunicação transparente com os beneficiários sobre quaisquer mudanças na rede credenciada pode ajudar a mitigar a insatisfação e a insegurança. Parcerias Estáveis: Estabelecer parcerias de longo prazo com prestadores de serviços de saúde pode contribuir para a estabilidade da rede credenciada. Monitoramento e Avaliação: Implementar sistemas de monitoramento e avaliação contínua da rede credenciada pode ajudar a identificar e resolver problemas antes que eles afetem os beneficiários. Apoio ao Beneficiário: Oferecer suporte adicional aos beneficiários durante períodos de transição, como assistência para encontrar novos prestadores de serviços, pode ajudar a minimizar o impacto negativo.
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Pessoal achei esse texto incrível, não estou achando o autor do mesmo. SAÚDE NA UTI 🤕 Desafios que nós da Best Life enfrentamos diariamente com nossos clientes. O mercado de saúde suplementar e privada no Brasil, com seus mais de 48,2 milhões de beneficiários, representando 27,5% da população e movimentando R$ 227,6 bilhões em receita líquida em 2023, está em uma crise crônica e não é novidade para quem atua no setor. Infelizmente poucas pessoas no Brasil tem a visão de toda complexidade que é nossa cadeia de saúde. Esse é um tema que eu sou apaixonado e sempre busco ajudar. A partir dos conteúdos divulgados pelo mercado de saúde trago dois desafios para você refletir: 🏥 Pequenos Prestadores de Saúde: A concentração de mercado e verticalização das OPS, que detém 88,6% de sinistralidade em 2023, ameaçam a viabilidade de 80 mil empresas, responsáveis por 4 milhões de empregos e 30 milhões de atendimentos. ⛔ Gestão amadora. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Saúde (CNS): - 54% dos gestores não possuem formação específica em gestão de saúde. - 38% não possuem plano de negócios formalizado. - 27% não utilizam ferramentas de gestão adequadas. ⛔ Custos descontrolados. Por consequencia de uma gestão amadora, há impacto negativo no controle de custos e despesas administrativas e assistenciais. A aquisição de materiais, medicamentos e OPME sofre com uma menor escala. O acesso a tecnologias e inovações é um investimento muito alto. ⛔ Dependência das OPS para 98% da receita e falta de estratégia para explorar o mercado privado de baixo custo ou alternativos ao modelo atual de saúde suplementar. 🏥 2. Sustentabilidade do Sistema: Aumento dos custos, impulsionado pelo envelhecimento da população e aumento da prevalência de doenças crônicas, somado a um comportamento da população em tratar a doença ao invés da saúde e bem estar. ⛔ Regulamentação complexa, com 723 operadoras e 843 mil prestadores em um ambiente fragmentado com conflitos de incentivos. ⛔ Concentração de mercado, com grande participação das grandes operadoras impactam negativamente a competitividade, a redução dos custos de transação e o reduzção da eficácia operacional dos cuidados de saúde¹. ⛔ Desigualdade no acesso à saúde de qualidade, com 78% dos consumidores insatisfeitos com seus planos, de acordo com pesquisa do Procon². ⛔ Fraudes e judicialização geram perdas para as operadoras e consumidores com perdas superiores a R$ 34 bilhões por ano³. 👨⚕️ O intensivista prescreveu mais exames para confirmar a hipótese diagnóstica. No momento trabalhamos com CID 10 M349. ¹ Cruz, J.A.W., da Cunha, M.A.V.C., de Moraes, T.P. et al. Brazilian private health system: history, scenarios, and trends. BMC Health Serv Res 22, 49 (2022). ² Agência Brasil, Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023 (2023) ³ Folha de S. Paulo, Perdas com fraudes contra planos de saúde chegam a R$ 34 bi, diz novo relatório do setor (2023)
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Marcelo Cury MD, MBA, PhD, concordo plenamente com a análise feita sobre os desafios profundos enfrentados pela saúde privada no Brasil, e acho fundamental destacar três insights chave da postagem que realmente chamaram minha atenção. Primeiro, a questão das "Despesas Indesejadas" é alarmante, com a porcentagem de gastos em reembolsos indevidos e exames desnecessários mostrando uma enorme margem para melhoria na eficiência dos recursos. É impressionante como essa ineficácia não só eleva os custos, mas também impacta diretamente a qualidade do atendimento ao paciente. Segundo, a crítica à "Má Gestão Hospitalar" ressalta a necessidade urgente de revisão dos processos internos nos hospitais. O tempo perdido entre a liberação do médico e a alta médica pode ser um indicativo claro de ineficiência que precisa ser combatida para melhorar a experiência do paciente e otimizar os recursos. Por fim, a ideia de "Modelos de Gestão Insustentáveis" onde os altos índices de sinistralidade refletem um modelo de negócios que não é mais viável. A sugestão de mudança para um sistema de remuneração baseado em desempenho é extremamente relevante e pode ser um divisor de águas para o setor. Essas propostas de mudança não apenas aliviam o peso financeiro sobre os consumidores, mas também promovem um ambiente de cuidado mais focado na qualidade e no resultado.
Gestão em Saúde | Gestão Hospitalar | Lean Healthcare | Diretor Executivo de Saúde | Gestão de Custo Médico | Inovação | Gestão de Valor em Saúde | Advisor | Cirurgia Vascular | Cirurgia Endovascular
A saúde privada no Brasil enfrenta desafios profundos que afetam diretamente a qualidade do atendimento e o bolso dos consumidores. Ao explorar o cenário atual, evidenciamos problemas estruturais e financeiros que impactam os planos de saúde, os hospitais e, consequentemente, os beneficiários. - Despesas Indesejadas: Um levantamento mostra que 15% dos R$ 20 bilhões em gastos correspondem a reembolsos indevidos, 18% a contas hospitalares inflacionadas e até 40% a exames desnecessários. - Má Gestão Hospitalar: Processos ineficientes nos hospitais resultam em desperdício de recursos e atrasos. Flavio Battaglia, do Lean Institute Brasil, aponta que a alta médica pode demorar de 3 a 8 horas após a liberação do médico. A falta de coordenação centralizada e kits de materiais mal organizados levam a perdas substanciais. - Modelos de Gestão Insustentáveis: A taxa média de sinistralidade dos planos de saúde é de 85,6%, reduzindo a margem de lucro a quase zero. Isso obriga as operadoras a repensar seus modelos de gestão e cobrar valores elevados dos beneficiários. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel crucial na regulação do setor, mas enfrenta críticas: - Regras Beneficentes e Falhas: A regulação trouxe avanços como regras para cobertura mínima, prazos máximos de atendimento e lista de procedimentos obrigatórios. No entanto, a ANS não aborda de forma eficaz problemas como a falsa coletivização dos planos, onde os beneficiários precisam abrir empresas para contratar planos coletivos, sujeitos a rescisão unilateral. - Rol de Procedimentos e Novas Inclusões: A recente inclusão de tratamentos para transtornos globais de desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi um avanço. O setor de saúde privada precisa urgentemente rediscutir seu modelo. As propostas incluem: - Foco no Desfecho e Prevenção: Migrar para um modelo de remuneração baseado em performance e resultados, substituindo o atual "fee for service", que remunera por procedimento. - Descentralização e Competição: Fomentar um ecossistema de startups e serviços descentralizados para ampliar a competição, oferecendo alternativas mais acessíveis e inovadoras aos consumidores. - Regulação Flexível: Seguir o exemplo do Banco Central ao estimular a competição, garantindo transparência e padrões de qualidade para planos e hospitais. - Gestão Integrada: Estabelecer coordenação centralizada nos hospitais e otimizar processos para reduzir desperdícios, garantindo a eficiência nos atendimentos. A sustentabilidade da saúde privada no Brasil depende de uma transformação radical. A gestão precisa evoluir para modelos baseados em valor, orientados ao cliente e que incentivem a inovação. A ANS, as operadoras e os hospitais devem agir juntos para criar um sistema mais transparente, eficiente e inclusivo, atendendo à população de renda média que sofre com as deficiências do sistema público e privado.
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Gestão em Saúde | Gestão Hospitalar | Lean Healthcare | Diretor Executivo de Saúde | Gestão de Custo Médico | Inovação | Gestão de Valor em Saúde | Advisor | Cirurgia Vascular | Cirurgia Endovascular
A saúde privada no Brasil enfrenta desafios profundos que afetam diretamente a qualidade do atendimento e o bolso dos consumidores. Ao explorar o cenário atual, evidenciamos problemas estruturais e financeiros que impactam os planos de saúde, os hospitais e, consequentemente, os beneficiários. - Despesas Indesejadas: Um levantamento mostra que 15% dos R$ 20 bilhões em gastos correspondem a reembolsos indevidos, 18% a contas hospitalares inflacionadas e até 40% a exames desnecessários. - Má Gestão Hospitalar: Processos ineficientes nos hospitais resultam em desperdício de recursos e atrasos. Flavio Battaglia, do Lean Institute Brasil, aponta que a alta médica pode demorar de 3 a 8 horas após a liberação do médico. A falta de coordenação centralizada e kits de materiais mal organizados levam a perdas substanciais. - Modelos de Gestão Insustentáveis: A taxa média de sinistralidade dos planos de saúde é de 85,6%, reduzindo a margem de lucro a quase zero. Isso obriga as operadoras a repensar seus modelos de gestão e cobrar valores elevados dos beneficiários. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel crucial na regulação do setor, mas enfrenta críticas: - Regras Beneficentes e Falhas: A regulação trouxe avanços como regras para cobertura mínima, prazos máximos de atendimento e lista de procedimentos obrigatórios. No entanto, a ANS não aborda de forma eficaz problemas como a falsa coletivização dos planos, onde os beneficiários precisam abrir empresas para contratar planos coletivos, sujeitos a rescisão unilateral. - Rol de Procedimentos e Novas Inclusões: A recente inclusão de tratamentos para transtornos globais de desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi um avanço. O setor de saúde privada precisa urgentemente rediscutir seu modelo. As propostas incluem: - Foco no Desfecho e Prevenção: Migrar para um modelo de remuneração baseado em performance e resultados, substituindo o atual "fee for service", que remunera por procedimento. - Descentralização e Competição: Fomentar um ecossistema de startups e serviços descentralizados para ampliar a competição, oferecendo alternativas mais acessíveis e inovadoras aos consumidores. - Regulação Flexível: Seguir o exemplo do Banco Central ao estimular a competição, garantindo transparência e padrões de qualidade para planos e hospitais. - Gestão Integrada: Estabelecer coordenação centralizada nos hospitais e otimizar processos para reduzir desperdícios, garantindo a eficiência nos atendimentos. A sustentabilidade da saúde privada no Brasil depende de uma transformação radical. A gestão precisa evoluir para modelos baseados em valor, orientados ao cliente e que incentivem a inovação. A ANS, as operadoras e os hospitais devem agir juntos para criar um sistema mais transparente, eficiente e inclusivo, atendendo à população de renda média que sofre com as deficiências do sistema público e privado.
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Excelente síntese... boa leitura.
Head of Transformation @ Ekantika | Co-founder @ Dixter | Board Member | Corporate Strategy and Digital Transformation Advisor | MSc Researcher
SAÚDE NA UTI 🤕 O mercado de saúde suplementar e privada no Brasil, com seus mais de 48,2 milhões de beneficiários, representando 27,5% da população e movimentando R$ 227,6 bilhões em receita líquida em 2023, está em uma crise crônica e não é novidade para quem atua no setor. Infelizmente poucas pessoas no Brasil tem a visão de toda complexidade que é nossa cadeia de saúde. Esse é um tema que eu sou apaixonado e sempre busco ajudar. A partir dos conteúdos divulgados pela Patricia Narciso aqui na rede trago dois desafios para você refletir: 🏥 Pequenos Prestadores de Saúde: A concentração de mercado e verticalização das OPS, que detém 88,6% de sinistralidade em 2023, ameaçam a viabilidade de 80 mil empresas, responsáveis por 4 milhões de empregos e 30 milhões de atendimentos. ⛔ Gestão amadora. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Saúde (CNS): - 54% dos gestores não possuem formação específica em gestão de saúde. - 38% não possuem plano de negócios formalizado. - 27% não utilizam ferramentas de gestão adequadas. ⛔ Custos descontrolados. Por consequencia de uma gestão amadora, há impacto negativo no controle de custos e despesas administrativas e assistenciais. A aquisição de materiais, medicamentos e OPME sofre com uma menor escala. O acesso a tecnologias e inovações é um investimento muito alto. ⛔ Dependência das OPS para 98% da receita e falta de estratégia para explorar o mercado privado de baixo custo ou alternativos ao modelo atual de saúde suplementar. 🏥 2. Sustentabilidade do Sistema: Aumento dos custos, impulsionado pelo envelhecimento da população e aumento da prevalência de doenças crônicas, somado a um comportamento da população em tratar a doença ao invés da saúde e bem estar. ⛔ Regulamentação complexa, com 723 operadoras e 843 mil prestadores em um ambiente fragmentado com conflitos de incentivos. ⛔ Concentração de mercado, com grande participação das grandes operadoras impactam negativamente a competitividade, a redução dos custos de transação e o reduzção da eficácia operacional dos cuidados de saúde¹. ⛔ Desigualdade no acesso à saúde de qualidade, com 78% dos consumidores insatisfeitos com seus planos, de acordo com pesquisa do Procon². ⛔ Fraudes e judicialização geram perdas para as operadoras e consumidores com perdas superiores a R$ 34 bilhões por ano³. 👨⚕️ O intensivista prescreveu mais exames para confirmar a hipótese diagnóstica. No momento trabalhamos com CID 10 M349. ¹ Cruz, J.A.W., da Cunha, M.A.V.C., de Moraes, T.P. et al. Brazilian private health system: history, scenarios, and trends. BMC Health Serv Res 22, 49 (2022). ² Agência Brasil, Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023 (2023) ³ Folha de S. Paulo, Perdas com fraudes contra planos de saúde chegam a R$ 34 bi, diz novo relatório do setor (2023)
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🚨Os clientes da saúde suplementar são reféns dos serviços que compram e são obrigados a acatar todo tipo de mudança das OPS. ❌A contratação de um plano de saúde é decidida em grande parte pela rede credenciada, principalmente a hospitalar, além de outros serviços agregados, como reembolso. ✅O plano de saúde é considerado bom pela rede credenciada, afinal os serviços prestados para o cliente acontecem nos hospitais, laboratórios e nos consultórios. 🚫O redimensionamento da rede credenciada e a verticalização dos serviços pelas OPS são práticas de redução de custos assistenciais, porém muitos clientes contratam os planos de saúde com uma ampla rede e agora perderam o acesso a ela. 🆘MENOS PRESTADORES E PLANOS DE SAÚDE CADA VEZ MAIS CAROS. ⭕️A reclamação dos clientes é relevante, todavia os prestadores de saúde também são afetados por esse descredenciamento em massa das OPS. ❌Dezenas de hospitais, laboratórios e médicos já não fazem mais parte da rede credenciada de diversas OPS. A justificativa de diminuir a rede é reduzir os custos e montar produtos mais baratos para os clientes. ⚠️O downgrade de produtos dentro das OPS é uma realidade e muitas delas precisam quase “verticalizar” sua rede com algum prestador para tentar controlar os custos. ❌Redimensionamento de rede prestadora é uma medida tosca para controle de custos, uma vez que não resolve o problema da saúde: pagamento por fee for service, ausência de protocolos e nenhuma mensuração de desfecho clínico. 🚫Prestadores de saúde, altamente dependentes das OPS, chegam a perder 50% de faturamento com esse redimensionamento de rede. ⭕️Clientes precisam se “adaptar” a nova rede credenciada ou mudar para outras OPS. 🆘Clientes infelizes geram grandes oportunidades para o mercado. Os serviços de saúde são caros, ineficientes e não geram uma boa experiência para o usuário. ✅Que empresas tem as soluções para esses clientes e para esses prestadores? #custos #planodesaude #hospitais https://lnkd.in/dNqWuvG7
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Head of Transformation @ Ekantika | Co-founder @ Dixter | Board Member | Corporate Strategy and Digital Transformation Advisor | MSc Researcher
SAÚDE NA UTI 🤕 O mercado de saúde suplementar e privada no Brasil, com seus mais de 48,2 milhões de beneficiários, representando 27,5% da população e movimentando R$ 227,6 bilhões em receita líquida em 2023, está em uma crise crônica e não é novidade para quem atua no setor. Infelizmente poucas pessoas no Brasil tem a visão de toda complexidade que é nossa cadeia de saúde. Esse é um tema que eu sou apaixonado e sempre busco ajudar. A partir dos conteúdos divulgados pela Patricia Narciso aqui na rede trago dois desafios para você refletir: 🏥 Pequenos Prestadores de Saúde: A concentração de mercado e verticalização das OPS, que detém 88,6% de sinistralidade em 2023, ameaçam a viabilidade de 80 mil empresas, responsáveis por 4 milhões de empregos e 30 milhões de atendimentos. ⛔ Gestão amadora. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Saúde (CNS): - 54% dos gestores não possuem formação específica em gestão de saúde. - 38% não possuem plano de negócios formalizado. - 27% não utilizam ferramentas de gestão adequadas. ⛔ Custos descontrolados. Por consequencia de uma gestão amadora, há impacto negativo no controle de custos e despesas administrativas e assistenciais. A aquisição de materiais, medicamentos e OPME sofre com uma menor escala. O acesso a tecnologias e inovações é um investimento muito alto. ⛔ Dependência das OPS para 98% da receita e falta de estratégia para explorar o mercado privado de baixo custo ou alternativos ao modelo atual de saúde suplementar. 🏥 2. Sustentabilidade do Sistema: Aumento dos custos, impulsionado pelo envelhecimento da população e aumento da prevalência de doenças crônicas, somado a um comportamento da população em tratar a doença ao invés da saúde e bem estar. ⛔ Regulamentação complexa, com 723 operadoras e 843 mil prestadores em um ambiente fragmentado com conflitos de incentivos. ⛔ Concentração de mercado, com grande participação das grandes operadoras impactam negativamente a competitividade, a redução dos custos de transação e o reduzção da eficácia operacional dos cuidados de saúde¹. ⛔ Desigualdade no acesso à saúde de qualidade, com 78% dos consumidores insatisfeitos com seus planos, de acordo com pesquisa do Procon². ⛔ Fraudes e judicialização geram perdas para as operadoras e consumidores com perdas superiores a R$ 34 bilhões por ano³. 👨⚕️ O intensivista prescreveu mais exames para confirmar a hipótese diagnóstica. No momento trabalhamos com CID 10 M349. ¹ Cruz, J.A.W., da Cunha, M.A.V.C., de Moraes, T.P. et al. Brazilian private health system: history, scenarios, and trends. BMC Health Serv Res 22, 49 (2022). ² Agência Brasil, Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023 (2023) ³ Folha de S. Paulo, Perdas com fraudes contra planos de saúde chegam a R$ 34 bi, diz novo relatório do setor (2023)
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Corretora Especializada em Seguros Saúde! - Bradesco - SulAmérica - Porto Seguro - Amil - Unimed Nacional - Omint - Outros
Diferenças entre rede credenciada e rede própria em planos de saúde: Rede credenciada: Composição: Formada por profissionais e estabelecimentos de saúde (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios) independentes da operadora do plano. Vantagens: Abrangência: Maior variedade de opções de atendimento em diferentes regiões, ideal para quem viaja ou reside em áreas afastadas. Nomes de referência: Possibilidade de encontrar profissionais e instituições renomadas e com boa reputação. Flexibilidade: Liberdade para escolher o profissional ou local de atendimento de acordo com sua preferência. Desvantagens: Menor controle da qualidade: A operadora não tem controle direto sobre a qualidade dos serviços prestados. Dificuldade na comunicação: Possibilidade de maior dificuldade na comunicação entre a operadora e o prestador de serviço. Cobertura: Possibilidade de menor cobertura em algumas especialidades ou regiões. Rede própria: Composição: Formada por unidades de atendimento (hospitais, clínicas, laboratórios) que pertencem à própria operadora do plano. Vantagens: Maior controle da qualidade: A operadora garante a qualidade dos serviços prestados, com padrões próprios. Atendimento personalizado: Maior agilidade no atendimento e acompanhamento dos pacientes. Integração com a operadora: Facilidade na comunicação entre a operadora e o prestador de serviço. Desvantagens: Menor abrangência: Menor variedade de opções de atendimento, especialmente em regiões menos populosas. Menos flexibilidade: Menor liberdade para escolher o profissional ou local de atendimento. Custos: Possibilidade de custos mais elevados para a operadora, o que pode resultar em planos mais caros para os beneficiários. #saúde #planodesaude #redecredenciadaplanodesaude #redepropriaplanodesaude
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