Publicação de Rafael Salido

Nos dias 21 e 22 de agosto, aconteceu o 32º Congresso & ExpoFenabrave, realizado no São Paulo Expo. Este evento, que reuniu mais de 13 mil visitantes, reafirmou o papel fundamental que o setor automotivo desempenha no Brasil. Com uma área de 25 mil m², o congresso foi um verdadeiro sucesso, com a presença de mais de 200 marcas e 100 startups, todas prontas para mostrar o que há de mais recente e relevante no mercado. De acordo com algumas matérias que li sobre o congresso, o que mais chamou a atenção dos participantes foram as palestras, especialmente aquelas ministradas por nomes como Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, e Waldemir Cambiucci, diretor de Inovação da Microsoft. Suas visões sobre o futuro do setor foram inspiradoras e reveladoras. Falaram sobre a renovação da frota de veículos e sobre a necessidade urgente de nos adaptarmos às novas exigências ambientais e tecnológicas. Esses são temas que considero cruciais para que possamos continuar evoluindo e competitivos, tanto no mercado interno quanto globalmente. Algo que ficou marcado para o público foi a fala de José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave. Ele destacou a necessidade urgente de rejuvenescer a nossa frota. O impacto positivo que a reciclagem de apenas 20% dos veículos fabricados antes de 1995 poderia ter nas emissões de CO2 é algo que não podemos ignorar. Como alguém que acompanha o setor de perto, vejo essa proposta não apenas como uma medida ambiental, mas como uma oportunidade de modernização que o país precisa abraçar com seriedade. Também foi enriquecedora a palestra de Gary Gilchrist, presidente da NADA. Ele trouxe uma perspectiva internacional que, em minha opinião, é essencial para entendermos os desafios globais da eletrificação, especialmente em áreas rurais. Sua observação sobre a falta de infraestrutura de recarga para veículos elétricos em grandes regiões dos EUA, algo que também enfrentamos no Brasil, foi um alerta importante. Não basta ter a tecnologia; precisamos garantir que ela seja acessível e viável para todos. Eventos como este reforçam quão grande e importante é o setor automotivo e o quanto precisamos sempre estar discutindo sobre temas relevantes para o setor. Além disso, é de grande importância ouvir autoridades internacionais que vivenciam ou vivenciaram problemas semelhantes aos que enfrentamos aqui no Brasil, elas podem nos trazer um novo olhar sobre como lidar com as dificuldades.

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