Publicação de Rafaelle Fernandes

Além do absurdo salarial, tudo isso colabora para um marketing menos eficiente, com menos qualidade, menos estratégia, menos entrega, mais plástico. Infelizmente é uma realidade que muitas empresas ainda não tenham entendido que o Marketing é a PRINCIPAL área de qualquer empresa. Lembre-se, Vendas é um processo que está dentro do Marketing. Não investir corretamente em Marketing, significa, simplesmente, que a empresa, aos poucos, vai morrer. Por que alguns concorrentes vão investir corretamente, e ai é só uma questão de tempo.

Já venho observando isso há um tempo! Pensemos o seguinte: Quando você tem um problema no coração, busca se tratar com um cardiologia ou com um pneumologista? Se possui um problema pulmonar, busca se tratar com um pneumologista ou com um urologista? Essa analogia se expressa bem para o que vem acontecendo. Divulgam-se vagas contratando um Analista de Marketing, mas, esperam que ele seja: Redator, design, social media, UX, UI, Filmmaker, cinegrafista, gestor de tráfego, entre outros… Mercado entenda: A comunicação possui áreas dentro dela, não são funções existente a esmo.

O que está acontecendo com as vagas da área de marketing e comunicação? As vagas na área de marketing e comunicação estão preocupantes. Os requisitos e habilidades exigidos são extensos: Incluindo ferramentas de edição de imagens (design), edição de vídeos, copywriting, conhecimento em CRM, RD e tráfego pago. No entanto, muitas dessas vagas não mencionam o salário oferecido, o que é injusto para os profissionais que buscam clareza sobre a remuneração. Recentemente, participei de uma vaga por curiosidade e descobri que o salário oferecido era de apenas R$1.200,00. Isso é INACEITÁVEL! Considerando o investimento em cursos e o tempo dedicado para se qualificar no mercado. É hora de agir para mudar essa realidade e valorizar os profissionais do meio publicitário, que estão enfrentando dificuldades para se sustentar. Não podemos mais ser tratados assim, o meio publicitário está respirando por aparelhos...

Hoje comentei sobre como este post reflete minha realidade atual. Desde 2009, trabalho na área de comunicação digital e, atualmente, recebo diversas ofertas de emprego e sugestões do LinkedIn de marcas, serviços e empresas. No entanto, percebo que não estão apenas buscando profissionais com experiência na área, mas também exigem habilidades específicas, como edição de vídeo, SEO para campanhas, gerenciamento de mídia, redação para redes sociais, gestão de CRM de comunidades, entre outras. Embora eu tenha conhecimento dessas áreas técnicas, não me considero um especialista nelas, pois não fazem parte do meu conjunto principal de habilidades dentro da COMUNICAÇÃO. Acredito firmemente que os RHs das agências e marcas devem contratar e remunerar adequadamente as pessoas pelo trabalho que desempenham. Contratar alguém para uma função que não corresponde às suas competências não é apenas injusto para o profissional, mas também prejudica o mercado de trabalho e a qualidade do trabalho realizado na comunicação das marcas. Ao longo da minha carreira, reconheço a importância de ter um perfil amplo de experiências. Acumulei diversos papéis, como trabalhar com mídias sociais, planejamento de marketing e comunicação, redação, monitoramento e redes sociais de marcas e serviços, atendimento de contas exclusivo e de várias contas ao mesmo tempo, produção de eventos de pequeno, médio e grande porte, promoção de festas e eventos, relações públicas para assessorias, marcas e clientes independentes em trabalhos e freelances. Essa diversidade de experiências me proporcionou uma compreensão abrangente do campo da comunicação e me tornou um profissional mais versátil e adaptável. No entanto, recebo vagas para esse perfil de vaga com experiência com remuneração de R$ 4.000 PJ e sem benefícios.

É notório o crescimento do Marketing no mercado nacional. Como efeito, temos visto vários anúncios de emprego relacionados à área, o que é muito bom. Por ser uma “área nova” no nosso mercado, nesses anúncios, faz-se muita confusão no que toca aos requisitos. O empresariado quer um faz tudo. As vagas pedem o seguinte: - Estrategista de Marketing - Designer Gráfico - Copywriter - Vídeo Maker - Gestor de redes sociais … Por aqui, cabe a nós, os técnicos posicionar-se e explicar sobre como deve funcionar o trabalho, dizer que Marketing é um departamento e que por mais versatilidade que o técnico tenha, não vai conseguir entregar o melhor de si pelas funções em demasia que lhe são atribuídas. Assim, estaríamos a colocar as peças a se encaixarem nos seus devidos lugares.

Quanto mais você sabe, menos querem te pagar. Acabei de ver uma vaga pra ASSISTENTE de marketing digital (destaque pra assistente, explico já) que pedia boas noções de: Photoshop, Corel Draw, Illustrator, CSS, HTML, lógica de programação, SEO, Wordpress, campanhas digitais, Facebook Ads, Google Ads, estratégias de marketing, gerenciamento de orçamento, instalação de tags de remkt, analytics, social media (incluindo gerenciamento, monitoramento e criação de conteúdo). Acho que só. Contei aí, por baixo, umas 6 profissões. Não sei o salário, mas pelo nome do cargo ser ASSISTENTE, uma proposta de 2k pj presencial não me surpreenderia. Talvez até menos. A pessoa que se encaixar nessa vaga provavelmente seja uma profissional melhor que o dono da agência. Aí por um segundo até pensei que a quantidade de vagas que pede habilidades de diversas funções diferentes podiam indicar uma tendência do mercado pra uma maior variedade de habilidades. Mas invariavelmente, quanto mais funções a vaga pede, menos ela paga. E isso não cria tendência nenhuma a não ser uma moda de vagas arrombadas.

Qual é a sua opinião sobre os requisitos desta vaga? ✍ Queremos ouvir os Recrutadores e Profissionais da área! Veja alguns comentários de descontentamento: ⤵ "Assistente de Marketing é uma Profissão Designer é Outra Edição de Vídeo também é outra Criador de Conteúdos também é outra. Se decidam se querem quem." "Precisam de: 1 - Designer; 2 - Video-maker; 3 - Gestor de Mídias Sociais; 4 - Copywriter (experiente em storytelling); 5 - Gestor de Tráfego Pago; 6 - Social Selling 7 - Estrategista de Marketing. Exploração. Tudo isso pra uma só pessoa e provavelmente o salário nem será de 500.000 no mínimo e para diminuir colocam assistente." Epha, Boa Sorte para vocês! Emprego está difícil, sim, mas o mais difícil mesmo é ganhar um salário de Assistente em um cargo de Sénior (Super Especialista). 😭 #Emprego #Vagas #Recrutamento #Oportunidades #Feedbacks #MiCarreira

SOU PROFISSIONAL DE MARKETING E NÃO CONSIGO EMPREGO, COMO FAÇO? --- Recebo esta pergunta com frequência, mas geralmente responde de um jeito QUE AS PESSOAS NÃO QUEREM a resposta. --- Se você é bom no que faz, o que faria para divulgar a empresa chamada VOCê - Quais canais usaria? - Que tipo de conteúdo criaria? - Quais redes? - Vai usar orçamento ou tudo no organico? - Como destarcar a sua MARCA no meio da multidão? Se for souber vender você, Conseguirá um ÓTIMO EMPREGO. #marketing #marketingdigital

#DevaneiosDeCarreira | Vagas "Multidisciplinares" ou a busca por um "Super-Herói do Marketing"? Vamos falar sobre um assunto que, se você trabalha ou já trabalhou com marketing, com certeza vai reconhecer: aquelas vagas que parecem uma lista de superpoderes. Sabe como é, né? A descrição começa pedindo um social media, mas, ao longo do texto, aparecem requisitos de redator, designer, videomaker, analista de dados… e, se bobear, ainda vem o "senso de urgência" e a "capacidade de trabalhar sob pressão" como bônus! É uma curiosidade do mundo corporativo que certas vagas de marketing parecem um combo de habilidades de diversas áreas, como se um único profissional fosse dar conta de tudo. Aliás, não sei se você também pensa isso, mas fico perguntando: "será que, no fundo, existe uma crença de que 'tudo se aprende rápido' ou que 'é só apertar uns botões'?" Porque, venhamos e convenhamos, cada uma dessas funções exige um conjunto específico de conhecimentos, prática e… tempo de experiência! Mas será que, ao tentar encontrar um profissional "multidisciplinar", as empresas não acabam criando vagas praticamente inviáveis? Afinal, quem consegue ser um especialista em tudo? E mesmo que a pessoa consiga navegar por várias áreas, até onde é razoável cobrar expertise avançada em cada uma? Parece até que, no final das contas, quem ocupa essas posições acaba se virando como pode – produzindo o conteúdo aqui, ajustando o layout ali, editando vídeos onde dá… E não é difícil imaginar o desgaste que isso causa. No fim, pode até prejudicar o próprio trabalho da empresa, que, ao centralizar tantas funções, acaba sobrecarregando o profissional e comprometendo a qualidade. A reflexão que fica é: até onde vai essa busca por "profissionais completos"? Será que está na hora de as empresas reverem essas descrições de vagas e valorizarem mais a especialização? E vocês, já se depararam com uma vaga "multidisciplinar" assim? #VagasDeTrabalho #MarketingMultidisciplinar #MundoCorporativo #Especialização

Outro dia, uma amiga me contou que foi chamada para uma entrevista para a posição de Analista de Marketing. Porém, ao chegar lá, descobriu que a proposta, na verdade, era implantar um departamento de marketing do zero e assumir todas as demandas relacionadas a ele: desde a criação de layouts até a produção de copy. Entendo que montar uma equipe de marketing pode ser custoso para algumas empresas, mas é essencial ter clareza sobre as responsabilidades de cada função. Um Analista de Marketing, por exemplo, não aprende na faculdade a criar peças gráficas, assim como um Designer não necessariamente estuda copywriting. E tráfego pago? Não é ensinado em nenhuma dessas formações. Essas são competências que os profissionais desenvolvem individualmente, ao longo do tempo, muitas vezes com especializações específicas. O que assusta é que não apenas para vagas de analista, mas até mesmo para estágios, exigem conhecimentos avançados e diversificados, como se o mercado estivesse desesperado por profissionais que “façam tudo”, mesmo sem especialização. Na prática, o que querem é contratar alguém júnior para desempenhar funções de um sênior, mas pagando como se fosse um estagiário. Essa distorção não apenas desvaloriza os profissionais, mas também evidencia um despreparo das empresas na definição de seus próprios processos e necessidades. O resultado é um ambiente de trabalho sobrecarregado e pouco atrativo, que desestimula talentos e reduz a qualidade das entregas.