Publicação de SIT - Soluções Integradas de Trade Marketing

FATO: ONDE ESTÃO AS GRANDES MARCAS? Este ano, junho que é sabido por todos como o mês do Orgulho LGBTQIAP+, viu o sumiço ou escassez das grandes marcas. O fato foi percebido e verificado em um estudo realizado pelo veículo Ad Age com as principais marcas dos Estados Unidos para o mês do Orgulho LGBT+ deste ano. A conclusão foi que ações, bem como campanhas pró-diversidade foram menores e as mais comedidas dos últimos 12 anos. O que antes era um grande consenso, tornou-se um debate, afinal, após retaliações, ataques e boicotes sofridos por empresas como a própria Target e a Budweiser no ano passado, o "receio" passou a permear os principais profissionais de marketing do mercado. Vale lembrar também, que funcionários da própria Target foram atacados e alguns pontos de venda foram até destruídos e, com tudo isso, o resultado é que além de ser o ano mais contido em relação a campanhas dos últimos 12 anos, boa parte das ações foram reduzidas e aconteceram por um período mais curto de tempo. Muitas instituções, ONGs e associações dependem do mês do orgulho, pois boa parte das empresas revertem uma porcentagem do lucro para a causa. A redução dessas campanhas pode significar uma diminuição significativa nos recursos destinados a apoiar a comunidade LGBTQIAP+, impactando negativamente diversas iniciativas e projetos sociais importantes. São em momentos como este que a comunidade realmente pode perceber quais empresas são fiéis aliadas, quais delas apenas se apropriaram da causa para auto-promoção e querem o famoso “pink money”. O compromisso em apoiar o movimento LGBTQIAP+ deve ser sempre mantido, principalmente, nos períodos mais difíceis. De qualquer forma, o baile segue!

Você já ouviu falar da Chic Show? Mais do que uma simples festa, a Chic Show foi um movimento que quebrou barreiras, mostrando às pessoas negras que podiam ocupar qualquer espaço na sociedade. Eu mesmo fui um dos milhares de jovens negros que aproveitaram os bailes da Chic Show nos anos 90, e posso dizer com convicção que foi uma das experiências de pertencimento mais marcantes que já vivi. Se você quer entender mais sobre letramento racial e a posição das pessoas negras na sociedade, não pode perder o documentário Chic Show na GloboPlay. O documentário vai além de apenas registrar festas de entretenimento, ele nos mostra um espaço de acolhimento, resistência e celebração da cultura negra. Esse movimento inspirou orgulho, autoestima e incentivou os jovens negros a ocupar os diversos lugares da sociedade paulistana. Além disso, você terá a oportunidade de ouvir os relatos do criador da festa, Luizão Chic Show, sobre os desafios de ser um empresário negro em um ambiente predominantemente branco. Embora seja uma história dos anos 70, você verá que muitas das narrativas ainda ecoam nos dias de hoje, tornando essa experiência ainda mais relevante. #diversidade #inclusao #letramento #empoderamento

A nossa metodologia de #impacto gera uma transformação efetiva no comportamento e bem-estar das beneficiárias - mulheres com 50+anos, fora da vida ativa, mas também da comunidade. O programa #fromgrannytotrendy compreende um conjunto de atividades com a duração mínima de 12 meses, cujo impacto se prolonga no tempo, com a participação das próprias beneficiárias, servindo as necessidades do próprio território, numa lógica participativa, de co-criação e interseção entre diferentes valências, sejam elas culturais, ambientais ou sociais. Exemplo disso foi o desfile realizado no Município de Esposende por ocasião do 12º aniversário da Loja Social da Rede Solidária de Esposende, cujo clube local conta já com + 50 mulheres criativas com idades entre os 51 e os 85 anos. Visivelmente felizes e ativas. Investir neste programa é investir num território mais coeso e mais inclusivo, com uma visão de longo prazo e integrada.

O compromisso com a diversidade precisa ser genuíno e duradouro para que resultados e impactos sociais positivos possam ser percebidos a longo prazo. É uma semente que precisa ser plantada e regada. No final, é isso que separa empresas que se blindam pelas aparências daquelas que de fato têm propósito. Inclusão não é fácil, mas é um compromisso que todos que pensam em um futuro melhor precisam ter. É um ajuste de cultura empresarial que precisa ser feito.

Neste artigo, Roberta Faria, CEO da MOL Impacto, aborda a relevância das campanhas publicitárias premiadas no Festival Cannes Lions, destacando a necessidade de a publicidade se conectar com pautas socioambientais. Entre os premiados, a categoria Glass Lion, criada em 2015, celebra seu 10º aniversário e visa abordar questões de desigualdade de gênero e discriminação, incentivando trabalhos que rompam barreiras e inspirem transformações positivas na sociedade. Este ano, a Unilever foi premiada com uma campanha da Vaseline, que lançou uma loção hidratante especialmente para pessoas em transição de gênero, cocriada com a comunidade transgênero da Tailândia. Outro destaque foi a campanha brasileira de O Boticário sobre licença paternidade obrigatória de cinco dias, abordando a construção da relação entre um pai e seu bebê recém-nascido. Roberta destaca que a publicidade pode e deve atuar como agente de transformação social. Exemplos de grandes marcas que se aliam a causas sociais mostram que, em um mundo com identidades fortes e ativismo crescente, a conexão com essas pautas é essencial para dialogar com os consumidores e manter um lugar de destaque na sociedade. Para ler o artigo completo, clique no link abaixo. https://lnkd.in/dme4AeES #mercadoeconsumo #artigo #publicidade #canneslions #inclusao #transformacaosocial

Tão lindo quanto impactante! Neste vídeo é possível ver o poder da economia circular. 🌎

3/4 Compartilhamentos sobre o Evento Cidade do Futuro Continuando as reflexões, quero compartilhar insights valiosos dos painéis "Beleza em todos os tons, texturas e curvaturas" e "Construção de comunidades para inovar em uma beleza diversa e autêntica". Estes debates trouxeram à tona questões complementares ao segundo texto que eu escrevi aqui sobre inclusão, representatividade e empoderamento de comunidades com exemplos práticos no mundo da beleza e moda. Jaqueline Lamente, mentora B2Mamy, Hanna Campeche Cruz, do Grupo Boticário, Josi Helena Souza, da Negra Vaidosa, Raoni Cusma, da Beleza Antirracista, Luciana Guidi, da Amyi, Emily S. Ewell, da Pants, e Luiza Luth, da Unilever, compartilharam suas visões e experiências sobre a importância de abraçar a diversidade em todas as etapas do processo de criação e comercialização de produtos/serviços bem como criação e envolvimento da comunidade. Muito foi conversado sobre a comunidade negra. Mercado demandando cada vez mais atenção e torna-se cada vez mais urgente a necessidade de produtos genuinamente inclusivos, que atendam às necessidades e características específicas desse público. Além de ser crucial entender que a luta pela representatividade vai além do aspecto cultural; é uma questão social profunda que não pode ser ignorada. As empresas precisam reconhecer a importância em dar poder de tomada de decisão às comunidades negras. O consumidor negro não pode mais ser marginalizado ou estereotipado, entrar em uma loja e ganhar um seguidor ~o segurança~ ou então achar que está criando uma linha de produtos, por exemplo, bases para pessoas negras e não considerar os diferentes tons de pele. São convites péssimos para o público interagir com a sua marca. Josi Helen, durante o painel, contou como criou a Negra Vaidosa Scalp muito neste espaço de ideação de produtos específicos para os cuidados de quem usa penteados protetores, prática que em sua grande maioria é da população negra, respeitando que cada cabelo precisa de um cuidado específico e não colocando todo mundo numa "gaveta de cachos". Além disso, e não só para a comunidade negra, a criação de comunidades é essencial para impulsionar a inovação e a autenticidade na indústria da beleza (e em todas as outras). A Pants é um exemplo inspirador de como construir comunidades pode transformar a maneira como as marcas se conectam com seus consumidores e desenvolvem produtos que realmente ressoam com suas necessidades e valores. A gestão dessa comunidade é peça chave também, transparência, aceitação às criticas e escuta ativa. No evento, a Emily comentou sobre o case recente da Pants lançando uma cueca boxer absorvente para homens trans, a partir de dinâmicas com a comunidade. Quão potente é isso? É hora das empresas assumirem um compromisso genuíno com a inclusão e a diversidade. Somente ao dar voz e poder às comunidades sub-representadas podemos verdadeiramente alcançar um mercado inclusivo, autêntico e empoderado por e para todas as pessoas.

#varejo #diadasmaes Muito vai se falar ainda sobre a campanha do #boticario, que nesse ano focou seus esforços em abordar um tema atual, relevante e intenso, Mães de adolescentes. Filme esteticamente bem produzido, forte, que traz sentimento, sensibilidade, emoção e cuidado. Eu acredito que qualquer elemento que as pessoas associam a #marca, pode ser usado no #marketing mas nem sempre esses elementos são visuais, como nesse caso que o roteiro não está vinculado à produtos. Só assistam é emocionante! #gerentedemarketing #marketing #branding #estratégia

Nesses momentos nós podemos perceber quais empresas estão realmente comprometidas com os PRÓPRIOS VALORES que, SUPOSTAMENTE, dizem possuir. Se sua marca sofrer boicote por parte de grupos conservadores e homofóbicos, ela se manterá firme em seus compromissos com a diversidade? Ou irá vacilar perante a ameaça de represália? Nesse mesmo mês de maio, o Instituto Pólis demonstrou que a violência contra LGBT+ aumentou 11 vezes, isso somente em São Paulo. Diante desse cenário, como as marcas ousam diminuir suas ações afirmativas? Cadê a VERSÃO PRÁTICA de seus valores que elas amam decorar na seção institucional de seus sites?

Mais uma parceria fechada em nosso Blog e Site Bora pro Rolê <3