Tenho pensado muito no lugar da escola na sociedade brasileira contemporânea. A situação de calamidade das enchentes só corroborou com a minha tese, de que além de espaço de ensino e de aprendizagem, a escola ocupa um lugar de articulação, representatividade, segurança, confiabilidade social e de ponte com algumas políticas públicas.
Em alguns momentos, ou nuances, com aspectos negativos, outros positivos.
No momento das enchentes, por exemplo, as escolas que conheço estão divididas em quatro categorias: nas que ainda estão alagadas; naquelas que estão ilhadas; nas que serviram de abrigo; nas que são centros de arrecadação e distribuição de doações. Nenhuma alheia ou indiferente à realidade.
A nossa escola, por exemplo, está nesta última categoria, envolvida com as doações, e temos ouvido de muitas pessoas, para entregar ou buscar donativos, que nos procuram por ser um espaço sério e de confiança. Assim também ouvimos em relação as demais escolas, de diferentes redes de ensino.
Estas escutas me fizeram recordar de outros momentos recentes em que as escolas tem sido procuradas para campanhas de vacinação, de disseminação de informações sobre Censo, campanhas de saúde, dentre outras.
É bem verdade que no momento de calamidade do Rio Grande do Sul muitas instituições de diferentes propósitos estão envolvidos. Mas as escolas, quase sempre em sua totalidade.
Por um lado, vejo que restaram poucas instituições que tenham a possibilidade de interagir com uma grande parcela da população; por outro, apesar das constantes críticas sociais sobre o currículo educacional brasileiro, se reconhece que os educadores são pessoas de confiança.
Talvez (estou pensando com vocês), a ressignificação do papel da escola, e do seu currículo, possa perpassar por reconhecer este (novo) lugar que ocupa. E, obviamente, de ser valorizada por isso.
#liderançaeducacional
#gestãoescolar
#educaçãointegral
Rentner bei Deutsche Rentenversicherung Angestellte
3 mMuito bem!