Publicação de Tassiana Rozon

Muitos brasileiros estão em situação de insegurança alimentar, que é quando a pessoa não tem a garantia de ter o que comer na próxima refeição. Mas com a Lei 14.016/2020, conhecida como a Lei da Boa Fé Alimentar, sancionada pelo Governo Federal, a doação de alimentos por empresas, restaurantes, lanchonetes, varejistas entre outros, ficou mais fácil. Agora, famílias inteiras com vulnerabilidade alimentar podem receber alimentos que seriam descartados para que consigam sair de sua condição e possam ter um futuro melhor. Saiba tudo sobre o que diz esta lei e projetos semelhantes lendo a matéria que está em nosso blog. https://lnkd.in/dV7V367K #MonteCarloAlimentos #LeiDaBoaFéAlimentar #Lei140162020 #InsegurançaAlimentar

Em momentos de crise, a doação de alimentos desempenha um papel vital. No entanto, é crucial que essas doações sejam seguras e adequadas para consumo para realmente beneficiar aqueles em necessidade. Como Responsável Técnica na indústria de alimentos, gostaria de destacar a importância de certas práticas que podem fazer uma diferença significativa na eficácia da ajuda humanitária: - Identificação e Rastreabilidade: É vital incluir informações claras sobre a data de fabricação e validade nos alimentos doados. Isso não só ajuda a garantir a segurança alimentar, mas também permite uma distribuição eficiente dos recursos, evitando o desperdício de alimentos inutilizáveis. - Preferência por Alimentos Não Perecíveis: Alimentos não perecíveis são ideais para doações, pois têm maior durabilidade e não requerem condições especiais de armazenamento. - Informação sobre Alergênicos: Se possível, forneça informações claras sobre a presença de alergênicos nos alimentos, para proteger indivíduos sensíveis e evitar reações adversas. - Embalagens Seguras: Certifique-se de que os alimentos estão em embalagens intactas e resistentes à água. Isso é crucial para evitar contaminação e garantir que os alimentos permaneçam seguros e consumíveis ao chegar aos necessitados. Adicionalmente, o Guia para Doação de Alimentos com Segurança Sanitária de 2022 oferece orientações detalhadas para garantir que as doações de alimentos atendam aos padrões de segurança alimentar e sejam realizadas de forma responsável e eficaz (link nos comentários). Fazer doações é um ato de generosidade incrível, mas a segurança e organização nessas ações são essenciais para garantir que a ajuda seja efetiva e segura. ✨

Todos os dias, milhares de toneladas de alimentos são desperdiçadas enquanto muitas famílias lutam para colocar comida na mesa. Estamos olhando para essa questão e usando nossos projetos para mostrar que dá para fazer diferente. O nosso Banco de Alimentos contribui para reduzir o desperdício quando recebe doações de programas que apoiam a agricultura familiar. No Dia Internacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdícios de Alimentos, reforçamos: com cada vez mais políticas públicas eficazes para reduzir o desperdício na produção dos alimentos, teremos menos fome. Essa também é nossa luta. #BancoDeAlimentos #Alimentação #Conscientização

PROJETO INCENTIVA DOAÇÕES DE ALIMENTOS PARA ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS Promover práticas de doação para garantir que sobras de alimentos ou alimentos próximos do prazo de validade sejam utilizados de forma eficaz por aqueles que mais precisam deles. Esse é o objetivo do Projeto de Lei (PL) 801/2024, de autoria do senador Giordano (MDB-SP), que busca incentivar as empresas que se dedicam à produção, comercialização ou processamento de alimentos (como indústrias, supermercados, mercados, restaurantes, cozinhas) a doar alimentos para entidades sem fins lucrativos. O projeto está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), aguardando a nomeação de relator. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, 8,7 milhões de pessoas no Brasil enfrentaram insegurança alimentar e nutricional grave, o que equivale a 4,1% da população brasileira. Para Giordano, o combate à fome e à desigualdade social tornou-se ainda mais urgente num contexto agravado pela pandemia da covid-19. Para garantir a qualidade e segurança dos alimentos doados, as empresas precisam se cadastrar previamente e assinar contratos com as unidades beneficiárias para garantir que os alimentos doados estejam em condições adequadas para consumo. O projeto sugere a concessão de incentivos fiscais às empresas doadoras e a isenção de responsabilidade civil e criminal tanto das empresas doadoras quanto das entidades beneficiárias nos casos de danos decorrentes do consumo de alimentos doados (desde que os doadores não tenham agido com dolo ou culpa). Além disso, o projeto inclui a possibilidade de deduções no Imposto de Renda para doações a organizações sem fins lucrativos voltadas à proteção animal. Para o senador, essa medida não apenas reforça o compromisso com o bem-estar dos animais, mas também incentiva a participação ativa da sociedade na promoção dessa causa. O projeto recebeu duas sugestões de emendas, ambas propostas pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). A primeira alteração busca ampliar o alcance das doações, incluindo empresas de entrega de alimentos nas políticas de doação. Ele ressaltou que as agências sem fins lucrativos muitas vezes não têm capacidade de transportar as doações de alimentos que recebem, principalmente quando se trata de alimentos perecíveis. Portanto, a proposta prevê também a criação de um cadastro específico para empresas de transporte de alimentos, garantindo que apenas aquelas com capacidades e infraestruturas suficientes estejam envolvidas no transporte destes itens. O senador apresentou uma segunda emenda para promover e simplificar as doações de alimentos de empresas de médio porte para entidades sem fins lucrativos. A proposta busca permitir que essas empresas deduzam do Imposto de Renda os valores correspondentes às doações de alimentos. Fonte: Senado Federal

No Todos à Mesa, nossa missão é reduzir os impactos da fome no Brasil por meio da redistribuição de alimentos. Para isso, atuamos com base em três pilares fundamentais: operações, advocacy e comunicação. Por meio das operações, incentivamos a melhoria do processo de doações entre empresas membros. Em advocacy, promovemos um ambiente regulatório favorável às doações de alimentos. E, com a comunicação, conscientizamos a sociedade sobre a importância dessa causa. Esses pilares nos permitem definir e fortalecer nossas estratégias de atuação junto às empresas membro, políticas públicas e na sociedade, para assim seguirmos com a nossa missão em prol da redução da insegurança alimentar, já que fome e desperdício não podem coexistir! Sua empresa também pode fazer parte desse Movimento e contribuir com alguma dessas frentes. Envie um e-mail para contato@todosamesa.com e saiba como se tornar uma empresa membro! #SegurançaAlimentar #CombateÀFome #DoaçãoDeAlimentos #ResponsabilidadeSocial #Advocacy #ESG #TodosÀMesa #Fome

Dia 7 de Junho - Dia Mundial da Segurança de Alimentos. Esse ano o tema é Segurança dos alimentos: prepare-se para o inesperado e a reflexão que fica é: estamos preparados? Recentemente vimos o Rio Grande do Sul debaixo d'água, vimos muitos voluntários, muitas doações, muitas ações e, dentre todas as publicações que eu, vi algumas me chamaram a atenção e estas eram de profissionais da área de qualidade e segurança de alimentos. Eram voluntários que estavam participando e promovendo campanhas e estavam olhando além do que a maioria da população vê: eles estavam vendo desabrigados com intolerância a lactose, alergias alimentares, intolerância ao glúten. Eles enxergaram a vulnerabilidade das pessoas dentro da vulnerabilidade daquela população em geral. Vi ainda voluntários orientando sobre cuidados no envio dos alimentos, porque não adiantava enviar alimentos que precisavam de grandes preparações ou muitos cuidados para armazenamento, porque não havia geladeiras e fogões. Não tinha água, não tinha energia elétrica, não tinha saneamento básico! Então, como garantir alimentos seguros nesta situação? Como os consumidores, o governo, o mundo está se preparando para reagir a situações inesperadas? Que estrutura temos disponível para isso? Vale a reflexão e vale a ação para, diariamente, difundirmos nosso conhecimento sobre segurança dos alimentos e contribuirmos para um mundo mais consciente e preparado!

Incentivo à doação de alimentos | 🎙️ Em sua fala, o senador Alan Rick destaca o grande volume de alimentos desperdiçados por empresas brasileiras todos os anos, e que grande parte desses alimentos estariam aptos para o consumo e poderiam ser doados. "É um tema que hoje é de uma relevância enorme para o Brasil", destacou o parlamentar. 🎥 Confira a fala completa!

🍽 Como os restaurantes podem doar comida de forma segura? Uma gestão consciente, que evita sobras em excesso e promove o reaproveitamento responsável, aliada a um controle eficiente de custos, possibilita uma doação segura de alimentos excedentes. Essa abordagem não só fortalece o compromisso social da empresa como também impacta positivamente a comunidade, garantindo uma distribuição de alimentos segura e benéfica para todos. 💡 O guia abaixo mostra o que pode ser doado, pra quem, como deve ser o transporte, a embalagem e muito mais. #sustentabilidade #doaçãodealimentos #gestaoconsciente #gestao

Em entrevista à RECORD NEWS na sexta-feira, 27, em alusão ao Dia Internacional de Conscientização sobre a Perda e o Desperdício de Alimentos (29 de setembro), Luciana Chinaglia Quintão, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos destacou a importância de evitar o desperdício de alimentos e de aumentar as doações. Hoje, no Brasil, as doações representam menos de 1% do total de alimentos desperdiçados, que é de 55 milhões de toneladas por ano. “Desperdiçamos muita comida, o que é insustentável, levando-se em conta que há 733 milhões de pessoas passando fome no mundo. E quando a gente fala fome, é a insegurança alimentar grave. A cada 11 pessoas, uma passa fome no mundo”, afirmou Luciana. Apesar da existência da Lei federal 14.016, que dispõe sobre a doação de alimentos e isenta de dolo o doador de boa fé, muitas pessoas ainda deixam de doar. “É preciso comunicar melhor para todos, produtores rurais, empresas, consumidores, varejo, que a lei existe e que é possível aumentar as doações para ajudar a combater a fome”, afirmou Luciana. Na visão da fundadora da ONG Banco de Alimentos, que há 26 anos combate a fome e o desperdício no país, “precisamos pensar melhor em que mundo a queremos viver, como queremos nos relacionar com a sociedade e como a gente se relaciona com a natureza, porque tudo está interconectado. Precisamos mudar a nossa cultura para ontem. Nós somos responsáveis pelo mundo à nossa volta e toda ação faz a diferença”. #PerdaeDesperdíciodeAlimentos #Desperdício #Fome #DoaçãodeAlimentos #ONGBancodeAlimentos