Publicação de Tele.Síntese

Com 50 anos de carreira, os planos para esse novo momento já estão sendo trabalhados. @radiosatfm #radiosatfm,#satfm,#jornalismo,#notícias,#Informação,#BreakingNews,#JornalismoInvestigativo,#Reportagem,#JornalismoDigital,#Midia,#JornalismoIndependente,#NotíciasInternacionais,#NotíciasNacionais,#futebol,#Esportes,#Música,#Geral,#entrevistas 

Algumas lembranças e reflexões sobre os primórdios e o legado do Plano Real, em artigo publicado no Blog da MediaLink Comunicação Corporativa. https://lnkd.in/d4ANs6ea

Essa função está disponível para todos os usuários e é simples de ativar, bastando seguir alguns passos para gravar sua própria voz para guiar o caminho. @radiosatfm #radiosatfm,#satfm,#jornalismo,#notícias,#Informação,#BreakingNews,#JornalismoInvestigativo,#Reportagem,#JornalismoDigital,#Midia,#JornalismoIndependente,#NotíciasInternacionais,#NotíciasNacionais,#futebol,#Esportes,#Música,#Geral,#entrevistas 

Quando a cadeira voa, o bom senso pousa Ah, a política brasileira, esse show de entretenimento! Só que, às vezes, o espetáculo extrapola as telas e vem com cenas dignas de uma novela e uma pitada de vergonha alheia! Rs 🤪 Foi o que aconteceu recentemente, quando o candidato Datena decidiu lançar uma cadeira em direção ao candidato Marçal. Mas, veja bem, se até em debates eleitorais a coisa esquenta, o que dizer do nosso dia a dia? Quem nunca se viu prestes a lançar uma "cadeira metafórica" em um colega de trabalho, cliente ou até no trânsito? A vontade às vezes é grande, mas antes de dar uma de Datena, é melhor respirar fundo! Lembre-se, no fim das contas, não é sobre quem jogou a cadeira mais longe, mas sobre quem manteve a compostura. O autocontrole é uma arte, e respirar fundo é um superpoder que salva reuniões, relacionamentos e, claro, debates presidenciais. Então, da próxima vez que sentir que uma "cadeira" está prestes a voar, canalize o Datena interior e... sente-se. Bem calmo, de preferência.

Vidas condicionadas: Autoboicote e transgressão como sinônimos. Muitos sabem a história do cantor Cazuza que nasceu filho do diretor presidente da gravadora som livre na época de propriedade da rede Globo, era uma das maiores gravadoras do Brasil. Cazuza desde cedo lutou contra isso transgredindo de todas as maneiras as expectativas do pai. Para começar tinha um defeito de dicção o que o impediria de ser um cantor. Percorreu caminhos alternativos para tudo, desde sua vida pessoal, afetiva e até profissional. No entanto sem perceber ficou preso justamente neste antagonismo e faleceu vítima deste. Em resumo suas escolhas transgressoras para contrapor sua condição que veio de sua ascendencia o levaram à morte. Neste post não estou falando propriamente de Cazuza estou falando de todas as pessoas que vivem para contrapor algo em seu passado, seja o fato de ter nascido numa condição que não gostariam, seja porque passaram por um grande trauma, seja porque tiveram um passado do qual se envergonham ou ainda porque viveram abusos precoces. Passam então a viver na escravidão de escolhas transgressoras e destrutiva, num tipo de autoboicote crônico. Em última instância, o autoboicote nasce quando alguém se define pelo antagonismo ao seu passado, vivendo numa constante reação ao que foi, ao invés de buscar um caminho de integração e aceitação. Ao agir contra si mesmo, a pessoa transgride suas próprias possibilidades de crescimento e evolução, perpetuando ciclos destrutivos. Cazuza, como tantos outros, é um exemplo de como escolhas feitas para romper com as expectativas podem aprisionar tanto quanto as circunstâncias que se tenta negar. Somente ao reconhecer essa armadilha interna e buscar caminhos que não sejam apenas reativos, mas propositivos, podemos nos libertar dessa autossabotagem e construir um futuro mais pleno e equilibrado.

Ontem aconteceu o funeral de Liam Payne e muitos veículos de comunicação, alguns deles entre os maiores do mundo, publicaram fotos dos familiares e ex-integrantes da One Direction em um momento sensível e privado. Esse tipo de cobertura levanta uma importante discussão sobre ética jornalística e a necessidade de praticarmos mais empatia ao tratar da dor alheia. Também, sobre o que essa atração em massa por notícias mórbidas e invasivas revela sobre nossa sociedade. Liam Payne, antes de ser uma estrela global, era amigo, pai, filho. A mesma humanidade que todos compartilhamos e que, em momentos de luto, exige respeito. As pessoas que convivem com ele, incluindo os ex-integrantes da banda, estão passando por um processo doloroso de despedida, e sua dor não deve ser transformada em espetáculo. A mídia tem um papel fundamental na construção da narrativa pública, mas, muitas vezes, essa responsabilidade é negligenciada em nome da audiência. Falar sobre figuras públicas não deve ser sinônimo de invadir a privacidade e desrespeitar o luto de quem fica. Empatia, respeito à privacidade e cuidado com a dor alheia são valores que devemos colocar à frente da busca incessante por cliques e visualizações. Estamos todos sujeitos a perder alguém que amamos e temos o direito a viver a dor sem flashs a cada lágrima. Ao invés de transformar o sofrimento em conteúdo, que possamos refletir sobre como agir com mais humanidade, respeitando a dor e a memória dos que se vão. #jornalismo #liampayne #etica

Pensei muito na morte de Silvio Santos, na relação muito bem construída com seu público. Silvio Santos foi talvez a maior persona do meio artístico brasileiro. Uma persona é uma construção empenhada por uma pessoa para gerenciar bem sua relação com seus diversos públicos, buscando se posicionar estrategicamente e até se proteger do desgaste público como pessoa. O termo é muito utilizado em marketing para definir grupos de consumidores mas essa é outra utilização que nada tem a ver com o que trato aqui. Artistas criam personas que para o público se confunde com a pessoa (uma ilusão que tem muito valor). Andy Warhol sequer tinha aquele cabelo (peruca). Salvador Dali cultivou uma imagem extravagante (que olhar e que bigode…). O mercado os recompensou bem por isso. A persona Silvio Santos sabia ser para seu público. Cuidadosamente próximo mas sem deixar de ser o centro. Um centro muito integrado. Sorridente com todos, de tudo e de todos, inclusive de si com enorme frequência. Sempre dando, abrindo suas portas de esperanças para gente muito precisada. Claro que a audiência era o objetivo mas a marca que fica é que Silvio Santos foi e fez para seu público. Sempre entretendo, fazendo rir no domingo, era um componente importante da diversão familiar, era familiar no sentido mais doméstico da palavra. Porque as pessoas deixam a televisão ligada enquanto fazem outras coisas? Sempre me indaguei. Em parte porque personagens familiares como Silvio Santos entravam sem cerimônia. Algo que só permitimos aos íntimos importantes. Muito pouca gente mantém tanta coerência na persona ao longo de tanto tempo (seu programa foi ao ar em 63). Isso mostra um cálculo, uma consciência e também o feedback constante que recebia. Do auditório e da equipe com os números do Ibope. Mostra também que essa persona era cara à pessoa, possivelmente sua maior criação. Mas não conheço a pessoa, essa que gerou negócios, quebrou negócios, se reergueu, essa que criou sua família, suas muitas filhas, essa que é privada. Conheço a persona. baruch dayan haemet descanse em paz

A minha primeira formação prática como jornalista foi na Rede Minas. Das escalas de fim de semana do jornal (fazendo a analógica "ronda telefônica") até ir para o Agenda, que era um sonho para mim (e onde fui com imenso orgulho: produtora, repórter, editora de texto e diretora), eu aprendi com profissionais super dedicados mais do que na faculdade. Eu fui até apresentadora, mesmo me achando do clube dos sem carisma. Foram quase 7 anos da minha vida, incluindo o estágio. Saí por motivos pessoais e porque queria ir embora de Belo Horizonte (para onde voltei em 2007 e saí novamente em 2014). Até hoje tenho grandes amigos dos tempos de Rede Minas. E algo que me entristece é ver os constantes ataques a autonomia de seus profissionais e desmontes promovidos pelos governos do Estado. A Rede Minas não pode ser a extensão das ambições de um governador, que quer dialogar somente com seus apoiadores, impor pautas. Também não pode ser palanque político. Quando li sobre este programa, custei a acreditar. E olha, que mesmo longe da Rede Minas, escrevi sobre problemas de gestão, ausência de investimentos em O Tempo, quando trabalhei lá (inclusive, com liberdade para fazer isso). É sobre o papel de uma TV aberta, que deveria ser pública, plural e que se entenda num país laico. É sobre a sociedade entender que deve cobrar do governo e da emissora respostas e não passar, mais uma vez, a responsabilidade para a classe artística (como sempre acontece em desmontes, os artistas são marcados para se pronunciar). Toda TV cultural e educativa do Brasil deveria ter um conselho curador, investimento e isenção. É o mínimo.

Perfeito esse es nosso movimento focados unidos vamos multiplicar nosso esforço e vamos mostrar nossa força agora e sempre objetivo possível para atingir o impossível sua aparência https://lnkd.in/dJk9jTyv

Após a nossa partida, torna-se inevitável a perda de controle sobre nosso passado. Quais histórias que contarão de nós e sobre nossa intimidade? O certo é que mortos, viramos memória dos outros. Você deve ter acompanhado a polêmica entrevista do filho e da viúva de Gal Costa e deve ter se questionado como é triste ver a privacidade da cantora ser exposta nacionalmente por pessoas que deveriam preservá-la. Amar e zelar, é antes de tudo, compreender e respeitar o outro. Mesmo quando ele perde a voz. Embora não tenhamos controle da nossa vida póstuma, há mecanismos que podem ser usados para perpetuar o protagonismo do próprio destino: um planejamento sucessório, uma diretiva antecipada de vontade, a escolha de porta-vozes para que nossos direitos existenciais sejam preservados quando não mais tivermos vida. Seja Gal, seja você, seja um ente querido, é ultrajante vilipendiar a memória a fim de se beneficiar. Considere o dia de amanhã e busque os meios necessários para preservar seu legado. E como sempre reforço, o planejamento sucessório bem elaborado e estratégico é um dos caminhos. #planejamentosucessório #direitodasfamíliasesucessões