Seis anos sem justiça para Brumadinho Em 25 de janeiro de 2019, a barragem da Vale em Brumadinho se rompeu, desencadeando uma das maiores tragédias socioambientais do Brasil. Resíduos tóxicos devastaram o rio Paraopeba, afetando plantações, casas e vidas. Mesmo após seis anos, a contaminação persiste. Estudo da Fiocruz revela metais pesados (arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, manganês) nas crianças e adultos da região. Todos os exames de urina de crianças de 0 a 6 anos avaliadas apresentaram pelo menos um desses metais, com destaque para o aumento nos níveis de arsênio, que passaram de 42% para 57% de crianças com valores acima do limite. As condições de saúde, como colesterol alto e doenças respiratórias, aumentaram alarmantemente. Apesar do tempo, a responsabilidade criminal não foi cumprida. A comunidade continua clamando por justiça. Este vídeo faz parte da campanha “Em Nome de Quê”, lembrando que a luta de Brumadinho por justiça e reparação está longe de terminar. 💧 Compartilhe para manter esta história viva! #cadagotaconta #emnomedequê #Brumadinho
Publicação de Uma Gota no Oceano
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RIO GRANDE DO SUL, A POSSIBILIDADE DE UM BRASIL MELHOR As nossas tragédias ambientais que não são poucas tem atingido regiões com pouquíssima capacidade de mobilização. Uma vez que a tragédia os alcance , só lhes resta estender a mão para o socorro que invariavelmente vem mitigado e passado o rescaldo , vivem (?) o esquecimento. O Rio Grande do Sul foi atingido por completo em seus mais de 281 mil km2. Indústria,Comércio, Saúde, Agropecuária, Infraestrutura viária e aeroviaria, mobilidade urbana, saneamento , tudo acabou em um Estado com uma economia estruturada e produtiva ( estamos falando de um PIB de 20 bilhões de reais). Porque então a possibilidade de um Brasil melhor ? Porque esse povo perdeu tudo e sabe o que perdeu, o que tem que reconstruir e como. Não dá para esfumaçar os gaúchos. O RIO GRANDE DO SUL pode mostrar ao BRASIL como um povo se levanta de uma tragédia anunciada. Que o RIO GRANDE DO SUL sirva de positivo exemplo para o BRASIL, fazendo com que o governo central faça o que tem que ser feito - APOIO INCONDICIONAL. Gaúchos tem talento mas o que mais vão ter que mostrar que tem é ATITUDE, traduzida em resiliência e têmpera. Vão mostrar.
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APOIO A CARTA ABERTA: MOVIMENTO PRÓ-MATAS CILIARES VALE DO TAQUARI O movimento surge a partir das calamidades ocorridas em 2023/2024 que são resultantes dos eventos climáticos extremos e visa reunir medidas técnicas mitigadoras e remediadoras, a fim de restaurar as matas ciliares das margens dos corpos hídricos da região. O Movimento considera estas ações imprescindíveis à recuperação de todo o Vale, em seu ambiente, sua economia e sociedade. Tais medidas são apresentadas na "Carta Aberta". Destacamos que o Movimento é um grupo independente e suprapartidário, constituído, principalmente, por profissionais técnicos da área ambiental, ambientalistas, simpatizantes da causa e por pessoas preocupadas com a atual situação. Os integrantes são de diferentes municípios da região, do Estado e do País. Dito isto, consideramos de grande relevância o apoio de instituições, entidades, sociedade civil e órgãos públicos, para que, juntos, possamos unir forças em prol de uma reconstrução que seja capaz de prevenir mais tragédias. *Confirme o apoio através do preenchimento do formulário.* https://lnkd.in/dwvT4hcf
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A tragédia que acomete a população do Rio Grande do Sul trouxe a tona aquilo que os cientistas e ambientalistas já falam há bastante tempo: as consequências do aquecimento global. Quero no entanto chamar a atenção para um outro aspecto. A despeito da solidariedade do povo brasileiro, há pontos de discussão e disputa entre os Estados do Sul, onde a qualidade de vida é considerada melhor, e os Estados do Norte e Nordeste, a quem se atribui atraso e pobreza. A tragédia do Rio Grande do Sul nos ensina que "o outro " somos nós, não há como nos separar, somos todos parte do problema e também parte da solução. Se um de nós está sofrendo, o sistema todo está doente. Neste momento a população do Rio Grande do Sul depende do restante do país, tem que ser cuidada, amparada, seus problemas nos afetam e sua recuperação será saudável para todos nós. O budismo me ensinou sobre a impermanência, a compaixão e sobre a ilusão da separatividade. Somos parte do todo, não existe fora e dentro, tudo está conectado. Os países que se recuperam de grandes tragédias, sabem que somente de mãos dadas é possível se reconstruir. Chegou nossa hora de aprender a caminhar juntos, para chegar mais longe! Débora Batista de Moraes
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🌍 Brumadinho: Seis Anos de Memória, Justiça e Impactos Não Mensurados Neste domingo, 26 de janeiro, completam-se seis anos de uma das maiores tragédias socioambientais da história do Brasil: o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Apesar do tempo transcorrido, os responsáveis ainda não foram julgados, e os impactos ambientais continuam a assombrar comunidades e ecossistemas. A mobilização das famílias das vítimas e da sociedade civil nos lembra que a luta por justiça e reparação não pode parar. Além de honrar as 272 vidas interrompidas, os atos realizados em São Paulo, Ouro Preto e Brumadinho destacam a necessidade urgente de mudanças no modelo de mineração no Brasil. É hora de refletir sobre os aprendizados (ou a falta deles) e de exigir responsabilidade para que tragédias como essa não se repitam. #Memória #Justiça #MeioAmbiente Fonte: https://lnkd.in/dUkg3Ey9
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📍 Omissão e abandono marcam o desastre causado pela Mineradora. O rompimento da barragem, em 2019, interrompeu 272 vidas, destruiu comunidades, contaminou água e solo, e, após 6 anos, ainda afeta milhares de residentes do entorno. Descaso com a vida, banalização do risco, descompromisso com a população, de trabalhadores e moradores do território explorado. E sem punição de responsáveis. 📄 Na última sexta-feira, 24, a Fiocruz, em parceria com a UFRJ, divulgou uma pesquisa que identifica a presença de metais pesados em todas as crianças residentes na bacia do Rio Paraopeba, com mais de 300km contaminados pela lama. O estudo também constatou que houve um aumento nas taxas de alguns desses metais, denunciando exposição contínua através da água e do alimento. As violações da Vale motivaram o desastre (ao ignorar as ameaças de rompimento) e ainda perduram no tratamento dado aos danos causados. Posicionamentos que denunciam o quanto ‘vale’ a vida da população atingida frente a influência da mineradora, que além de não ter sido responsabilizada criminalmente, é quem gerencia a reparação do que cometeu. ✊🏾 O Movimento dos Atingidos por Barragem-MAB/MG (@atingidosporbarragens ) cobra a prisão do ex-presidente da empresa, Fabio Schvartsman; a continuidade de programas de auxílio, que está com previsão de encerramento, para todas as famílias atingidas; além da criação de um protocolo de saúde para acompanhar as populações afetadas. 🤨 Uma caminhada que soma entraves como o atraso do processo de responsabilização, a ausência de transparência e participação popular nas decisões quanto a indenização aos moradores da região, a lentidão e os erros em ações do poder público aos grupos vulnerabilizados. Jornada exaustiva por justiça, atravessada por muitos com a dor do luto sendo carregada pelo sexto ano. É, em prática, o espelho da luta contra um sistema que atropela populações economicamente menos favorecidas e ignora suas urgências. ✊🏾 A luta segue. Por reparação, por verdadeiro acolhimento, pela prevenção de novos desastres. #brumadinho
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Você já imaginou como seria a realidade atual dos munícipios próximos à Usina Belo Monte sem o empreendimento? Em 2010, cerca de 27 mil pessoas moravam em palafitas, sujeitas a inundações recorrentes, onde a mesma água tinha múltiplas funções. O esgoto era a céu aberto e essa população sofria com surtos de doenças como a malária. As áreas de saúde e educação do munícipio eram insuficientes. Ao todo, 25% dessas famílias viviam abaixo da linha da pobreza. A presença da Usina Belo Monte foi decisiva para o resgate e a transformação da qualidade de vida dessas comunidades. Os dados e as imagens do antes e do depois mostram essa nova realidade. Confira o vídeo e veja como geração de energia renovável alinhada às boas práticas demonstram o compromisso da Norte Energia com as pessoas, com o meio ambiente e com o futuro.
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Lembrando da catástrofe que ocorreu em Brumadinho… Que o governo federal e os governos estaduais, as empresas envolvidas, de uma vez por todas, tenham consciência da importância das barragens e da manutenção delas. Ou o Brasil cresce depois desse triste episódio no RS ou, continuaremos a ver a destruição causada pelos rios e pelas barragens mal construídas, em decorrência do acúmulo d’água. O tenente coronel Anderson Passos foi socorrista ⛑️ nessa catástrofe que parece que o Brasil esqueceu. Eu tenho memória… O risco do rompimento de barragens e a danificação delas, em decorrência de fortes chuvas é real em todo o Brasil. Fora a problemática do assoreamento dos rios em todo o país. Entra governo sai governo se empurra aquilo que ninguém quer resolver para frente e que se dane as pessoas, a natureza, os animais… Governo do Brasil Estado Maior do Exército Luiz Inácio Lula da Silva presidente, na minha ignorância não é a ministra Marina Silva que tem que fazer um plano climático. O Brasil precisa de um envolvimento maior de todos os atores técnicos e científicos, temos excelentes profissionais dentro das forças armadas, nas universidades brasileiras, políticos só sabem dar palpite e canetar. O Brasil possui muita gente capacitada e vocês estão preocupados em discutir a repartição da pizza das emendas parlamentares, para destinar para a catástrofe natural no Rio Grande do Sul. Que todos esses parlamentares que estão preocupados com suas verbas 💰, fiquem um dia soterrados ou, embaixo d’água. Que percam familiares, que fiquem sem suas casas, descalços e só com a roupa do corpo!!! Perderam o mínimo de bom senso e o resto de humanidade que tinham! Que o senhor possa enviar mais efetivo de pessoas e de equipamentos, mais helicópteros 🚁 Obrigado 🙏 https://lnkd.in/ef5m3vSY? #brumadinho #barragens #brasil #brazil #bresil #floods #inundacoes #inondations #climatechange #desastre #disasterisk #riograndedosul #disaster
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Perguntas e reflexões que vem com as águas no Rio Grande do Sul Perder algo precioso é como ter um pedaço arrancado do coração. Recentemente, minha mala foi extraviada, levando consigo o casaco do meu pai. Aquela peça não era apenas um tecido cortado e costurado; era um abraço, um conforto em momentos difíceis. Foi como perder meu pai novamente. Minha perda é pálida e ínfima comparada às devastadoras enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, mas é através dela que consigo compreender profundamente a dor do povo gaúcho que perdeu mais que suas casas e bens. muitos perderam sua própria identidade e agora se sentem incapazes de vislumbrar um futuro. Luto, trauma e dor – sentimentos que conheço bem. Minha cabeça gira com diversas perguntas e reflexões que desejo compartilhar. Se alguém nessa rede tiver as respostas, peço que compartilhe seu conhecimento! Preparação Estatal: Será possível preparar-se para uma tragédia desse tamanho? Como elaborar um plano de atuação para uma enchente que afeta um estado inteiro? Convido os especialistas a compartilharem suas ideias. Equacionando Demandas Individuais: Como conciliar a demanda individual de limpar e reconstruir casas com a necessidade de restaurar a infraestrutura pública? Devemos lembrar que muitos dos responsáveis por esse trabalho também perderam suas próprias casas. Saúde e Seguro: Como lidar com o aumento do risco de doenças devido à água estagnada? E qual será o papel das seguradoras e planos de saúde diante dessa tragédia? Desafios Humanos e Animais: O que acontece com os corpos das pessoas e animais falecidos quando os cemitérios estão submersos? E para onde vão os animais encontrados quando seus donos perderam suas casas? Impacto na Agricultura e no Meio Ambiente: Como os produtores rurais lidarão com a perda de terras e insumos agrícolas? E como será o processo de licenciamento ambiental para a reconstrução de estruturas danificadas? Temos uma legislação que permita uma tratativa especial em situações como essa? Vi em algum lugar que alternativas para a contenção de enchentes não foram aprovadas no passado pelo impacto ambiental, mas essas enchentes não geraram um impacto ambiental bem maior? Quem vai cuidar dos danos sinérgicos e cumulativos nas terras do Estado? Impacto nas Eleições e na Responsabilidade Social das Empresas: Como essa tragédia afetará as eleições municipais? E quais práticas de responsabilidade social as empresas adotarão para apoiar sua cadeia de fornecedores no Rio Grande do Sul? Sim, cadeia, tenho certeza que TODAS as empresas do Brasil tem pelo menos um fornecedor do Rio Grande do Sul, nem que seja de arroz. Precisamos auxiliar aqueles que sofrem e precisamos aprender com essa tragédia lições que nos ajudem a lidar com as alterações climáticas que enfrentaremos no futuro. Minha mais profunda solidariedade ao povo gaúcho, ao Rio Grande do Sul, terra dos meus pais. Vocês tem todo o meu respeito, honra e preces. #artigo #enchentes #RioGrandedoSul
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🚨 Nova leitura essencial! 🚨 Confira meu artigo "A Tragédia no Rio Grande do Sul: Uma Reflexão Mais Didática" no Implicante Coerente. Explore as causas, efeitos e a urgência de uma gestão ambiental responsável para evitar futuras catástrofes. É hora de agir pelo bem do nosso planeta!
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Os resultados de uma empresa podem ser medidos não apenas pelos ganhos econômicos, quando o trabalho é feito em parceria com a comunidade. A redução de mais de 90% dos casos de Malária em Altamira, no Pará, é um legado deixado pela presença da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Esse exemplo de sucesso, que pode ser multiplicado no país, aplicou as seguintes medidas: qualificação de profissionais de saúde em parceria com os municípios, fornecimento de medicação e insumos adequados e conscientização da população. Doença endêmica na região amazônica e que ainda hoje mata 608 mil pessoas por ano no mundo, principalmente crianças, os casos de malária caíram drasticamente na cidade, e chegaram a zerar na Volta Grande do Xingu. Neste Dia Mundial de Combate à Malária, 25 de abril, é importante chamar atenção para a doença que ainda infecta, por ano, 249 milhões de pessoas no mundo. O Programa de Ação para Controle da Malária (PACM) da Norte Energia foi executado entre 2011 e 2021 e as ações contaram com a parceria das secretarias municipais de saúde, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). A empresa investiu cerca de R$ 46 milhões em medidas como a doação de móveis e equipamentos para os núcleos de vigilância em saúde e Unidades de Diagnóstico de Tratamento; entrega de 222 veículos, entre caminhonetes, motocicletas e voadeiras; provimento de 147.161 insumos, como mosquiteiros impregnados de inseticida, testes rápidos, lâminas, material de laboratório, microscópios; e recursos para a contratação de enfermeiros e agentes de endemias. O PACM ainda foi mantido entre 2021 e 2023 nos municípios de Altamira, Anapu, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, por meio de um termo de compromisso firmado entre a Norte Energia e o Ibama. Nos últimos dois anos, o programa conseguiu zerar os casos de malária originados na região da Volta Grande do Xingu. A Norte Energia segue cumprindo seus compromissos e consolidando sua história de transformação da qualidade de vida da população da região da Volta Grande do Xingu. #UHEBeloMonte #NorteEnergia #DiadeCombateaMalaria #Saude #legado
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