🌍🚨 O que esperar do governo Trump para o meio ambiente? Na última segunda-feira (20), Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos e, logo em seu discurso de posse, deixou claro seu posicionamento contra o meio ambiente. Conhecido por negar as mudanças climáticas e ser crítico a leis ambientais rigorosas, o presidente prometeu acelerar a exploração de petróleo e gás e desfazer acordos verdes já firmados. Trump declarou que a exploração do petróleo será a chave para tornar os EUA uma "nação rica novamente". Além disso, anunciou um investimento maciço na indústria automobilística, mesmo sabendo que o setor de transporte é responsável por 28% das emissões de gases de efeito estufa do país. 🚗💨 Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases estufa do mundo, atrás apenas da China, e o maior emissor histórico, com as maiores emissões acumuladas desde 1850. E não parou por aí: ele retirou os EUA do Acordo de Paris, um tratado internacional crucial para limitar o aquecimento global, com o objetivo de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C até o final do século. Com o derretimento das geleiras da Groenlândia, causado pelas mudanças climáticas, Trump se interessou pela região, que se tornou uma nova rota estratégica para o comércio internacional no Ártico. 🛳️❄️ Em meio a esse cenário, o Brasil, que sediará a COP30 em Belém, está repensando sua estratégia ambiental. O país já sinalizou que, se necessário, dialogará de forma independente com estados do USA que ainda desejam cumprir as metas climáticas. Segundo Ana Toni, CEO da COP30, "cerca de 60% dos acordos referentes à mudanças climáticas com os USA acontecem no âmbito dos estados “, então o movimento chamado de Paradiplomacia é totalmente possível. Estamos diante de um novo capítulo nas políticas ambientais globais, e o que acontecer nos próximos anos pode definir o futuro do nosso planeta. A luta contra a crise climática precisa ser coletiva! 🌍💪 *Com informações do G1, CNN e O Eco #cadagotaconta #melhoraesseclima #acordodeparis #COP30 #Trump
Publicação de Uma Gota no Oceano
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O ano de 2025 mal começou e Donald Trump já anunciou o abandono do Acordo de Paris, o principal esforço global para conter as mudanças climáticas. No ano em que as temperaturas globais batem recordes, o novo presidente dos EUA explica que o mindset de seu mandato será na base do “drill, baby, drill”, ou seja, acelerar a produção de petróleo e gás. Mas exatamente o que isso representa? Acho que muitos se perguntaram isso. Eu mesma fiz a reflexão quando li as manchetes, que não me surpreenderam, uma vez que o republicano já havia abandonado o acordo em seu primeiro mandato. Obviamente há um peso simbólico apocalíptico na saída norte-americana. Ela é avessa à ciência, como citou Marina Silva, e carrega todo o peso que uma das nações mais poderosas do mundo movimenta quando dá as costas a esse comprometimento pela descarbonização. Mas é importante termos em mente que as nações signatárias já não estão cumprindo as iNDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) do acordo, estabelecidas há 10 anos, durante a COP21. Em 2022, a ONU destacou que os avanços estavam "muito longe" de conterem o aquecimento global, indicando que apenas 1% das emissões seriam contidas até 2030 com os resultados obtidos. Devemos levar em conta que o problema na verdade vai além. Temos líderes que estão no caminho oposto, à procura de votos por meio da vilania, e há aqueles que participam das COPs, mas não estão executando políticas que resultem no cumprimento das metas estabelecidas pelo acordo – as quais hoje já são até mesmo questionadas da real eficácia graças ao rumo que as coisas tomaram. Ter essa clareza dos fatos é importante, principalmente para cobrarmos as nações globais com projetos que não passem pela destruição, como é o caso dos nossos vizinhos de cima. Deixo aqui uma matéria do Reset, que continua fazendo um trabalho importante de contextualizar esse tema de maneira bem didática, sem subestimar seu público. E você, o que achou do posicionamento de Trump? #acordodeparis #eua #sustentabilidade https://lnkd.in/d-kAikyi
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Em 20 de janeiro de 2025, o presidente Donald Trump anunciou pela segunda vez a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, revertendo a adesão promovida durante o governo de Joe Biden. O Acordo de Paris, estabelecido em 2015, é um tratado internacional que visa limitar o aumento da temperatura global a menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais, com esforços para restringi-lo a 1,5°C. Quase 200 países são signatários desse pacto, comprometendo-se a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A saída dos EUA, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, representa um desafio significativo para a agenda climática global. A ausência de participação americana pode dificultar o cumprimento das metas estabelecidas no acordo e reduzir a pressão sobre outros grandes poluidores para adotarem compromissos mais rigorosos. Além disso, a decisão pode criar um déficit no financiamento destinado a países em desenvolvimento para combater e se adaptar às mudanças climáticas. Apesar da retirada, líderes globais reafirmaram seu compromisso com o Acordo de Paris. A União Europeia, o Reino Unido, o Canadá, a China e o Brasil destacaram a importância contínua do pacto e a necessidade de ações climáticas urgentes para evitar consequências catastróficas. Internamente, diversos estados, cidades e empresas nos EUA declararam que continuarão a seguir as metas climáticas, independentemente da posição federal. No entanto, a ausência de liderança nacional pode dificultar a coordenação e a eficácia das ações necessárias para enfrentar a crise climática global. . . . Soluções Florestais e Agropecuárias para empreendimentos rurais e comunidades tradicionais. 🌳 Restauração Florestal 🌎 Crédito de Carbono
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Presidente dos Estados Unidos desde segunda-feira, 20, Donald Trump cumpriu uma promessa feita na campanha eleitoral e deixou o Acordo de Paris, alinhando o segundo maior emissor de gases do efeito estufa no mundo a um pequeno grupo de nações que não se comprometem a combater o aumento da temperatura global. Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vê chegar mais perto sua principal aposta para colocar o Brasil à frente da chamada agenda verde: em novembro de 2025, Belém sediará a COP30, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as mudanças climáticas. Leia mais em IstoÉ. https://lnkd.in/dtHXkx-3
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Há um sentimento de que a China poderá ser a protagonista na COP30, que se realizará no Brasil ano que vem! Então vamos acompanhar!!! As impressões e detalhes dessa reportagem da BBC News podemos acessar no link após a foto do post. A mensagem veio pelo WhatsApp do principal negociador de um dos países mais poderosos presentes à COP29, no Azerbaijão. Ele pediu que eu fosse conversar com ele. Enquanto os membros da sua equipe comiam pizza, curvados sobre os computadores, ele estava enfurecido com a postura obstrucionista de vários outros países durante a conferência. Até aqui, nada de incomum. Outras pessoas expressaram suas versões particulares da mesma situação durante toda a semana. Que esta é a pior COP da história; que os textos negociados deveriam ser reduzidos à medida que se aproximavam os prazos, mas, na verdade, estavam ficando maiores; que a COP na sua forma atual pode naufragar... Pairando sobre tudo aquilo, estava a perspectiva de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá vir a retirar o seu país do processo das COPs, quando tomar posse para o seu segundo mandato, no dia 20 de janeiro. Trump já chamou as ações climáticas de "fraude". E, na comemoração da sua vitória em West Palm Beach, no Estado americano da Flórida, o presidente eleito prometeu ampliar a produção de petróleo dos Estados Unidos, ultrapassando seus recordes atuais. Temos mais ouro líquido do que qualquer país do mundo", declarou ele. Mas havia uma boa notícia na COP29: a China. Não era só o estilo chinês de negociação, sensivelmente diferente dos anos anteriores. Ele também destacou que "a China pode estar tomando a dianteira", segundo suas próprias palavras. Outro sinal desta possibilidade veio no início da conferência, quando a China anunciou os detalhes do seu financiamento climático. Tradicionalmente, a China publica o mínimo de informações possível sobre seus planos e políticas a respeito do clima. Por isso, foi uma surpresa quando, pela primeira vez, as autoridades chinesas declararam que o país pagou às nações em desenvolvimento mais de US$ 24 bilhões (cerca de R$ 139 bilhões) para ações climáticas, desde 2016. #cop29 #cop30 #mudancasclimaticas
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Quando o assunto é mudanças climáticas, infelizmente minha tendência é me curvar ao imperativo existencial do “copo meio vazio”. Embora neste último ano o Brasil tenha implementado medidas significativas para reduzir emissões (leia-se, politicas de comando e controle para conter o desmatamento), há muito a ser feito ainda, com mais qualidade, intensidade e uma radicalidade estruturante. Precisamos nos relembrar exaustivamente que as mudanças climáticas inserem-se em um contexto de policrise, onde crises interconectadas amplificam seus efeitos. Uma visão míope carbonocêntrica não nos permitirá enxergar as múltiplas dimensões do problema, e, consequentemente, medidas fragmentadas não serão suficientes. Como pensar adaptação e mitigação nessas circunstâncias? Em nossa sociedade do espetáculo mui tropical ainda vivemos um hipersimulacro das políticas públicas climáticas… de um lado, o copo; otimismo, governança, promessas e palanques, do outro lado, um vazio retumbante, uma ciência do fim dos tempos que aponta a conclusão inevitável do pulso do carbono e suas consequências. Em 2024 seguimos cuspindo na trajetória de 1.5 graus. A COP29 terminou sem avanços significativos embora este simulacro específico tentará lhe dizer o contrário. Em 2025, passaremos a edificar nosso devir climático em direção à COP30. Com genuíno desejo pelo progresso, torço para que seja um ano de ambição e ação, com uma ponte clara entre o verbo e o fazer.
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Os Estados Unidos deixam o Acordo de Paris: impactos globais e reflexos no Brasil 🌍 A decisão de saída dos EUA do Acordo de Paris traz preocupações significativas para o futuro da agenda climática global. Como um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, a retirada compromete esforços coletivos para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Para o Brasil, os impactos podem ser duplos: a redução do financiamento climático, que apoia ações de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento, e o enfraquecimento do mercado global de carbono, que pode afetar nossas oportunidades econômicas nessa área. Além disso, essa decisão cria um cenário de incerteza, abrindo espaço para questionamentos sobre o compromisso internacional com a transição energética e a preservação de ecossistemas cruciais como a Amazônia. É hora de reforçarmos nosso papel como liderança ambiental e buscarmos fortalecer parcerias estratégicas com outros países comprometidos com o combate às mudanças climáticas. O planeta não pode esperar. 🌱 https://lnkd.in/dpse4rev
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🌎 A primeira semana de negociações na cúpula climática COP29 foi marcada por uma baixa participação de chefes de Estado, a debandada da delegação argentina e o impasse entre os diferentes blocos para definir a nova meta de financiamento. 🗣️ A conferência sediada em Baku, no Azerbaijão, começou rodeada de polêmicas: criticado pelo apoio à exploração de combustíveis fósseis, o presidente do país, Ilham Aliyev, disse que o petróleo e o gás seriam “um presente de Deus”. A ministra brasileira de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, rebateu a frase citando o exemplo do açúcar, que também poderia ser considerado uma dádiva divina: “Mas, se comermos demais, ficaremos diabéticos”. 📃 A delegação brasileira aproveitou a ocasião para apresentar sua nova contribuição nacionalmente determinada (NDC, na sigla em inglês), o plano climático que cada país deve formular seguindo as diretrizes do Acordo de Paris. A gestão Lula se comprometeu a reduzir as emissões em 59% a 67% até 2035, mas o documento foi visto com desconfiança por organizações ambientais. ✍️ ✈️ Nosso editor-adjunto Fermín Koop traz os destaques iniciais da COP29 diretamente de Baku e explica o que ainda segue em aberto. https://lnkd.in/dPSeE_Jv
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Resultado da Eleição Americana Coloca COP30 em Risco? Por Daniel Lima – ECOnomista Diante da eleição de um novo governo republicano nos EUA, podemos esperar algumas mudanças significativas nas políticas climáticas. Historicamente, os republicanos têm priorizado o crescimento econômico e a independência energética, muitas vezes favorecendo a expansão de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural. Um governo republicano pode reverter algumas das políticas climáticas implementadas pela administração anterior que incluiu investimentos significativos em tecnologias limpas. Além disso, pode haver uma redução nos regulamentos ambientais e um foco maior em incentivos fiscais para tecnologias de captura e armazenamento de carbono. No entanto, é importante notar que há uma crescente conscientização sobre as mudanças climáticas entre os jovens republicanos, o que pode influenciar futuras políticas do partido. A pressão pública e os eventos climáticos extremos também podem desempenhar um papel importante na formação das políticas climáticas de um novo governo republicano. Como ficará a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris? O país estabeleceu metas ambiciosas, em sua volta ao Acordo em 2021, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O questionamento é pertinente em virtude da emergência climática que o planeta atravessa e do esvaziamento da COP29 que será realizada este mês em Baku (Azerbaijão), onde os presidentes do Brasil, Estados Unidos, União Europeia, entre outros, anunciaram que não irão participar. Quanto à COP30 que será realizada no ano que vem em Belém (Brasil), espera-se que o novo governo americano desempenhe um papel ativo e colaborativo, trabalhando com outros países para promover ações concretas e eficazes contra as mudanças climáticas. Esta participação é crucial para o sucesso das negociações e para a implementação de medidas eficazes a nível global.
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A repórter especial Claudia Antunes acompanhou a COP-29, em Baku, e antes de deixar o Azerbaijão, na madrugada de domingo, enviou este vídeo sobre as negociações: “Para a Índia, foi muito pouco e muito tarde. Para a Nigéria, uma piada e um insulto. A nova meta de financiamento climático adotada na COP de Baku é péssima para as nações mais pobres. Pela Convenção do Clima e pelo Acordo de Paris, são os poluidores históricos, os países materialmente ricos, que têm a obrigação de financiar ações contra a mudança climática nos demais. Os Estados Unidos e a União Europeia tentaram dividir essa responsabilidade, e em parte conseguiram. Pelo acordo aprovado, os países ricos devem “assumir a liderança” em prover ao menos um núcleo do financiamento climático. Porém, o dinheiro pode chegar na forma de empréstimos que aumentam dívidas externas e investimentos privados. Ações de adaptação à mudança do clima e de conserto dos estragos causados por eventos extremos não dão lucro – por isso não podem depender de empresas. O núcleo é de pelo menos 300 bilhões de dólares por ano, até 2035. O Brasil, junto com o Azerbaijão, foi encarregado de propor até a COP de Belém meios de fazer com que o dinheiro chegue a 1,3 trilhão de dólares por ano. O governo brasileiro trabalhou para a aprovação do acordo. Ana Toni, secretária do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, disse que nada garante que em 2025 as condições geopolíticas permitiriam um texto melhor. Não haverá dinheiro, mas haverá o mercado de carbono da Convenção do Clima. Outro acordo deu luz verde para sua implementação. O Brasil poderá usar esse mercado se considerar que isso pode financiar uma descarbonização mais ambiciosa. Críticos do comércio de carbono dizem que ele estica o tempo para grandes poluidores continuarem poluindo. A ministra Marina Silva lembrou a tecelagem feita por mulheres da Amazônia e de povos tradicionais do mundo, dizendo que nas rodas em que se fia e se conversa também se tece a confiança entre as pessoas. Disse esperar que esse princípio da fraternidade possa ressurgir pela salvação da vida no planeta”.
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Afinal, qual a finalidade de uma COP? Organizada pela #ONU, a COP ou Conferência das Partes é a principal reunião global para negociar #questõesclimáticas. Sua primeira edição foi em 1995 e a atual, no Azerbaijão, é a 29ª. Foi na #COP21, em 2015, que se firmou o Acordo de Paris, no qual os países se comprometeram a limitar o aumento da temperatura média global em 1,5°C até o fim do século, em relação aos níveis pré-industriais. Com essa meta em risco, já que 2024 deve ser o ano mais quente da história e o primeiro a ultrapassar o 1,5°C, a #COP29 busca acelerar as ações incrementando as negociações sobre o financiamento climático. Daqui a um ano, teremos a #COP30 no Brasil. Que até lá os países transformem seus belos discursos em ações concretas, ainda que sobre a ameaça de Donald Trump se retirar dos (tão necessários) acordos globais. #cop29 #mudançasclimáticas #esg #sustentabilidade #ODS13 #politicasclimaticas
Sob o espectro de Donald Trump e com o Acordo de Paris em xeque, a #COP29 começa nesta segunda-feira em Baku, capital do Azerbaijão. O Reset explica o que esperar da conferência
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