Compostos de mel vão ser retirados do mercado ?
De acordo com a Equipe do Comex do Brasil, a mudança na rotulagem nutricional pode extinguir essa categoria de mel e afetar 22 milhões de consumidores e 101 mil produtores.
A gente ta falando aqui dos compostos de mel: mel com extrato de própolis, agrião, eucalipto, gengibre … Ou seja só mel + o extrato natural de alguma coisa.
Agora imagina um composto de mel na prateleira do supermercado com essa lupa aqui na frente da embalagem:
A primeira coisa que você vai pensar é que foi adicionado açúcar (sacarose)!
E quem está acostumado a consumir esses produtos pode pensar que consumia açúcar, além dos açúcares naturalmente presentes no mel, sem saber e infelizmente pode até parar de comprar. O que é muito triste para o setor da apicultura, pois isso não passa de uma mensagem equivocada sobre esses produtos.
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Mas por qual motivo essa lupa precisa estar nesses alimentos ?
O que acontece é que pela nova legislação de rotulagem nutricional, o mel é considerado um açúcar adicionado se ele for incluído na composição de outros alimentos.
O problema é que os compostos de mel não escapam dessa regra, mesmo que tenha 2% de extrato e 98% de mel, por exemplo.
Isso tudo pode prejudicar o setor e a presença desse alimentos no mercado.
Na verdade, essa é uma grande preocupação da Associação Brasileira de Exportadores de Mel (Abemel), que está correndo atrás de contornar essa situação.
O risco da presença da lupa na frente da embalagem não se aplica somente para o mel, mas para todos os alimentos.
Por esse motivo, as indústrias de alimentos, pequenas ou não, já começaram a se movimentar para atualizar os rótulos o quanto antes, principalmente para verificar se os produtos apresentarão ou não as lupas de alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio. Afinal, isso muda e muito a percepção do produto nas prateleiras do supermercado.
Para ler a reportagem completa do Comex, acesse: Mudança na rotulagem nutricional pode extinguir categoria de mel e afetar 22 milhões de consumidores e 101 mil produtores | Comex do Brasil