Confira os principais destaques da semana!
California/EUA - 15/01/2025 - Bombeiros no Combate aos incêndios na California e doações aos necessitados. Foto: RS/Fotos Públicas

Confira os principais destaques da semana!

Reformulação do Resumo da Semana!

O Resumo da Semana estará de cara nova! Nas próximas semanas, o Resumo da Semana passará por uma reformulação para trazer ainda mais qualidade e praticidade para você! Não se preocupe, você continuará recebendo o resumo das principais notícias, mas agora com uma abordagem mais dinâmica e uma aparência ainda mais agradável.

As mudanças começarão a ser implementadas em breve, e você será atualizado(a) sobre as novidades ao longo do processo. Fique de olho e acompanhe as novidades!


O que as queimadas da Amazônia e da Califórnia têm em comum?

As queimadas da Amazônia e os incêndios na Califórnia têm em comum o impacto das mudanças climáticas, que tornam as paisagens extremamente inflamáveis. Em ambos os casos, a seca prolongada de 2024 agravou a situação: a Califórnia enfrentou oito meses sem chuva, enquanto o Brasil registrou a pior estiagem em 74 anos. Essas condições criam vegetações secas, vulneráveis a qualquer faísca, resultando em incêndios devastadores. Ventos fortes, como os de Santa Ana na Califórnia, ajudam a espalhar as chamas, enquanto na Amazônia, o fogo, tradicionalmente usado em práticas agropecuárias, tem invadido áreas florestais devido à crescente secura causada pelas mudanças climáticas.

Os dados ilustram a gravidade da situação: a Califórnia teve mais de 16 mil hectares queimados, destruição de milhares de estruturas e 24 mortes, enquanto o Brasil registrou 278 mil focos de calor, com 140 mil queimadas apenas na Amazônia. Esses eventos destacam como o aquecimento global intensifica os riscos e impactos de incêndios florestais, afetando não apenas as dinâmicas regionais, mas também contribuindo para um ciclo de degradação ambiental e climática global.

JBS diz que zerar emissões nunca foi promessa

A JBS, maior produtora de carnes do mundo, anunciou em 2021 sua meta de zerar ou compensar todas as emissões até 2040 e acabar com o desmatamento ilegal em sua cadeia de suprimentos na Amazônia. Com termos como "compromisso" e "promessa", a empresa promoveu o plano como essencial, usando-o em conversas com investidores e campanhas de marketing sobre sustentabilidade.

Quase quatro anos depois, Jason Weller, diretor global de sustentabilidade da JBS, afirmou que a meta era apenas uma "aspiração" e não uma promessa concreta. Ele destacou que a empresa não tem controle sobre as práticas das fazendas, apesar de incentivar mudanças voluntárias, e reafirmou a promessa de eliminar o desmatamento ilegal da Amazônia por seus fornecedores de gado até 2025.

COP30

O porto de Outeiro, em Belém, foi escolhido como ponto de atracagem para navios de luxo durante a COP30, mas a área enfrenta graves problemas de infraestrutura. Localizado a 30 km do centro, o entorno é populoso e carece de serviços básicos, como rede de esgoto e água limpa, além de sofrer com erosões que forçam moradores a se afastarem do rio. A escolha do porto foi uma alternativa improvisada para ampliar a oferta de leitos em 4.500 quartos, após o governo desistir de usar o porto central de Belém, ao lado da Estação das Docas.

A decisão de abandonar o porto de Belém foi motivada pelos altos custos e impactos ambientais da dragagem necessária para receber os transatlânticos, estimada em R$210,3 milhões. Um parecer técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) apontou riscos para a qualidade da água, sedimentos e mamíferos aquáticos na baía do Guajará. Com isso, o porto de Outeiro, mesmo com suas limitações, foi definido como alternativa para atender à demanda da COP30.

“Darwin estaria se revirando”

Ativistas do grupo Just Stop Oil picharam o túmulo de Charles Darwin na Abadia de Westminster, em Londres, usando spray laranja de giz para escrever "1,5 está morto". A frase faz referência ao fato de que, em 2024, as temperaturas globais ultrapassaram 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, um limite crucial para evitar os piores impactos do aquecimento global, segundo cientistas.

Segundo eles, “Darwin estaria se revirando no túmulo ao saber que estamos no meio da sexta extinção em massa". Charles Darwin, famoso por sua teoria da evolução, morreu em 1882 e está enterrado na Abadia de Westminster, em um setor dedicado a cientistas, ao lado de figuras como Isaac Newton e Stephen Hawking.

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