HMDI apresenta projeto de planejamento reprodutivo

HMDI apresenta projeto de planejamento reprodutivo

Iniciativa visa oferecer atividades educativas e assistenciais para as mulheres terem uma gravidez planejada

Pensando na assistência completa à mulher, o Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) deu início ao projeto “Serviço de Planejamento Reprodutivo do HMDI”, que objetiva oferecer condições plenas de acesso ao planejamento familiar com uso de métodos anticonceptivos, orientação e condições adequadas para que as mulheres tenham uma gravidez planejada. De autoria da ginecologista obstetra e diretora-geral da unidade, Marta Finotti, a iniciativa envolve atividades educativas, assistência multiprofissional e disponibilização de métodos anticonceptivos como distribuição de camisinhas, anticoncepcionais e implantação de DIU.

O projeto deverá ser iniciado até meados de abril, quando a verba de R$ 300 mil oriunda de emenda parlamentar da vereadora Aava Santiago será encaminhada ao HMDI. Na última segunda-feira, 14 de fevereiro, Aava esteve no HMDI acompanhada da coordenadora da Ouvidoria da Mulher da Câmara Municipal de Goiânia, Maria Clara Dunck, e da chefe de gabinete Quésia Rezende para conhecer melhor o projeto e se inteirar de dados que reforçam a importância de oferecer o serviço às goianienses.

“Vemos a realidade de muitas adolescentes que engravidam e voltam grávidas em curto período de tempo, e almejamos um programa que ofereça todo leque de planejamento reprodutivo eficaz. Não só para as adolescentes, mas para todas as mulheres. Temos que mudar essa realidade, temos que fazer algo para mudar”, disse dra. Marta Finotti ao reforçar que fica muito realizada com o apoio da vereadora.

Aava confirmou que a emenda para fornecimento dos contraceptivos de longa duração já está aprovada junto à Câmara e destacou o Planejamento Reprodutivo do HMDI para o município como um todo: “Estou vereadora e nosso principal projeto está ligado a mulher e a juventude. Quero tornar Goiânia uma cidade mais acolhedora para mães e suas crias. Vocês são referência em atendimento à mulher, e esse projeto é importante porque combateria outros gastos, gerando economia para o poder público, evitaria evasão escolar, desemprego, vulnerabilidade... Há muitos desafios a serem transpostos, mas vocês fazem muito”, destacou.

Segundo a coordenação do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, do Ministério da Saúde/MS, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. "Os riscos à saúde da mãe e bebê são muitos, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros".

A gravidez na adolescência está associada a um maior número de riscos. A educação sexual e o livre acesso a métodos contraceptivos diminuem o número de gravidezes não planejadas. Embora todos os métodos contraceptivos possam ser usados por adolescentes, os mais eficazes a diminuir o número de gravidezes na adolescência são os métodos reversíveis de longa duração, como os implantes, dispositivos intrauterinos ou anéis vaginais

Mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e dependentes químicas também apresentam alto índice de gestações não planejadas. “O intuito do projeto é oferecer condições igualitárias para as mulheres compreenderem uma gravidez, cuidarem de sua saúde e planejarem”, finalizou dra. Marta.        

Por Monique Pacheco, assessora de comunicação da FUNDAHC - comunicacao@fundahc.com.br



Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos