Indústria Farmacêutica: como proteger a sua organização de ciberataques?
Com a chegada ao mercado de novas tecnologias e processos digitais orientados por dados, surgiram também oportunidades para que cibercriminosos explorassem essas inovações. Devido ao número de informações sensíveis — desde dados pessoais até a pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos — o setor farmacêutico é um dos mais ameaçados.
A migração dos sistemas tradicionais para o mundo virtual obrigou o mercado a evoluir. Contudo, apesar dos avanços conquistados, especialmente no âmbito regulatório por meio das diretrizes da LGPD, é essencial dar sequência ao trabalho sobre questões de cibersegurança na área da saúde e desenvolver uma nova cultura de proteção junto aos usuários.
Em meio a esse ambiente em constante transformação, investir em capacitação profissional se tornou obrigatório para garantir a preservação dos diversos tipos de dados confidenciais que o setor farmacêutico detém. E, quando trazemos o tema para a esfera nacional, ele adquire um senso ainda maior de urgência.
Isso porque, embora sejamos a quinta maior população online do mundo, de forma geral os brasileiros ainda têm muito a progredir quando falamos sobre proteção cibernética. De acordo com um estudo do MIT divulgado no ano passado , nosso país foi considerado o 3º pior entre os integrantes do G20 em relação à criação de um ambiente digital seguro.
Devido à importância crucial do tema, nós separamos algumas dicas para você proteger o seu patrimônio e o da sua instituição. Confira:
Conscientizar e promover treinamentos no ambiente corporativo
Não basta identificar e eliminar as tentativas de invasão: é fundamental educar os colaboradores de todos os setores e treiná-los para reconhecer e reportar rapidamente possíveis ameaças.
Os ataques estão cada vez mais sofisticados, e são capazes de imitar fielmente identidades visuais e a forma de comunicação das empresas. Dessa forma, um funcionário despreparado se torna um alvo fácil para clicar em um link suspeito ou baixar um arquivo malicioso.
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Promova campanhas educacionais, treinamentos e teste constantemente o conhecimento das equipes para distinguir tentativas de golpe como phishing e malware, por exemplo.
Investir em senhas fortes
Pode parecer simplório, mas muitas organizações ainda pecam nesse aspecto. As senhas são nossos cadeados virtuais, e, para fortalecê-los, é fundamental investir na criação de códigos complexos e com uma grande variedade de caracteres, como acentos, números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas.
Invista sempre em combinações diferentes para cada conta, autenticação em dois fatores e não esqueça de realizar a troca dos códigos frequentemente. Combinadas com máquinas e firewalls atualizados, essas são ferramentas poderosas para a proteção do seu patrimônio.
Estabeleça parcerias com instituições confiáveis
Na área da Saúde, dados confidenciais dos pacientes precisam compartilhados entre empresas, hospitais, farmácias e profissionais da saúde, frequentemente com urgência. Diante desse cenário, é indispensável firmar parcerias com instituições sólidas, com um trabalho de governança e Segurança da Informação sérios e consolidados.
Não basta ser apenas parceiros de negócios, é preciso trabalhar a cibersegurança em conjunto para preservar os dados e os patrimônios das organizações e seus colaboradores. Assim, todos saem ganhando e as chances de sofrer um golpe são consideravelmente reduzidas.
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