Pedidos de demissão no Brasil batem recordes

Pedidos de demissão no Brasil batem recordes

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O número de demissões voluntárias nos primeiros quatro meses de 2024 já é 15,6% superior ao mesmo período relativo ao ano passado, em que foi registrada a maior alta em 20 anos - apontam os dados do levantamento da LCA Consultores, com base em números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em abril de 2023, mais de 734 mil trabalhadores brasileiros pediram demissão, valor histórico acumulado para somente um mês. Afinal, para parâmetro de comparação, durante todo o ano de 2019, cerca de 3,6 milhões de brasileiros pediram demissão (somente 5 vezes o valor de todo o mês de abril do ano passado).

Cena de The Office (Reprodução: GIPHY)


Por que está todo mundo pedindo demissão?

O mundo do trabalho pós-pandemia mudou. E esses números comprovam o que, antes, se tinha como percepção. Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o bom momento da economia brasileira e a busca por maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal no pós-pandemia são fatores fundamentais para entender essa equação.

Além disso, uma mudança geracional mostra um comportamento menos permissivo no trabalho. Ou seja, os novos profissionais não aceitam mais condições de trabalho que eram suportadas outrora. 

Assim, vimos vários momentos de mercado nos últimos anos. Da great resignation, com uma onda de trabalhadores pedindo demissão após a volta do presencial com uma nova análise de desejos e carreira, o quiet quitting, em que funcionários passaram a fazer o mínimo que se espera, numa busca de propósito e valorização da vida pessoal.

Mas, então, como engajar colaboradores?

Em um momento de mercado em que as discussões dominantes se concentram em cuidado com a saúde mental, busca por propósito e reconhecimento no ambiente corporativo, é importante investir em uma cultura que valorize o profissional.

Para isso, conte com as soluções da Caju para aumentar a satisfação e engajamento dos funcionários, principalmente oferecendo um pacote de benefícios corporativos que faça sentido para a realidade da sua empresa. Por exemplo, você pode:

desfrutar do cartão multibenefícios da Caju, que possui diferentes categorias de benefícios em 1 só vale bandeira Visa, aceito em milhões de estabelecimentos;

e também aproveitar o Caju Mais para deixar a sua oferta de benefícios ainda mais rica, com uma conexão com diversos parceiros de benefícios, centralizando a administração com a gente!

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O que mais aconteceu no cajueiro?

Neste mês, aconteceu a primeira edição do SOMA – Encontro de Remuneração e Benefícios, evento realizado em São Paulo por Comp, Pipo Saúde e Caju, em três mesas de discussão que contaram com a participação de executivos de companhias como Gerdau, Unilever, Heineken e Nubank.

O número de pessoas que passou a trabalhar nos regimes remoto ou híbrido cresceu significativamente no Brasil e em diferentes partes do mundo. Mas, se, por um lado, esse modelo de trabalho representa uma melhora na qualidade de vida para quem não precisa mais perder horas no trânsito durante o trajeto casa–escritório, há também um fenômeno que vem impactando quem trabalha no regime remoto: a solidão do home-office.

Por Gabriel Brolli

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Curtiu? Para ficar sempre por dentro das mudanças no mercado, é preciso estar ligado! Por isso, nos encontramos em 15 dias na edição #17 de Direto do Cajueiro :)

Ricardo Coelho

Gerente de Desenvolvimento de Negócios

4 m

Como esta ai na Caju atualmente o sistema de demissões voluntarias? Gabriel Brolli

Trabalhador Exausto

Pedreiro de Software | Go Horse Developer | Desenvolvedor Pra Ontem

4 m

Não podemos generalizar, pessoas pedem demissão por N motivos. Sou da área de TI e todos sabemos que o fator principal da pessoa pedir demissão é pelo fato de ter recebido uma proposta melhor e esse comportamento está correto, se tem alguém te oferecendo algo melhor, vai fundo. Agora, esse não é o único cenário, as demandas aumentaram significativamente no período da pandemia e por consequência aumentaram-se as contratações, nenhuma novidade até aqui, agora, no pós-pandemia muita gente foi demitida em layoffs porém as demandas não diminuíram tanto assim, sobrecarregando os funcionários não afetados e que agora estão fazendo o trabalho de 3 ou 4 pessoas e sem aumento salarial. Isso gera muita pressão, resultando em Burnout e em pessoas que simplesmente desistem, pedem as contas Um outro tema, o quiet quitting, ele faz muito sentido em um ambiente onde as empresas não dedicar um tempo para elaborar um plano de carreira bem definido e REAL para seus funcionários. Faço o desafio, me mostra UMA empresa que tem um plano digno, que não seja apenas um arquivo ppt com um fluxograma feio que não serve para nada? A pessoa começa a repensar se vale a pena se matar pela empresa sabendo que nunca terá a chance de crescer.

Camila Carolinne Martins Gomes

Assistente Administrativo | Atendimento ao público

4 m

Incrível reflexão.

Melissa Meneghetti

Business Controller | Gerente Financeiro | Finance Partner | Especialista Tesouraria | Especialista Controladoria | FP&A | International Reporting | LatAm | Green Belt |

4 m
Greyce Franco

Secretária e Assistente Administrativo com Experiência em Atendimento ao Cliente | Gestão Administrativa e Modalidade Remota"

4 m

Fala de um funcionário que faz função de 3 ou mais cargos, fala que além de exercer esse tanto de funções ele só recebe o mínimo. Fala também que esse funcionário tem que ter responsabilidade de dono preocupações de dono com se está entrando dinheiro se os clientes que ele captou está sendo bem atendido e orientado. Fala que toda esse senso de dono que nos pedem é eles nem entregam tanto quanto nós isso adoeceu muita gente mentalmente. Não foi uma pandemia de covid mas talvez uma pandemia de pedirem muito e receberem tão pouco. Muitos tiveram que colocar na balança o tanto que se degradou em troca de um Mínimo para chegar em sua casa não ter nem um mínimo nem por si nem por sua família. A pandemia de demissão é nada mais do que o acúmulo de funções e nao ser reconhecido financeiramente.

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