UM NOVO DIA%
MIGUEL GOULÃO
Gerente de Compras / Comprador / LinkedIn Creator / Disponível para o mercado
Sim, pensei em um plano A, B, C e D, para ajudar a operação do DIA Brasil
Não vou falar do que vejo como deficiências da rede, pois são de domínio público e elas podem ser trabalhadas e melhoradas; algumas envolvem recur$o$, e outras revisão geral.
Vou focar nos planos que pensei, sem me aprofundar muito.
A ideia geral, era tornar as lojas atrativas, partindo de categorias fidelizadoras, como açougue e congelados/perecíveis, que praticamente inexiste em muitas lojas da rede.
PLANO A
Uma associação com o grupo BRF / Marfrig Global Foods (SADIA, PERDIGÃO, QUALY, MARFRIG, etc...).
Resumidamente, a ideia era montar uma espécie de "store in store" nas lojas DIA%, com todas as marcas do grupo (inclusive a linha Pet), onde o grupo teria a prerrogativa de exclusividade de venda nas suas linhas de produtos.
Seria uma adaptação ("mais popular") das lojas Mercato Sadia , oferecendo a sua linha, que é reconhecida nacionalmente, e o restante da linha que não trabalham, mas que faz parte do dia a dia do cliente, que caberia então à rede DIA atender (bebidas, mercearia, flv, etc...), após uma necessária e profunda reestruturação de todas as categorias.
Seria uma forma de combater o avanço da Swift , que já tem cerca de 500 lojas, entrando na "briga direta" com um formato mais completo, que atenderia todas as necessidades básicas do consumidor. Para o DIA%, um renascimento da operação.
A ideia foi sugerida em 2023, antes do pedido de Recuperação Judicial e fechamento de mais de 300 lojas.
A ideia seria a BRF/MARFRIG, entrar investindo na revitalização das lojas, tornando-as atrativas para gerar fluxo/venda. para a recuperação do Grupo DIA%. A dívida atual, seria inteira responsabilidade do Grupo DIA%, a BRF/MARFRIG entraria criando condições para a retomada do negócio (já que a rede não tem condições de fazê-lo no momento).
Na imagem, "o rascunho" do novo logo da rede, em que o "S", já remete para "DIA".
Não avançou.
PLANO B
Já que o plano A não avançou......
A SWIFT já é uma operação vencedora; a ideia seria criar uma nova rede que vou chamar de "SWIFT DAY" (DIA RÁPIDO). Seria uma oportunidade de explorar de forma exclusiva, todas as marcas do Grupo Grupo J&F (SWIFT, Seara , Friboi , DELICIA , Massaleve , Flora Cosméticos e Limpeza , etc...), além de oferecer as demais linhas de produtos básicos (caberia ao DIA%), em um só local, ao cliente, diariamente, de forma rápida, e claro, pavimentar uma operação para agregar mais marcas do grupo no futuro.
Seria um "up grade" da operação atual da SWIFT. com um formato mais completo, que atenderia todas as necessidades básicas do consumidor.
A ideia foi sugerida em 2024, após a Recuperação Judicial e encolhimento para 243 lojas da rede DIA.
A ideia também seria a J&F, entrar investindo na revitalização das lojas, tornando-as atrativas para gerar fluxo/venda, para a recuperação do Grupo DIA%. A dívida atual, seria inteira responsabilidade do Grupo DIA%, a J&F entraria criando condições para a retomada do negócio (já que a rede não tem condições de fazê-lo no momento).
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Embora DIA, não signifique propriamente DIA e sim uma abreviação de "Distribuidora Internacional de Alimentação", nas línguas latinas, ela ganhou essa vantagem comercial. Na nova operação, o DIA passaria a se denominar DAY, de forma a casar com SWIFT.
No rascunho do novo logo, mantêm-se a mesma grafia do DIA para fazer a imediata associação com a marca DIA, e introduz-se a tradução, do novo nome (SWIFT DAY / DIA RÁPIDO), sendo o único caso que conheço, de um "logo bilíngue".
Não avançou.
PLANO C
Dá para imaginar com base nos planos A e B.
PLANO D
Só dá para estruturar "in loco".
Até aqui, fiz o que pude para ajudar a salvar os cerca de 7.000 postos de trabalho da Rede DIA%.
Mais do que isso, só participando ativamente do negócio.
ENXERTO FEITO A ESTE ARTIGO, APÓS A AQUISIÇÃO DA REDE PELO MAM Asset Management
Claro que isso por si só, não salvaria a empresa, seriam alternativas para ajudar a repor a credibilidade do negócio, a empresa teria de qualquer forma, que se reestruturar profundamente, e não as operações de maquiagem que tem feito ao longo dos anos.
No estágio atual, é preciso muito mais do que gestão, é imprescindível, surpreender e encantar o cliente.
O Atacarejo matou a proposta de valor do formato, e a empresa não soube se reinventar.
Se o atual controlador seguir na mesma toada, vai perder o negócio.
Gerente de Operações Regional | Supervisor Rede de Lojas | Diretor de Hipermercados | Gerente Regional Operacional de Supermercados | Gerente Geral de Hipermercados e Supermercados | Gerente Geral de Lojas
5 mA ideia não deixa de ser boa, porém, entretanto, todavia, vai muito além disso tudo... É preciso mensurar números, trabalhar os Kpis, reduzir despezas, etc etc etc Enfim... apenas mudar o nome ou trazer um investidor pra revitalizar as lojas não significa que o negócio se tornará rentável. O case está muito além da marca, está no posicionamento de mercado, na rentabilidade/inviabilidade financeira das unidades, na administração, vai muito, muito além do romantismo que vc narrou em seu breve estudo. Parabéns pela iniciativa, talvez os executivos precisassem ter tido um insight desses...