Joguei Cyberpunk 2077 desde o lançamento e posso afirmar com tranquilidade que é uma das experiências mais impactantes que já vivi no mundo dos games. Mesmo com os desafios iniciais, como bugs e algumas promessas não cumpridas, o jogo conseguiu se destacar e provar que é muito mais do que suas falhas. É uma obra-prima que, com o tempo, mostrou seu verdadeiro potencial.

A narrativa principal é simplesmente de tirar o fôlego. Ela te prende do início ao fim, entregando momentos emocionantes e reviravoltas inesperadas. Mas o que realmente eleva o jogo ao status de inesquecível são as missões secundárias. Cada uma delas é carregada de detalhes, histórias profundas e personagens que parecem ter vida própria. Não é apenas um jogo, é uma imersão completa em um mundo rico e pulsante, onde suas escolhas fazem toda a diferença.

Os gráficos, então, são um show à parte. O nível de detalhe, o realismo, as luzes de neon que iluminam Night City... tudo foi feito com um cuidado quase artístico. A dublagem merece aplausos, trazendo ainda mais emoção e personalidade aos diálogos. A trilha sonora é um espetáculo que combina perfeitamente com o clima cyberpunk, e a jogabilidade é fluida, dinâmica e oferece possibilidades quase infinitas. É um jogo que surpreende em todos os aspectos.

E como se isso já não fosse suficiente, o anime Cyberpunk: Edgerunners veio para complementar esse universo de forma brilhante. Assistir ao anime antes ou depois de jogar é como abrir os olhos para novos detalhes e conexões dentro do jogo. As referências entre as duas mídias são de arrepiar, dando mais profundidade e emoção à experiência. Você literalmente sente a alma de Night City pulsando em cada esquina, em cada missão, em cada personagem.

No final das contas, Cyberpunk 2077 não é só um jogo. É uma jornada, um mundo vivo e complexo que te faz refletir, se emocionar e, acima de tudo, se divertir como poucos jogos conseguem. Definitivamente, um dos melhores títulos já feitos na história dos videogames.