Empregado de balcão: Bem-vinda. Deseja experimentar o nosso novo menu de almoço?
Sara: Não, obrigada. Queria apenas um café e um pastel de nata. Quanto é?
Empregado de balcão: É 1,65€. Posso ajudá-la em mais alguma coisa?
Sara: Não, muito obrigada. Não é prudente aceitar ajuda de estranhos. Boa tarde!

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"Myra disse a Rambo,
A ver se não caímos em cima de ninguém.
O cão, aterrado, disse,
Tem de ser?
Myra disse,
Tem de ser.
Myra puxou uma cadeira para junto do beiral, largo, da janela, debruado a granito, a fazer novo-rico. Como se os novos-ricos não tivessem direitos. Mas ela não tinha.
Morria de artista, à russa, e com ela um cão, que de qualquer das formas estava condenado. Sentou-se no rebordo da janela, de costas, e chamou o cão para a cadeira.
Rambo subiu, sentou-se. Percebeu que nada mais havia a perceber. Agarra-me bem, disse, para eu bater com a espinha antes de ti.
Myra tomou-o nos braços e atirou-se para trás, como um mergulhador equipado se atira de um barco de pesquisa submarina. Rambo ainda se debateu nos braços dela, na queda, mas eram já asas.
Foi o último pensamento vivo de Myra."
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"E diz-me ela: "Mas eu agora estou de frente, Caravaggio!" hehehehe
Ao que eu respondo: "Toma lá, que amanhã já não há!" hehehehe. É uma boa anedota, não é? É uma bela anedota. Eu costumo contá-la nos meus seminários, porque as pessoas gostam... gostam de ouvir uma boa anedota que é para relaxar. Porque a gargalhada faz relaxar, não é? E as pessoas ficam mais à vontade eh... sabe que as pessoas gostam muito de me ouvir. E eu também gosto muito de falar. Inclusive hehe há até quem diga que eu tenho o hábito de falar sozinho. Mas isso é... é uma tolice, não é? Pois claro que é. Hehehehe." - Zé Diogo Quintela 𝘐𝘯 Gato Fedorento.
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RIP KENTARO MIURA!!!!!

Guts: The hell do I do now...
Skull Knight: You bear witness to the end of your journey. It is not always a happy thing.
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— Bom dia, Natacha — gritou ele a uma das vendedeiras debaixo do toldo.
— Qual Natacha, o meu nome é Mária — gritou-lhe a vendedeira, uma mulher ainda nova.
— Ainda bem que és Mária, adeus.
— Ah, tu, seu traquinas, um fedelho como tu e já com essas coisas?
— Não tenho tempo, agora não te posso atender, no próximo domingo contas-me — disse Kólia agitando as mãos, como se fosse ela a assediá-lo e não o contrário.
(Os Irmãos Karamázov, Dostoievski)

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— Og'a vejam! Pois eu ontem, meu ig'mão, fiquei depenado como um filho da puta! — gritou Deníssov, sem pronunciar os erres. — Tanta má sog'te!... Tanta má sog'te!...
(Guerra e Paz, Tolstoi)
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— (...) E se, digamos, fosse eu a sua mulher, o que faria?
Belovzórov demorou a responder.
— Suicidava-me.
(O primeiro amor, Turgueniev)
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(...) Não gosta dos meus versos? — perguntou Ivan com curiosidade.
— Detesto-os.
— Quais foram os que leu?
— Não li nenhum! - respondeu nervosamente o visitante."
(O Mestre e a Margarita, Bulgakov)