Recent reviews by Harbinger

Bem interessante... Só analisando para ganhar a insignia do game awards 2024.

Impossível jogar um jogo que simplesmente NÃO FUNCIONA. Infelizmente, não dá nem pra pedir reembolso. Ubisoft é um lixo.

Eu te amo, simulador de vida apocalíptica. Tenho mais medo de sair de casa na vida real do que sair no joguinho e dar de cara com uma porrada de zumbis. 10/10.

Pois é, aqui vai mais uma experiência de uma pessoa aleatória na internet que versa sobre alguns pontos desse jogo.
Começamos com um comentário sobre o jogador: Eu não sou fã da Rockstar e do estilo de jogo dos caras, acredito que após muito anos a fórmula começou a me parecer bastante saturada e, embora a escala dos jogos fosse crescendo bastante ao ponto de se tornarem realmente muito revolucionários em seu próprio quesito, já não me chamavam a atenção como os clássicos GTAs do início dos anos 2000. Uma vez, fiz um comentário para um amigo meu que resume bem o pensamento: "Rockstar só sabe fazer GTA. É GTA de GTA, GTA de Velho Oeste (me referindo, obviamente, ao Red Dead Redemption e Red Dead Revolver) e GTA de escola." Eu ainda não acho essa afirmação totalmente errada, na verdade ainda acredito que a empresa só saiba fazer isso mesmo, mas após jogar RDR2 eu percebi que isso não é exatamente um problema.
Red Dead Redemption 2 é a mais fina experiência open world que temos disponível para PC atualmente, mesclando elementos de velho oeste com um combate satisfatório e com uma mundo extremamente rico e detalhado. Essa soma de fatores cria um jogo repleto de pontos interessantes. As mecânicas do jogo lhe gratificam por ser um player explorador e incentivam quem gosta de aproveitar o mundo do jogo com personagens e histórias paralelas factíveis, que acrescetam na experiência e tornam toda a realidade construída no espaço geográfico do game algo realmente imersivo. O último jogo open world que me gratificava tanto por ser assíduo na exploração foi o Breath of the Wild, da Nintendo.
A história se passa 15 anos antes do primeiro jogo, contando a história do pistoleiro-bandido Arthur Morgan, um andarilho, eficaz atirador. Essa sendo a descrição geral do personagem principal, o resto quem faz é o jogador, podendo escolher a sua história pessoal e o rumo que quer tomar com sua passagem pelos eventos do game. Com infinitas possibilidades, percorrer exatamente o mesmo caminho no jogo é praticamente impossível, portanto, até nos momentos que visitar o mesmo lugar dentro do game, algo novo você terá pra fazer ali e seu crescimento e progressão como personagem afetarão o jeito de enxergar o mundo e as possibilidades de interagir com os elementos dele.
É impossível lembrar todos os momentos do jogo, mas os mais marcantes ficarão guardados com toda certeza. Definitivamente, recomendo a experiência para os amantes do gênero e, àqueles que não são dos grandes fãs da desenvolvedora, como eu, recomendo reconsiderarem, pois é um daqueles games que sai de vez em quando, que realmente valem a pena, e que a gente não sabe quando vão se repetir. Feliz por ter dado uma chance a essa genial obra de arte da industria dos games.

10/10

10/10

A primeira DLC de um dos melhores shooters dos últimos anos saiu, após uma espera um tanto quanto excruciante e, no fim das contas, eu me sinto... desapontado?!
Não me entenda mal, o jogo base é extremamente bom e um dos mais divertidos da franquia, superando (para mim) o próprio DOOM 2016, que é bem menos criticado pela comunidade. DOOM Eternal trouxe inovações que a franquia precisava, encaixou mecânicas arcades que dão ao jogo um feel de Quake misturado com Doom clássico, misturado com DOOM 2016.
O meu problema aqui, na DLC especificamente, é que tudo parece mais rushado. Inúmeras vezes eu morri por ficar preso em uma parede invisível, ou por ser jogado para fora do mapa por um trampolim inexistente, é praticamente impossível tentar a campanha no modo ultra-nightmare se você esbarrar com esses glitches ao longo do jogo e tudo se potencializa com a dificuldade extremamente elevada (e, em alguns momentos, um tanto desnecessária) que as três novas missões apresentam. A DLC definitivamente não é para jogadores casuais, e acredito que a experiência do jogo fica extremamente comprometida se você for jogar nos modos mais fáceis, pois DOOM deve ser frenético e por vezes irritante, mas não injusto. Quanto aos novos tipos de demônios "possuídos", ta aí uma adição que achei sensacional, e que aumenta bastante a diversidade nas táticas e recompensa o jogador que pensa rápido.
No mais, o veredito é que, se você jogou a campanha e zerou PELO MENOS no modo NIGHTMARE, compre a DLC e divirta-se (e se frustre) bastante. Se não, mas você tem um complexo de sadomasoquismo, compre-a e sinta prazer no seu sofrimento. O jogo permanece bom, mas precisa de alguns polimentos e espero que a id tenha calma ao lançar a próxima parte do pacote e possa finalizar tudo de maneira correta e se certificar que o jogo está tão bem feito quanto merece ser.

Há muito tempo esperava um jogo da série DOOM fiel o suficiente aos antepassados jogos da franquia. DOOM 2016 foi um game que me agradou bastante, mas ainda sim não suprimiu todas os meus anseios de nostalgia e, ao mesmo tempo, uma vontade de ter o maravilhamento com algo novinho e fresco. O sistema de gibs e gore "glory kills", introduzido em 2016, foi extremamente melhorado nessa nova aventura, dando uma densidade brutal ainda maior ao jogo.
Quanto aos gráficos, tudo é mais bonito e claro, os visuais do jogo são excepcionais e nenhum ambiente parece repetitivo, cada um mantém sua identidade e suas particularidades sem perder o charme.
DOOM Eternal mantém a pegada dos jogos clássicos com o estilo fantasia e ficção científica, introduzindo novas criaturas mitológicas para a lore, mas também revigorando os inimigos antigos. Tudo isso e mais os sistemas de exploração ingame fazem a campanha ficar bem mais intuitiva, mostrando que a saga ainda consegue se reinventar e modernizar mesmo com seus quase trinta anos de história.
Eternal é, em seu espírito, uma reimaginação de Doom II - Hell on Earth (1994), meu jogo da saga favorito, que agora finalmente tem um oponente digno em qualidade e excelência.

10/10

Nice way to throw away your free time.