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Posted: 10 Sep, 2021 @ 11:28pm
Updated: 10 Sep, 2021 @ 11:29pm

Antes de qualquer coisa, Dark Souls II é um jogo muito bem executado. É perceptível que por trás deste game havia uma equipe talentosíssima, especialmente na escrita da história, que faz uma excelente reabordagem dos conceitos do primeiro jogo da série. Para compreender a lore de Dark Souls, inclusive, trata-se de um facilitador bastante grande, mais explícito ainda na edição SotFS (ou no original com todas as DLCs), que conta com um literal loremaster como um de seus personagens.

A questão não é a execução, mas o que foi executado. Sendo assim, Dark Souls II é um jogo... péssimo, para dizer o mínimo. Seu erro mais claro é não compreender em quase aspecto algum o que o primeiro jogo da série objetivava - salvo a revisão da lore que citei, este jogo nem deveria se chamar Dark Souls, sendo mais um souls-like do que um jogo oficial. Trata-se de um jogo recheado de pegadinhas de péssimo gosto, por consequência resultando num level design medonho, movimentação e combate irritantemente lentos e travados, e uma ambientação no mínimo confusa, que falha totalmente em replicar a o mapa unido de Dark Souls (2011).

Esta seria uma análise decente para Dark Souls II (2012), que resultaria em um nota medíocre "C" ou de "50 pontos", algo do tipo. Mas infelizmente eu não tive o prazer de jogar a versão original, e sim encarei o sadismo de sua revisão, Scholar of The First Sin, que tem como seu maior diferencial, além da melhoria gráfica e executável em 64 bits... uma dificuldade aumentada! E não pensem que o combate foi rebalanceado, dando mais opções ao jogador, ao passo em que a IA foi retrabalhada. Não, definitivamente não. Só *sprayzaram* uma porrada de inimigos, adicionando mais onde não tinha, mudando itens essenciais de lugar, colocando obstáculos para atrapalhar o progresso do jogador na quest principal (e também nas secundárias!) e... ah, sério, vai toma no **.

Talvez um dos poucos acertos desse jogo seja trazer uma experiência de RPG mais autêntica (talvez a mais fiel ao gênero de toda a saga Soulsborne), um dos principais atrativos àqueles que apreciam esta obra. Eu definitivamente não sou um deles.
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