Ostatnie recenzje napisane przez użytkownika Salies

Clássico absoluto! Jogabilidade e level design ainda mais polidos, apesar de ainda existirem algumas inconsistências que podem irritar jogadores mais exigentes. Os mapas possuem uma incrível quantidade de detalhes, apresentados com gráficos belíssimos (para a época, bons até hoje dada a ótima direção artística), sendo extremamente diversos (sem mais aquela coisa de repetir um mesmo estilo por diversas missões, presentes nos dois primeiros jogos da série). As possibilidades de execução foram ampliadas de maneiras inimagináveis, dando muito espaço para a criatividade do jogador.
Além de tudo, o jogo ainda conta com o melhor enredo da saga - simples, como de costume, mas intrigante, envolvente, culminando em um dos momentos mais clássicos da história dos videogames.
Não a toa, Blood Money tornou-se o padrão de qualidade seguido pela própria IOI até os dias de hoje.

Esse é um caso complicado. Hitman 2 evoluiu em quase todos os aspectos, se comparado a Codename 47. Contudo, essa evolução veio com seus custos. Os gráficos estão melhores, os controles estão muito mais fluidos e o level design é infinitamente superior ao do antecessor, mas... o jogo também é infinitamente mais bugado. De toda a sorte de erros e inconsistências, as piores são inimigos com posicionamento incorreto (frustrando qualquer tipo de estratégia que o jogador tenha elaborado) e inimigos com capacidade de detecção sobre-humana (sim, estou falando da fase na neve). Tentar conquistar um Pro/SA em Silent Assassin é, portanto, uma frustração inevitável (eu, particularmente, desisti no meio do caminho). E ainda há toda a sorte de glithces - até gente que morreu do nada (sim, do nada!) eu achei (chequem minhas screenshots).
A história, similarmente, é medíocre em suas melhores partes e ridícula nas suas piores. Com um tomada intrigante de início, o roteiro simplesmente se perde dentro de si mesmo, retomando as rédeas no final com reviravoltas sem sentido e impacto algum. O que era pra ser uma experiência instigante no primeiro jogo tornou-se uma mera fonte de breguice, que tenta imitar a enigmática (apesar de simplória) narrativa do primeiro jogo.
Fazendo um balanço geral, pode-se dizer que sim, Silent Assassin é um jogo bem decente, mas com muitos problemas. Mas por que eu não recomendo ele, mesmo sendo um jogo "bem decente"? Porque acho que simplesmente não vale a pena jogá-lo hoje em dia. Joguem Codename 47 - pelo valor histórico, atmosfera e enredo intrigante - e pulem direto pro Blood Money. Caso tenham alguma curiosidade, joguem o Contracts, que já dá uma noção legal de Hitman 2, e ainda prepara parte da história de BM.

Mais um exemplo da imersividade e construção de mundo ímpares da Bethesda Game Studios. Apostando numa construção mais cinematográfica, a narrativa consegue transmitir um senso de urgência bem forte, sem quebrar a imersão do jogador ou abrir margem para muitos questionamentos - feito muito difícil, que o sucesso de Oblivion, Skyrim, falhou em conquistar. Não há muitos caminhos a se seguir, como geralmente ocorre dos RPGs da Bethesda, mas a grande variedade de quests, quase unanimemente com excelentes enredos, prova-se suficiente para satisfazer o jogador.
Quando ao gameplay action RPG, este foi simplificado, com menos opções, se comparado ao antecessor Morrowind. Contudo, a simplificação eliminou uma série de problemas, proporcionando uma experiência de combate mais consistente e bem menos frustrante. Ainda há uma ampla gama de magias e detalhes a serem explorados portanto, mesmo "mais limitado", o jogador dificilmente sentirá falta de algo.
O sistema de leveling, contudo, é bastante desbalanceado, podendo culminar em situações no mínimo... estranhas. Há alguns excelentes vídeos sobre o assunto, logo não discorrerei muito sobre, contudo fica o exemplo da minha char que, com Acrobatics máxima, pulava tão alto que, na maioria das vezes, tomava dano de queda sempre que o fazia.
The Elder Scrolls IV conta, desta forma, com um gameplay simplificado, mas consistente; uma história comprimida e satisfatória, mas apresentada através de um roteiro cliché. Tais concessões podem deixar o jogo para trás em alguns aspectos, se comparados a TESIII, mas representam um avanço em outros, pois proporcionaram, em finalidade, uma experiência mais polida - as side quests de Oblivion, por exemplo, são quase todas superiores as de Morrowind. Excelente pedida para fãs de RPG que não se importam com uma abordagem mais "mastigada".

96/100.

Eu.. realmente não esperava que esse jogo fosse tão bom quanto é. Digo, meu eu de 6 anos adorava ele, mas o meu eu de 6 anos não era a fonte de opiniões mais confiável e consistente do mundo.
Apostando num gameplay mais lento, mas que ainda passa sensação de velocidade, Sonic Adventure conta com excelentes controles, que permitem ao jogador um controle bastante fiel dos personagens, salvo exceções em alguns trechos de níveis, onde movimentos específicos são requisitados. O jogo traz uma história simples, mas instigante e de marcantes conceitos, algo inédito na série e raríssimo no gênero até então - contada principalmente através de cutscenes que, sim, envelheceram um tanto mal, mas são aceitáveis dada a época do jogo - ainda mais considerando que, salvo essa exceção, a qualidade artística geral é excelente.
Desta forma, Sonic Adventure caracteriza uma transição quase perfeita da franquia ao 3D, com alguns problemas destacáveis sendo a infame campanha do Big - mas que, para um jogador suficientemente esperto, não deve representar mais do que uns 30 minutos mal gastos com humor enfadonho - e bugs de câmera bastante persistentes.
Caso forem jogar, para o seu próprio bem, utilizem os mods da comunidade. SA sofreu com ports quase unanimemente péssimos mas, felizmente, os fãs deram um jeito nisso.

97/100

Com um retorno a sistemas de roleplay mais complexos, Fallout: New Vegas traz mais possibilidades de escolha e elimina o maniqueísmo apresentado pelo seu antecessor. Alguns diriam que até de forma exagerada, obrigando o jogador a fazer escolhas difíceis - mas, para mim, este é o maior brilho do jogo, que força o jogador a fazer essas concessões de forma muito coerente com o enredo estabelecido.
Mas... vou parando por aqui com os elogios ao jogo. Ao contrário do que aconteceu nos primeiros dois jogos da série, os personagens aqui, em sua maioria, parecem caricaturas, o que me preveniu muito de simpatizar com eles e de, igualmente, achá-los memoráveis. O jogo possui uma grande diversidade de possíveis "companions", com um novo mini-sistema dedicado à eles (que é bastante funcional!), contudo encontrei-me muito desinteressado em explorar suas histórias visto que já havia me dedicado a desenvolver o relacionamento com um deles, e o jogo te limita a apenas um por vez. Ao menos a Obsidian melhorou esse sistema em Outer Worlds.
O gameplay de ação consegue ser pior que o de Fallout 3, com um balanceamento bizarro de inimigos. Quanto ao mapa/exploração então, nem se fala - encontrei-me frequentemente frustrado com paredes invisíveis, terrenos vazios e pouquíssimo diversos. "Ah mas eles tiveram pouco tempo pra fazer um jogo" - fizessem um mapa menor. Tivessem concentrado os esforços em New Vegas que, por mais bem caracterizada que seja, com todos os clubes e mini-sociedades, ainda chama muito menos atenção do que eu esperava da cidade central do jogo.
Poderia continuar esmiuçando as qualidades e fraquezas do game, mas reservarei isso a um texto maior dedicado à série que (talvez um dia) farei. Por enquanto, tenho, em suma que Fallout: New Vegas traz uma experiência de roleplaying muito satisfatória que agradará principalmente aqueles que gostaram muito de Fallout 2 (não exatamente o meu caso), mas peca um tanto em todos os outros aspectos.
84/100.

Excelente, mas fica na sombra do 2.

De modo geral, um jogo muito bom. Contudo, comparando-o com o primeiro, deixa muito a desejar. De algum modo conseguiram piorar o combate, que tornou-se completamente frustrante, com outras funções de gameplay (meditação, alquimia, etc.) agora estando bem menos imersivas. A narrativa em si também é bem menos instigante do que a do primeiro jogo, apesar de se mostrar muito bem escrita e interessante ao final de tudo (infelizmente esse é o problema, só fica interessante no final). Em suma, como disse no início, um bom jogo e certamente válido para quem busca uma experiência completa da trilogia.

Que jogo do car@$#! Uma pena que não tive maturidade para apreciá-lo antes. O melhor cRPG da trilogia, mas certamente o menos polido. 87/10.

AEEEEEEEEEEEE KOJIMÃAAAAAAAAAAAAAAAAAO

Jogo muito divertido com uma grande história. Mal contada, se comparada aos jogos anteriores, mas ainda uma grande história!