Proteção da Integridade do Sistema
O macOS usa permissões do kernel para limitar a possibilidade de gravação de arquivos críticos do sistema com um recurso chamado Proteção da Integridade do Sistema (SIP). Esse recurso é separado e acrescenta à Proteção da Integridade do Kernel (KIP) baseada em hardware disponível em um Mac com Apple Silicon, o que protege o kernel na memória contra modificações. Uma tecnologia de controle de acesso obrigatório é usada para fornecer essa e diversas outras proteções no nível do kernel, incluindo sandbox e Cofre de Dados.
Controles de acesso obrigatórios
O macOS usa controles de acesso obrigatórios — políticas que definem restrições de segurança criadas pelo desenvolvedor e que não podem ser substituídas. Esta abordagem é diferente dos controles de acesso discricionários, que permitem que os usuários substituam as políticas de segurança de acordo com suas preferências.
Os controles de acesso obrigatórios não são visíveis para os usuários, mas são a tecnologia subjacente que ajuda a fornecer vários recursos importantes, como sandbox, controles parentais, preferências gerenciadas, extensões e a Proteção da Integridade do Sistema.
Proteção da Integridade do Sistema
A Proteção da Integridade do Sistema restringe componentes a somente leitura em locais específicos e importantes do sistema de arquivos para ajudar a impedir que códigos maliciosos os modifiquem. A Proteção da Integridade do Sistema é um ajuste específico do computador que é ativado por padrão quando um usuário atualiza para o OS X 10.11 ou posterior. Em um Mac baseado em Intel, sua desativação remove a proteção para todas as partições do dispositivo de armazenamento físico. O macOS aplica essa política de segurança a todos os processos em execução no sistema, independentemente de serem executados em sandbox ou com privilégios administrativos.