Adeus, Minipreço. 😢
A primeira loja Minipreço foi inaugurada, em Lisboa, no ano 1979, através da cadeia Pão de Açúcar, cujo dono veio a ser, precisamente... o grupo Auchan, que hoje, em 2024, voltou a adquirir as quase 500 lojas desta insígnia.
Durante estes anos, o Minipreço ainda pertenceu ao Grupo Carrefour, converteu-se na marca DIA durante algum tempo e foi-se destacando pela sua dispersão de pequenos supermercados, no conceito de Loja Discount, através de uma forte oferta de Marca Própria e poucas Marcas de Fabricante.
Além disso, optou por um conceito de franchising que facilitou a abertura de imensas lojas pelo país, mas que também a tornou menos previsível, menos normativa, sucedendo vários casos de rupturas de stock, lojas sujas e desorganizadas.
Ao contrário das principais insígnias em Portugal, o Minipreço não evoluiu; o Pingo Doce de hoje não é o mesmo de há 20 anos e as lojas Lidl Portugal fizeram um reposicionamento de layout e comunicação que também não se compara com o que eram há 10 anos atrás. O Continente, depois de acabar com a marca Modelo, continuou a sua forte aposta em inovação, comunicação, oferta diferenciada e manteve a atração nos formatos hipermercados, o que é um desafio tremendo nos dias de hoje.
Fora de Lisboa e Porto, os conceitos de Intermarché e E.Leclerc Portugal vingaram mais do que as lojas Minipreço que, não sendo um modelo de franchising mas sim de aderentes - mais sofisticado, mas também mais responsável - conseguiram defender a sua posição de proximidade e adaptação à região onde estão inseridos.
📌 Como disse uma vez o Minipreço num dos seus spots publicitários: "Saber comprar é saber viver!" Mas a marca não sobreviveu a esta exigente guerra das compras alimentares em Portugal e que, com a chegada da Mercadona e esta aquisição da Auchan, continuará ao rubro por muitos mais anos.
💡 Será que todas as insígnias se irão aguentar? Quem poderá ser a próxima a abandonar a guerra? 🤔 👇
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1 mComo faço para trabalhar na AldI