Publicação de DESKTOP

13 de maio é uma data de importante reflexão sobre as inconclusões de processos de emancipação da população negra neste território que compartilhamos. É importante que cada um de nós tenha um olhar crítico - e autocrítico - sobre as dimensões de liberdade e abolição. Por aqui, na PretaHub e no Festival Feira Preta, temos caminhado em direção a fundamentar, estruturar e ressignificar o mês de maio, a partir da realização de iniciativas concretas que trabalham para o fortalecimento das liberdades necessárias para o nosso bem viver, como o Afrolab, o Prêmio Pretas Potências, ações educativas e culturais e o próprio Festival Feira Preta.. Então, meu convite pra você que está lendo isso neste 13 de maio, é pela revisão crítica da noção de liberdade. Nesse sentido, convoco Nina Simone, que diz: “Liberdade é não ter medo!” Como estamos individual e coletivamente para que pessoas negras vivam sem os medos específicos que as atravessam?

O Brasil é o segundo país em população negra no mundo. Somos 40% do total do consumo brasileiro. Mas o conceito geral é que negros têm vidas iguais, situação e comportamentos iguais e consomem igual. Por causa disso, são pouco variáveis as abordagens sobre os negros em relação à cultura, entretenimento, inovação, negócio e criatividade. É o mesmo raciocínio que "determina" que creators negros só podem falar de negritude e racismo. Mas quando as pessoas negras que entendem que este não é o único caminho são as donas das suas narrativas, o jogo muda. Por isso decidimos criar a Casablack. O que a Casablack faz é criar experiências profundas e reais em cultura negra. Como um hub, nos conectamos às mais diversos pessoas em nossas criações. Partilhamos a cultura dos criativos, realizadores e empreendedores negros brasileiros, aumentando a diversidade na indústria da mídia, compartilhando suas histórias e inovações. Fazemos isso criando conteúdo always on, podcasts, experiências on e off e brand services. Nós queremos inspirar e potencializar pessoas através do que a cultura negra oferece. Sob uma premissa inegociável: excelência. Casablack oficialmente chegou. A cultura negra está aqui.

Chegamos! É com imenso prazer que sou colunista dessa plataforma a convite do Alê Garcia. Vida longa ao Casablack. Conheçam, leiam, aproveitem. Amanhã, compartilho o meu 1o artigo publicado nessa estreia. #comunicação #comunicaçãocorporativa #comunicacaoinclusiva #linguageminclusiva #diversidade #inclusão #blackid #blackidcomunicação

A população negra, maioria no Brasil, tem poder econômico de R$ 1,46 trilhão, conforme a pesquisa "O que falta para reinar? Um olhar para consumidores negros", encomendada pela Globo e realizada pela PretaHub, Instituto MAS Pesquisa e Oralab.⁣ ⁣ Este potencial financeiro pode e deve ser aproveitado pelas marcas, mas o verdadeiro potencial em torno deste consumo está ligado ao quanto elas são capazes de se conectar e criar vínculo com a gente. Mas, como? Estando realmente interessada em compreender as demandas da população, no âmbito da necessidade, sim, mas também dos sonhos, das aspirações, da felicidade, ou seja, os valores que baseiam a decisão de compra das pessoas negras. ⁣ ⁣ Para começar, 97% delas seriam mais fiéis a produtos e serviços que valorizam aspectos da cultura afro-brasileira, como mostra pesquisa PretaHub/Instituto Locomotiva. Quando observamos apenas as mulheres negras, 90% delas consideram as causas e valores que uma marca apoia na hora de consumir. É um percentual altíssimo, muito importante mesmo⁣ ⁣ Por isso, o afroempreendedorismo e as marcas que observam os interesses do público negro ganham a preferência quando o assunto é afroconsumo. Escutando o público do Festival Feira Preta, por exemplo, temos informações interessantes:⁣ ⁣ 👉 98% dos consumidores valorizam produtos e serviços que têm a temática negra incorporada naquilo que oferecem;⁣ ⁣ 👉 87% de quem participa do Festival prefere comprar de afroempreendedores;⁣ ⁣ 👉 77% dos afroempreendedores do Festival Feira Preta acreditam que elementos da cultura negra contribuem para a fidelização de clientes.⁣ ⁣ O Festival Feira Preta é o maior evento de cultura negra da América Latina e, há mais de 20 anos, é o lugar de expressão da criatividade, inventividade e tendências desta população.⁣ Créditos: Exame #danieleintérprete #tradutora #intérprete #globalização #tradução #internacionalização #interpretaçãosimultânea #mulhernegra

3/4 Compartilhamentos sobre o Evento Cidade do Futuro Continuando as reflexões, quero compartilhar insights valiosos dos painéis "Beleza em todos os tons, texturas e curvaturas" e "Construção de comunidades para inovar em uma beleza diversa e autêntica". Estes debates trouxeram à tona questões complementares ao segundo texto que eu escrevi aqui sobre inclusão, representatividade e empoderamento de comunidades com exemplos práticos no mundo da beleza e moda. Jaqueline Lamente, mentora B2Mamy, Hanna Campeche Cruz, do Grupo Boticário, Josi Helena Souza, da Negra Vaidosa, Raoni Cusma, da Beleza Antirracista, Luciana Guidi, da Amyi, Emily S. Ewell, da Pants, e Luiza Luth, da Unilever, compartilharam suas visões e experiências sobre a importância de abraçar a diversidade em todas as etapas do processo de criação e comercialização de produtos/serviços bem como criação e envolvimento da comunidade. Muito foi conversado sobre a comunidade negra. Mercado demandando cada vez mais atenção e torna-se cada vez mais urgente a necessidade de produtos genuinamente inclusivos, que atendam às necessidades e características específicas desse público. Além de ser crucial entender que a luta pela representatividade vai além do aspecto cultural; é uma questão social profunda que não pode ser ignorada. As empresas precisam reconhecer a importância em dar poder de tomada de decisão às comunidades negras. O consumidor negro não pode mais ser marginalizado ou estereotipado, entrar em uma loja e ganhar um seguidor ~o segurança~ ou então achar que está criando uma linha de produtos, por exemplo, bases para pessoas negras e não considerar os diferentes tons de pele. São convites péssimos para o público interagir com a sua marca. Josi Helen, durante o painel, contou como criou a Negra Vaidosa Scalp muito neste espaço de ideação de produtos específicos para os cuidados de quem usa penteados protetores, prática que em sua grande maioria é da população negra, respeitando que cada cabelo precisa de um cuidado específico e não colocando todo mundo numa "gaveta de cachos". Além disso, e não só para a comunidade negra, a criação de comunidades é essencial para impulsionar a inovação e a autenticidade na indústria da beleza (e em todas as outras). A Pants é um exemplo inspirador de como construir comunidades pode transformar a maneira como as marcas se conectam com seus consumidores e desenvolvem produtos que realmente ressoam com suas necessidades e valores. A gestão dessa comunidade é peça chave também, transparência, aceitação às criticas e escuta ativa. No evento, a Emily comentou sobre o case recente da Pants lançando uma cueca boxer absorvente para homens trans, a partir de dinâmicas com a comunidade. Quão potente é isso? É hora das empresas assumirem um compromisso genuíno com a inclusão e a diversidade. Somente ao dar voz e poder às comunidades sub-representadas podemos verdadeiramente alcançar um mercado inclusivo, autêntico e empoderado por e para todas as pessoas.

O Grupo Carrefour Brasil está recebendo inscrições de projetos que visam combater o racismo no Brasil. Veja a seguir detalhes do edital de apoio a iniciativas que promovam a equidade racial, fortaleçam instituições lideradas por pessoas negras e protejam a memória, cultura e identidade negra. Serão selecionados projetos com ênfase no combate ao racismo e à discriminação racial e no fortalecimento institucional das organizações sociais. A empresa vai disponibilizar até R$ 2,5 milhões para dar suporte aos projetos das organizações aprovadas. Cada proponente pode solicitar valores entre R$ 100.000 e R$ 300.000 por projeto. O edital fica aberto até 1 de março, e vai contemplar organizações da sociedade civil que tenham no mínimo de 3 anos de existência, CNPJ válido, e sede no Brasil. Além disso, um requisito é que a entidade possua sua diretoria majoritariamente composta por pessoas negras. Para mais informações, escreva para: Plataforma de inscrição: suporte@prosas.com.br. Processo de seleção: edital_social@carrefour.com. E se você tem um projeto que se encaixe nos requisitos desta chamada, mas não sabe o que fazer para inscrevê-lo, fale conosco! Juntos, transformaremos ideias em ações concretas. #CombateAoRacismo #EquidadeRacial #CarrefourBrasil #TransformaçãoSocial

📌 EXAME PLURAL | A população negra, maioria no Brasil, tem poder econômico de R$ 1,46 trilhão, conforme a pesquisa "O que falta para reinar? Um olhar para consumidores negros", encomendada pela Globo e realizada pela PretaHub, Instituto MAS Pesquisa e Oralab. Este potencial financeiro pode e deve ser aproveitado pelas marcas, mas o verdadeiro potencial em torno deste consumo está ligado ao quanto elas são capazes de se conectar e criar vínculo com a gente. Mas, como? Estando realmente interessada em compreender as demandas da população, no âmbito da necessidade, sim, mas também dos sonhos, das aspirações, da felicidade, ou seja, os valores que baseiam a decisão de compra das pessoas negras. Para começar, 97% delas seriam mais fiéis a produtos e serviços que valorizam aspectos da cultura afro-brasileira, como mostra pesquisa PretaHub/Instituto Locomotiva. Quando observamos apenas as mulheres negras, 90% delas consideram as causas e valores que uma marca apoia na hora de consumir. É um percentual altíssimo, muito importante mesmo Por isso, o afroempreendedorismo e as marcas que observam os interesses do público negro ganham a preferência quando o assunto é afroconsumo. Escutando o público do Festival Feira Preta, por exemplo, temos informações interessantes: 👉 98% dos consumidores valorizam produtos e serviços que têm a temática negra incorporada naquilo que oferecem; 👉 87% de quem participa do Festival prefere comprar de afroempreendedores; 👉 77% dos afroempreendedores do Festival Feira Preta acreditam que elementos da cultura negra contribuem para a fidelização de clientes. O Festival Feira Preta é o maior evento de cultura negra da América Latina e, há mais de 20 anos, é o lugar de expressão da criatividade, inventividade e tendências desta população. Leia a matéria completa em #EXAME 🔗 https://bit.ly/49GLIeC 🖋️ Adriana Barbosa 📸 Evensen-Photografy/Divulgação

Mais um avanço da Aegea Saneamento no nosso Estado!

Ainda posso falar do impacto do Festival Feira Preta? 😄 No último artigo publicado na Fast Company Brasil, a Adriana Barbosa destacou a influência do evento na formação empresarial de mulheres negras. Como uma profissional que atua no mercado corporativo, vejo no Festival Feira Preta uma extensão das minhas próprias lutas e conquistas. A oportunidade de impactar a vida de outras mulheres é um lembrete constante de que minha trajetória não é apenas uma jornada individual, mas parte de um movimento maior de empoderamento e igualdade. O festival cria um espaço onde mulheres negras podem acessar recursos, oportunidades e, principalmente, se sentir vistas e valorizadas. Através de workshops, palestras e mentorias, essas mulheres adquirem conhecimentos práticos e insights valiosos que transformam suas vidas e carreiras. Este ano, o evento trouxe uma programação especial para empreendedores, abordando temas cruciais como cadeia de fornecedores para grandes empresas, transformação digital, inteligência artificial para pequenos e médios negócios, acesso a linhas de crédito e finanças. Esses momentos de troca e aprendizado são fundamentais para o crescimento e fortalecimento do ambiente empresarial, oferecendo ferramentas concretas para que elas possam não apenas participar, mas também liderar e inovar em seus respectivos campos. Veja o texto completo: https://lnkd.in/dhWWRyjQ

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