A discriminação vai muito além do que os olhos podem ver. Compartilharmos, com base em experiência de vida real, 5 fatos que muitas vezes são ignoradas, mas que deixam marcas profundas. Lidar com a ignorância deliberada, a indiferença contínua e a reviravolta cruel de ser revitimizado são apenas alguns dos desafios. Ainda assim, é na dignidade e na luta pela justiça que encontramos força para seguir em frente. Junte-se nessa reflexão e vamos trazer à tona essas verdades dolorosas, mas necessárias. #Discriminação #LutaPorJustiça #Inclusão #Igualdade #DireitosHumanos #Reflexão #Força #Empatia
Publicação de Free-Equal
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PRECISAMOS FALAR (E AGIR) COM URGÊNCIA A RESPEITO DOS PRECONCEITOS... ... Enraizados, raivosos, excludentes e que matam! Sim, uma pessoa excluída, tende a se isolar, e a não crer em perspectivas de melhoria... Daí para uma depressão, ou algo pior, a distância não é tão grande. E apenas falando a respeito, e agindo, mudaremos esse estado de coisas. https://lnkd.in/dvhck8fA
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NÃO TOLERE VIOLÊNCIA OU ASSÉDIO NO TRABALHO! ou O QUE NOS ENSINA O CASO SILVIO ALMEIDA Nesta semana tivemos uma puxada de freio de mão no carro dos direitos humanos que levava ilustres passageiros, como a diversidade, a inclusão e o feminismo. Se provada a inocência do ex-ministro, o que parece bem pouco provável, levamos um soco no estômago nas conquistas feministas e na luta pela verdade no combate à violência. Se provada a culpa, perdemos igualmente, porque andamos algumas casas atrás na consolidação de ideais e vitórias importantes de etnia e gênero, impactando milhões de brasileiros e brasileiras. Silvio, o ex-ministro, é figura pública e ocupava posição de destaque na defesa dos direitos humanos. Mas é também um ser humano que, se de fato culpado, precisa de julgamento e também de apoio clínico, porque está doente. Na vida corporativa, quantas e quantas vezes uma história parecida já nos chegou aos ouvidos, aos olhos e, para muitos, infelizmente, à própria pele e à “alma”. A coragem da denúncia é vital para que a dignidade e a integridade humanas sejam protegidas e defendidas, direitos sejam preservados e a segurança psicológica assegurada. E isto independe de posição, hierarquia, gênero ou status. Portanto, se você é vítima de assédio (seja ele qual for), preconceito ou sente que algo ou alguém no seu trabalho agride ou violenta sua saúde integral, denuncie! Busque apoio dentro e/ou fora da organização. Seja forte e tenha coragem! Se você leu esse texto e acredita que precisa de ajuda em um caso de assédio e não tem perspectiva de solução, pode falar comigo. Juntos encontraremos um caminho! #assédio #violência #coragem
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Mãe | Psicóloga | Pesquisa, consultoria e treinamento para empresas e órgãos públicos | Violência(s), gênero, trauma e saúde mental
Parece não fazer sentido que mulheres defendam homens acusados ou condenados por estupr* né? Pois é, pra literatura não é bem assim. Nesse vídeo eu te explico um pouco melhor esse mecanismo e te ajudo a entender os motivos que levam alguém a agir assim. Você vai ouvir sobre: 1. Mitos de estupr* 2. Sexismo hostil 3. Crença no mundo justo Lembrando que: Mistos de estupro são essas crenças estereotipadas, preconceituosas sobre as razões pelas quais acontecem estupros, quem são os estupradores e quem são as vítimas, com o objetivo de minimizar a gravidade do ato e tirar do autor a responsabilidade pelo ocorrido. Sexismo hostil, por sua vez, são essas#s crenças e práticas típicas de pessoas que consideram as mulheres inferiores aos homens, refletindo intolerância em relação ao seu papel como figura de poder e decisão. Por fim, as crenças de mundo justo falam, de modo simples, da ideia que “coisas boas acontecem a pessoas boas, e coisas ruins a pessoas ruins” (ou que o mundo obedece a uma lógica desse tipo). E aí, já havia ouvido falar sobre tudo isso? Ficou mais claro agora?
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Para nós, não existe QI = Quem indica. Quando você vem "de baixo", sem contatos ou influência, é tudo muito mais difícil. Imagina quando você faz parte de grupos historicamente negligenciados (mulher, periférica e lésbica). Mas com muita luta, renúncias e sem romantizar as dores e as negligências que permeiam nossa jornada, estamos chegando nos espaços que foram construídos tendo como um de seu pressupostos a nossa ausência. #advogada #Criminalista #advogadacriminalista #advocacia #advocaciacriminal #mulher #diversidade #resistência #mulherescriminalistas #mulheresdodireito #Brasil
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Fundadora da behavior. Pesquisadora e consultora, atua com os temas: Novas Masculinidades, Liderança Femininas e Mudanças de Valores e Crenças da Sociedade. Doutoranda em Sociologia pelo ISEG da Universidade de Lisboa.
Esta semana fomos impactados pelo texto de uma figura pública que entre várias pérolas constituintes da cultura patriarcal, associou o cargo de CEO à “pressão” que “abala psicologicamente” o que obrigaria a pessoa nesse posto a ser “cascudo”. Essa parte do texto imediatamente me levou ao deplorável debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo que para além da triste e vergonhosa cadeira voando e atingindo uma pessoa, foi preenchida pela agressividade verbal em níveis absurdos antes e após o ocorrido. Devo confessar como ainda me surpreendo e me entristeço com a ética desses candidatos que nem a agressão corporal os impediu de continuar com sua abordagem minutos depois. Será que também banalizamos a violência nesse nosso mundo neomedieval? Após o dito debate e sem tempo de que todas essas reflexões se assentassem em mim eis que uma figura pública solta um texto com dizeres antiquados, desatualizado e, por que não, desesperado. Parece-me que não existem soluções, propostas, caminhos e argumentos racionais; por conta disso se opta pelo ataque ao oponente, a estratégia de gerar medo e preconceito o que pode incentivar a raiva daqueles que estão lidando mal com as mudanças sociais em curso. Claro que tudo isso com um toque de busca por mais notoriedade. A tal figura pública se deu mal. Merecido. Sabemos que o mundo corporativo tem empresas menos modernas que ainda carregam a estratégia de ´comando e controle´ que pode conter golpes baixos e agressividade. Vale lembrar: um poder criado e sustentado historicamente por homens. Homens que normalizam esse ambiente e que, talvez, pelo ideário que tenham sobre o que é ser homem, ajude a se sentirem mais homens; assim ao invés de lutar contra a violência preferem lidar com ela. Será que a conexão histórica de poder & violência não seria um dos principais motivos para diversificar o poder trazendo mais mulheres aos cargos de CEO, da alta direção e também na esfera pública? Promovendo mais diversidade de forma geral? Creio que o texto em questão apontou claramente como é urgente acelerar o processo de transformação do poder. Precisamos arejá-lo, modernizá-lo e atualizá-lo. A menos, claro, que queríamos um mundo neomedieval sob a máscara de ´inovador´.
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Mestra em Políticas Públicas e especialista em Direitos Humanos e Direito Constitucional | Diversidade, Equidade e Inclusão | ESG| Palestrante| Speaker of the year pela LatinAmerican Quality Institute
*Artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos* Olá Linkedinhos, boa noite! Hoje é a nossa #quintacomdireitoshumanos e ao invés de trazer notícias e informações, eu quero compartilhar uma reflexão com vocês. Muitas vezes escutei que eu sou muito "combativa" e "armada" e sempre com aquele tom de que ser assim é ruim e que era eu que alimentava esse sentimento (não preciso dizer qual o perfil das pessosd que me falaram isso, né?). Levei um tempo para entender que isso é ruim sim, mas não é culpa minha. Como esperam que não tenhamos raiva sendo que vemos todos os dias: homem negro sendo excluído na TV em um programa, é vendo uma mulher negra se impondo e sendo acoada em reality, são pessoas negras sendo diminuídas ou em posição de apenas servidão, são pessoas negras escravizadas, jovens negros sendo assassinados todos os dias por balas (que não são perdidas), é mulher sendo violentada na rua, é ver seu bairro sem luz, sem água, sem acesso à direitos e à justiça? E aí pergunto para vocês: Será que (sobre)viver nesse modo prejudica a saúde? É possível alcançar a saúde e o bem-estar convivendo com a raiva? É possível viver um padrão de vida que traga saúde e bem-estar sendo que nossos corpos são atravessados pela violência, pela dor, pela constante injustiça e desigualdades? O artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que todo ser humano tem o direito a um padrão de vida que possibilite saúde e o bem-estar. Ou seja, é um direito humano conseguir viver com qualidade, com dignidade, com saúde física, mental e espiritual. É possível alcançar esse direito vivendo em uma sociedade que nos adoece, nos culpabiliza e ainda nos coloca nesse lugar sem reconhecer a raiz do problema? "Ser negro e relativamente consciente é estar quase sempre com raiva" - James Baldwin Então, o ponto que eu quero chegar é que SAÚDE É UM DIREITO HUMANO e que precisa ser discutido de forma interseccional e contextualizada. Vocês sabiam que a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra só foi surgir em 2009 (em consonância com o ParticipaSUS)? Ou seja, a discussão sobre a nossa saúde é recente. A discussão sobre os efeitos e impactos do racismo, das desigualdades e das injustiças na saúde (física, mental e espiritual) da população negra precisa ser uma prioridade. Nós temos o direito de viver em uma sociedade sem precisar estar no "modo combate" ou no "modo sobrevivência" sempre. A discussão sobre a saúde mental está entrando nas prioridades da agenda pública e das empresas após a pandemia. Que ela venha também atrelada ao entendimento de como a sociedade que vivemos impacta alguns corpos de forma distinta. Que essa discussão seja acessível, plural, participativa e representativa, a fim reverter esse cenário. Por isso, luto por uma sociedade na qual possamos existir sem medo de existir e no qual nossos corpos são respeitados, valorizados, reconhecidos, protegidos e exaltados em todo e qualquer lugar. #saúde #populacaonegra
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Mother of Two | Waldorf Pedagogy Associated | Diversity & Inclusion Committe Member | Multicultural Woman | People driven | Expatriate Experience | Change Management
há aqueles que pensam que é modismo falar sobre racismo, assédio, misoginia, ... e é bem comum e "impensado" colocar todas estas violências num mesmo balaio.... porém, falando sobre RACISMO, poderia ser mais simples quando NÓS, brancos, admitimos que não somos vítimas de absolutamente NADA, e, sim, somos privilegiados pelo racismo estrutural? por mais antirracista que eu estude, ATUALMENTE, para ser/agir/pensar sobre, eu ainda vivo e pratico o SER PRIVILEGIADO desta manifestação e sistema fundamentado e pautado em prol de alguns e exclusão de outros... sejamos HONESTOS e reflitamos em conjunto em relação, pelo menos, às reações e aos comportamentos quase "atos falhos"... a "culpa" da sua manifestação ou de um pensamento automático NOSSO não é da estrutura, uma vez que somos parte da estrutura. Entendido? Humildade é reconhecer que a manutenção da estrutura é conveniente para muitos...E, a partir desta lógica - aí sim! - dá pra se debater e defender o que acreditamos. Mas entendam - e pasmem (contém ironia!) - você e eu somos os privilegiados. Veja diferente, converse, experimente, abra a mente e o coração, saia do seu palanque, para perceber e debater a respeito. maravilhosa tirinha, Alma Preta Journalism , pelos tapas na cara que nos elevam.
"Eu agi dessa forma devido ao racismo estrutural, e por isso peço desculpas. Estou em processo de aprendizado." Infelizmente, essa tem sido a nova justificativa usada repetidas vezes por pessoas que cometem atos racistas e são FLAGRADAS. A ênfase na palavra "flagradas" é intencional, pois muitas dessas pessoas provavelmente não teriam sequer o menor incômodo por agirem assim. Após atitudes preconceituosas e violências, elas colocam a "máscara" do arrependimento, dizendo que estão buscando se educar para não cometerem mais erros. É como se dissessem: "Só me arrependi porque fui pego". A tirinha da quadrinista May Solimar que nos traz hoje provoca e ressalta a importância da vigilância. A maioria das desculpas são apenas estratégias para evitar o cancelamento, julgamento ou até mesmo prisão. Afinal, o racismo é crime!
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5 evidências de que estamos vivenciando sérios problemas sociais a partir do senso comum da massa: 1. a maioria acredita que será rica um dia. Dentro da estética capitalista "American Way of Life". 2. A maioria não compreende regras, encaram regras como um ataque pessoal e a nova regra é burlar regras básicas de convivência. 3. Acreditam em tudo o que ouvem, lêem, falam. Há muito pouco senso crítico. 4. Libertinagem sexual foi normalizada. E com ela seus subprodutos: pornografia, prostituição, romantização da toxidade de relacionamentos. 5. Valorização da covardia. Ninguém mais se interessa por causa social alguma, não há mais interesse na luta contra o racismo por exemplo. Apenas alguns trabalhos superficiais de mitigação de algumas práticas. A grande maioria segue reproduzindo problemas estruturais.
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"Você tem certeza disso?"; "Acho que você não entendeu direito"; "Você vai arruinar a sua família/sua carreira"; "Ele é tão gente boa, não parece ser verdade"; "Estão armando contra ele"; "Ela é interesseira e só quer ibope", etc. Quantas falas assim mulheres que tentam expor ou denunciar seus abusadores já escutaram? Principalmente quando se trata de um homem em posição privilegiada de poder, quer seja cargo público ou privado, é mais penoso conseguir a legitimação da fala de uma mulher, sem mencionar a humilhação e o exaustivo processo que são submetidas quando decidem levar à frente a denúncia em razão da cultura patriarcal opressora em que vivemos. Podemos citar diversos exemplos, há famosos casos midiáticos: na política, como o caso de Anielle Franco, Marielle Franco, Manuela D´Ávila, Maria do Rosário, Isa Penna; no mundo artístico, Ana Hickmann, Danielle Perez, Ângela Diniz, Tina Turner, Eliza Samúdio; na cena religiosa líderes que violentaram mulheres, como Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, João de Deus, Jair Tércio Cunha Costa; na vida profissional homens que abusaram de clientes, como Roger Abdelmassih, Giovanni Quintella Bezerra; na vida de pessoas anônimas, Tatiana Spitzner e tantos outros casos que você conheceu ou até mesmo já sofreu. Importante ressaltar que o feminicídio é o último estágio da violência, pois é um crim3 que dá sinais com antecedência, há escalada da violência de forma persistente. As pessoas costumam reduzir atos de violência que começam com um tapa, arremesso de objetos, chantagem, palavras ofensivas, calúnia e difamação. Procure uma rede de ajuda e denuncie seu agressor. Cristiane Cruz #mulher #mulheres #feminino #feminicidio #violenciacontramulher #relacionamento #terapia #psicoterapia #psicanalise #psicologia #criscruz_construindoconsciencias
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Tenho o prazer de, hoje, no Observador partilhar a minha opinião acerca da discriminação positiva. “A discriminação positiva, apesar das suas boas intenções, é uma falácia que perpetua novas formas de desigualdade e divisão.” Link para o artigo completo: ⬇️ https://lnkd.in/dm_9tMWq
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