A combinação das mudanças climáticas com as desigualdades sociais no Brasil tem impactado severamente a vida das populações negras. Nesse contexto, a filantropia negra é essencial para mitigar esses impactos e promover a justiça ambiental – um dos temas centrais do Mês da Filantropia Negra 2024. Saiba mais aqui: https://lnkd.in/dCDBs5Ps #MêsDaFilantropiaNegra2024 #BPM2024 #justiçaambiental
Publicação de GIFE
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➡ Um estudo do Instituto Pólis mostrou que pessoas negras e de baixa renda são maioria nas áreas com menos infraestrutura e serviços ambientais, sendo as mais impactadas por desastres ambientais no Brasil. ➡ No Rio Grande do Sul, o Núcleo do Observatório das Metrópoles apontou que as comunidades mais empobrecidas sofreram os maiores impactos. As enchentes atingiram 30 mil indígenas, afetando 70% de seus territórios. As mudanças climáticas afetam a todos, mas o racismo ambiental atinge desproporcionalmente os mais vulnerabilizados. O mundo que queremos depende de ações coletivas. Faça uma doação e fortaleça iniciativas autônomas que lutam por justiça climática. Faça uma doação ainda hoje: https://lnkd.in/diATh3hZ
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Em 2024, pela primeira vez o Dia da Consciência Negra foi celebrado como um feriado nacional, algo marcante nesse momento político em que o financiamento, para cumprimento das metas climáticas estabelecidas plea ONU, está sendo debatido no G20 e se soma à formalização da contribuição da população negra na preservação ambiental — com o reconhecimento oficial dos povos quilombolas como povos da floresta. Essas conquistas são o resultado de um esforço coletivo da população negra e racializada para avançarmos na luta pela justiça climática. Os eventos mundiais estão debatendo financiamento para a crise climática, mas é preciso garantir que as negociações não funcionem como balcões de negócios, onde empresas lideradas por pessoas brancas que fazem parte do círculo de privilégios — sendo parte do abismo socioambiental causado pela crise climática — mantenham seu lugar de privilégio no acesso aos debates e dinheiro. É preciso que políticas públicas sejam criadas para mediar e direcionar recursos para as iniciativas que já estão acontecendo a partir de esforços dos povos da floresta. Os desastres ambientais enfrentados por essa parcela da população brasileira já mostraram o quanto a crise climática não afeta todas as pessoas da mesma maneira — sendo o racismo ambiental, por consequência da herança escravagista na história do Brasil, o principal fator para o agravamento da vulnerabilidade da população negra e periférica. Populações vulneráveis — indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas e periféricas — estão na linha de frente dos impactos, enfrentando enchentes, secas severas e a perda de seus meios de subsistência. Apesar de serem os mais afetados, essas comunidades frequentemente têm suas vozes silenciadas nas decisões sobre o clima. Se quisermos reverter os impactos da crise climática, precisamos de todos — especialmente daqueles que mais têm a ensinar e a perder. A luta pelo clima é também a luta por justiça e equidade no Brasil.
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E a Chamada de Projetos mais sonhada do ano saiu hoje!💚 A juventude desempenha um papel fundamental nas discussões sobre o clima, pois são os jovens que herdarão o planeta e enfrentarão as consequências das decisões tomadas hoje. Sua voz traz uma perspectiva única e vital para o debate, uma vez que são eles que estarão mais diretamente impactados pelas mudanças climáticas no futuro. Além disso, a juventude têm demonstrado um comprometimento cada vez maior com a proteção do meio ambiente e a adoção de práticas sustentáveis, mobilizando-se globalmente para pressionar por ações urgentes contra as mudanças climáticas. A inclusão da juventude nas discussões sobre o clima é essencial para garantir soluções reais para os desafios ambientais que enfrentamos. Sua participação não apenas traz novas ideias e perspectivas inovadoras, mas também inspira e motiva outros setores da nossa sociedade a agir. Ao envolver os jovens no processo decisório, não apenas estamos capacitando a próxima geração de líderes ambientais, mas também garantindo que suas vozes sejam ouvidas e que contribuam significativamente para a criação de um futuro sustentável para todos. Com essa abordagem e com esperança no coração 💜 trazida pela Juventude Brasileira o Fundo Casa Socioambiental lança mais uma Chamada de Apoio a Projetos e dessa vez para a Juventude. #fundocasa #filantropiaclimática #filantropia
✊🏿O Fundo Casa Socioambiental lança a chamada "Fortalecendo juventudes no enfrentamento ao racismo ambiental - Apoio a soluções climáticas justas lideradas por juventudes periféricas e de comunidades tradicionais", com o objetivo de ampliar e fortalecer o protagonismo de movimentos e organizações lideradas por juventudes no desenvolvimento de ações locais para combater no território o racismo ambiental e as injustiças que as emergências climáticas causam. 🤝🏾Serão apoiados 35 projetos no valor de até R$50 mil cada. O valor total da chamada soma R$1.75 milhão. 📍Área de abrangência: Nacional 🌎Público: Organizações sem fins lucrativos de todo o Brasil, formadas por juventudes (18 a 29 anos) de comunidades locais, tradicionais, rurais e periféricas. 📆Inscrições: De 18 de abril a 20 de maio de 2024. Acesse a página oficial da chamada: https://lnkd.in/dcN7h_6h
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Escuta ativa: com a cacica Culung Teié, do povo Xokleng, um dos que, há milênios, ocupa o Sul do Brasil. Para além da distribuição de donativos e atendimento em saúde, nosso trabalho também envolve a coleta de dados sobre as comunidades. Entender demandas e posibilidades é um passo fundamental para planejarmos nossas ações e pensar, para além das questões emergenciais, em soluções a longo prazo. Isso tudo só é possível porque contamos com empresas parceiras sensíveis à causa dos povos que mantém a floresta de pé e que também estão sofrendo com os impactos da crise climática. A responsabilidade social corporativa tem sido uma grande aliada nessas missões. Seguimos💪 #povosoriginarios #esg #riograndedosul #meioambiente #responsabilidadesocial
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Missão: O Instituto Família Barrichello transforma realidades e contribui para uma sociedade mais justa e livre da fome. Inspiramos boas práticas sociais, com ações que promovem impactos positivos nas comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. Visão: A mudança começa com ações concretas que valorizam culturas e tradições, por meio da mudança sistêmica. Promovemos segurança alimentar e sustentabilidade através de programas que fortalecem a autossustentabilidade, combatendo a pobreza e a fome. Valores: Atuamos em seis eixos: Agricultura Familiar, Saúde, Educação, Esportes, Cultura e Economia Criativa. Buscamos mobilizar a sociedade e políticas públicas, promovendo sustentabilidade integral e valorizando a diversidade humana e o meio-ambiente. #institutofamiliabarrichello #projetofomezero #missão #visão #valores
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Benilda Brito foi a nossa primeira convidada para o #PapoAfluir, evento virtual exclusivo para os inscritos no Afluir, o programa de voluntariado da Rede Mondó. Por mais de uma hora, a ativista falou sobre como entender a diversidade sob a perspectiva do racismo climático. Para Benilda, que se apresenta como uma mulher cis, negra, lésbica e quilombola, compreender a relação que os povos quilombolas, indígenas e ribeirinhos possuem com a natureza é fundamental. Essa relação está intrinsecamente ligada à identidade desses povos, considerando questões sociais, culturais e religiosas. Por isso, falar em preservação ambiental para essas comunidades não é algo novo: a relação desses povos com a natureza sempre foi de muito respeito. Ela entende que é preciso que o Brasil, enquanto sociedade, se aprofunde no debate sobre o racismo (ou “racismos”, como ela destacou durante o evento, por entender que este é um tema multifacetado) e as consequências dele para a sociedade. Isso é essencial se quisermos, de fato, avançar nas discussões sobre questões climáticas. As consequências da crise climática têm afetado diretamente regiões periféricas e vulneráveis, cuja população, em sua maioria, é negra. Nesse aspecto, Benilda criticou o protagonismo do debate sobre as questões climáticas por pessoas brancas, que são as menos afetadas. “Conhecer a história do Brasil é importante para entendermos por que os povos pretos estão em regiões vulneráveis. Vivemos a consequência de todo um processo histórico do fim da escravidão neste país que impacta nossa vida até hoje. Quando repetidas violações de direito recaem sobre as pessoas com as mesmas características sociais, isso não é coincidência”, frisou Benilda. As reflexões de Benilda geraram, ainda, um importante debate sobre identidade, religiosidade, cultura e identidade racial, além do papel da educação, que é central neste debate, entre os participantes do Papo Afluir que acompanharam o evento online. Na Rede Mondó, também entendemos que esta não é uma pauta nova, mas latente: a discussão remonta ao período colonial. Por isso, ao falarmos sobre diversidade e racismo climático, falamos de reparação histórica e injustiças ambientais. Falar sobre esse assunto é, também, destacar que quem menos contribui é quem mais sofre com as consequências dos fenômenos climáticos extremos. Se você é um dos voluntários inscritos no Afluir e não conseguiu acompanhar esta discussão importantíssima para uma causa que defendemos juntos, não se preocupe: vamos divulgar o vídeo por e-mail. Se você ainda não se inscreveu no Afluir, preencha o formulário disponível aqui e garanta a sua participação nos próximos eventos e atividades do nosso programa de voluntariado. #racismoclimatico #criseclimatica #preservacaoambiental #marajó #voluntariado
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❔❓ Você sabe o que é racismo ambiental❔❓ Ele mescla #discriminação racial e ambiental e mostra como as #mudanças climáticas afetam de forma desigual populações #vulnerabilizadas 🎤 Em reportagem especial para o site G20 Brasil, a comunicadora da favela da #Maré, do Rio de Janeiro, Karolina Mendes explica o conceito, vale super a leitura:
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A Rede GERA foi lançada, nascendo sob a liderança de quem vive a realidade e alertando para a emergência dos impactos das mudanças climáticas, que afetam de forma desigual e comprometem seriamente os direitos humanos. 🌍⚖️ Com o propósito de trazer esclarecimentos e unir forças, a Rede GERA propõe soluções a partir das periferias situadas em áreas ribeirinhas dos mais importantes rios da Região Metropolitana do Recife (RMR). 🌱💧 A ideia é fortalecer a governança, inicialmente em Recife, para propor um ‘Plano de Prevenção e Adaptação Comunitária’ que incida politicamente, promovendo ‘co-responsabilidade’ e ‘co-realização’ entre diversos atores e setores da RMR. 🤝✨ O processo envolve: 1-Fortalecimento do capital social; 2-Simulação pedagógica de planejamento de vivência, atuação e negociação em rede; 3-Pesquisa e geração de dados; 4-Estruturação da indicação de instrumentos para a fase de advocacy. A Rede GERA parte do princípio de que há liderança em áreas vulnerabilizadas e tecnologias socioambientais geradas a partir de saberes ancestrais e vivências reais. Essas precisam interagir com ambientes de decisão e recursos para garantir uma resposta à crise climática com a urgência que o cenário requer. Essa proposta é relevante para agir em curto, médio e longo prazo na garantia de direitos humanos frente às mudanças climáticas e à necessidade de adaptação anti-racista. 🌿🌍 E aí, vamos GERAr? 🌱 Siga nosso canal e acompanhe as atuações do GERA🌱, de facilitações, processos formativos em parceria e atuações em rede que acontecem nos territórios expandidos das quatro ONGs envolvidas com a nossa missão! Essa iniciativa tem a liderança de: @grisaolidario@caranguejoresiste @coresdoamanha e @tendacabocloflecheiro. “QUANDO UMA MULHER NEGRA SE MOVIMENTA, TODA A ESTRUTURA DA SOCIEDADE SE MOVIMENTA COM ELA.” - Ângela Davis https://lnkd.in/dX2_NYKu
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Hoje celebramos a solidariedade como uma força transformadora que nos conecta e nos impulsiona a agir em prol do bem comum. É por meio dela que enfrentamos desafios globais, como a fome, a desigualdade e a preservação do meio ambiente. A data foi criada pela ONU para conscientizar a população para estimular o debate sobre as formas de promover a solidariedade para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da pobreza e da fome. No Projeto Inteligência Social, que integra o Programa OBA nas Escolas da ONG Banco de Alimentos, acreditamos que a solidariedade humana é a base para construir um mundo mais justo e sustentável. Nossas vivências, conteúdos e atividades são desenvolvidas para, junto com os educadores, ajudar a formar cidadãos conscientes, preparados para impulsionar a transformação social. Vamos juntos? Cada gesto de solidariedade tem o poder de mudar o presente e construir um futuro melhor para todos. #InteligênciaSocial #ProjetoInteligênciaSocial #EducaçãoQueTransforma #OBAnasEscolas #VivênciasdoProjetoInteligênciaSocial #SolidariedadeHumana #TransformaçãoSocial #ObjetivosDeDesenvolvimentoSustentável
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Aleitamento.com adere à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza A Aliança Global contra a #Fome e a #Pobreza, lançada pelo presidente Lula na cúpula do #G20, já conta com 82 países. A proposta busca acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, um tema prioritário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030. O aleitamento pode contribuir para atingir vários #ODS, alguns deles: - ODS 1 = Erradicação da #pobreza - ODS 2 = #Fomezero - ODS 3 = #Saúde e #bem-estar - ODS 5 = #Igualdadedegênero - ODS 10 = Redução das #desigualdades Além dos países, anunciaram sua entrada a União Europeia e a União Africana, 24 organizações internacionais, 9 instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e ONGs. A adesão consiste em uma declaração de compromissos gerais e específicos, alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário. Entenda as razões pelas quais o portal #aleitamento.com não poderia deixar de aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza: Porque a primeira fome do ser humano é saciada com o peito de uma mulher que deseja e se sente apoiada em #Amamentar por sua família, comunidade e sociedade. O #Leitematerno é um recurso natural renovável. Amamentar é um ato ecológico. Mulheres precisam ser reconhecidas e reverenciadas por esse superpoder: produzir o primeiro #alimento humano, orgânico, sustentável, não poluente, saudável... A amamentação é uma forma natural e de baixo custo de alimentar bebês e crianças. Pode ser acessível para todos, se os países implementarem #políticaspúblicas de #promoção, #proteção e #apoio ao Aleitamento. Como não sobrecarrega o orçamento das nações e doméstico também contribui para a redução da pobreza. Já a oferta de fórmulas lácteas comerciais além de trazer riscos para a saúde do bebê, pode representar um custo significativo, pois os gastos com leites artificiais pode comprometer até 1/3 da renda da família. Além desses leites #ultraprocessados deixam um rastro de desmatamento, lixo e poluição na sua fabricação. Se as crianças das periferias e mais pobres tiverem oportunidades de serem amamentadas até 2 anos ou mais e de forma exclusiva nos 6 primeiros meses de vida, contribuiremos para minorar as desigualdades. Prof. Marcus Renato de Carvalho, Editor do portal aleitamento.com – online desde 1996.
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