Publicação de Nelline Marques, Esp., MBA

De acordo com o artigo de Sarah Whelan, a IA está desempenhando um papel crucial na entrega mais rápida de medicamentos aos pacientes. Com sua capacidade única de compreender automaticamente padrões na patobiologia, a IA pode listar medicamentos e priorizar aqueles que são mais eficazes para cada paciente. A análise de sequências de aminoácidos de proteínas é realizada, identificando aquelas que interagem melhor com moléculas candidatas a novas drogas. Outra funcionalidade importante no processo de seleção de medicamentos é a identificação de moléculas que eram previamente inexploradas, sem a necessidade de métodos tradicionais "de força bruta". Isso inclui a descoberta de pequenas moléculas que agora podem ser empregadas na criação de novos tratamentos. Enquanto testemunhamos avanços significativos na pesquisa de medicamentos por meio da Inteligência Artificial, surge a pergunta: como essa inovação está impactando a realidade médica no Brasil? Quais são os desafios e oportunidades únicas que enfrentamos em nossa busca por tratamentos mais eficazes e personalizados?

A promessa da inteligência artificial (IA) na descoberta de medicamentos tem impulsionado grandes negócios na indústria farmacêutica, com novas empresas de IA alcançando recordes de financiamento e parcerias entre grandes farmacêuticas e startups de IA sendo anunciadas frequentemente. Até agora, o foco principal da IA tem sido na descoberta de novos alvos para medicamentos, mas isso representa apenas uma pequena parte do processo completo de desenvolvimento de um novo fármaco. A verdadeira oportunidade está em usar a IA para guiar cada etapa do processo de descoberta de medicamentos. Com apenas cerca de 12% dos medicamentos que entram em ensaios clínicos obtendo aprovação da FDA, existe um potencial significativo para a IA melhorar o design dos ensaios clínicos, aumentar a previsibilidade dos resultados e melhorar a eficiência geral do processo. Vários tipos de ferramentas de IA podem ser usados no desenvolvimento de medicamentos, mas uma abordagem que priorize a biologia pode melhorar significativamente os resultados dos ensaios clínicos. Entender como um medicamento funciona ajuda na escolha da melhor forma de executar um ensaio clínico. A IA pode analisar grandes quantidades de dados de amostras de pacientes para entender o mecanismo de ação do medicamento. Após um ensaio clínico, a IA pode ajudar a identificar quais pacientes responderão melhor ao tratamento, baseando-se em suas características biológicas e genéticas, o que pode aumentar as chances de sucesso dos ensaios. A IA também pode ajudar a prever eventos adversos e entender por que eles ocorrem, permitindo ajustes nos protocolos clínicos para minimizar toxicidades e melhorar a segurança dos pacientes. Além disso, a IA pode auxiliar na identificação de combinações terapêuticas seguras e eficazes, bem como na compreensão de falhas em ensaios clínicos para impulsionar o sucesso futuro. Adotar uma visão mais ampla dos benefícios da IA no desenvolvimento de medicamentos é essencial para a indústria farmacêutica superar o declínio da produtividade e atender às pressões para reduzir os custos dos produtos terapêuticos, beneficiando os pacientes. Fonte: https://lnkd.in/gvgxxVWp #pesquisaclinica #ensaiosclinicos #ia #inteligenciaartificial #fda #anvisa #invitare #medicamentos #eventosadversos #protocolo #farmacos

A AI tem apresentado soluções disruptivas no mercado diagnóstico e farmacêutico. Adiantando o processo de criação e desenvolvimento de medicamentos com anos de diferença e possibilitando indicação de tratamento adequado ao paciente com precisão e rapidez. As farmacêuticas correm na disputa para encontrar as melhores soluções e por esse motivo devemos investir ainda mais no engajamento dos times aos valores. Não podemos retroceder, a visão de beneficiar a comunidade global, de gerar qualidade de vida e entregar soluções de forma justa devem permanecer e fortalecer.

O processo de descoberta e desenvolvimento de medicamentos é complexo e caro: pode levar entre 10 e 15 anos para percorrer da pesquisa inicial até a comercialização e consumir mais de US$ 1 bilhão. Para agilizar essa questão, as indústrias farmacêuticas estão recorrendo à inteligência artificial, o que tem despontado como um novo capítulo para o setor. Os exemplos de como isso deve funcionar na prática incluem recrutamento de pessoas para estudos clínicos, descoberta de potenciais alvos moleculares e utilização de IA no banco de dados para encontrar padrões para doenças específicas. Os avanços, contudo, ainda esbarram em regulação e falta de profissionais, ao mesmo tempo que especialistas apontam que é importante que as regras não freiem a inovação. Leia mais em: https://lnkd.in/dAhqYhe4 #futurodasaúde #IA #medicamentos #indústria

A Inteligência Artificial (IA) generativa tem o potencial de transformar as operações diárias da indústria farmacêutica, permitindo renovar o modus operandi na produção de medicamentos. Segundo a McKinsey & Company, a inteligência artificial tem a capacidade de acelerar a melhor resposta terapêutica e, simultaneamente, garantir ganhos de eficiência na pesquisa preliminar, no desenvolvimento, na produção e na gestão de assuntos comerciais e médicos. Apesar de muitas empresas farmacêuticas já estarem familiarizadas com esta realidade emergente e apostarem na utilização da tecnologia automatizada nas rotinas diárias, existem diversas mais-valias inexploradas que podem ajudar a encontrar melhores soluções de gestão e acelerar a inovação terapêutica para patologias ainda sem resposta efetiva, especialmente na medicina personalizada.

Você sabia que o desenvolvimento de novos medicamentos pode levar de 10 a 15 anos e custar mais de 2 bilhões de dólares? E que apenas 12 de cada 100 remédios desenvolvidos chegam às farmácias? É interessante entender o processo tradicional de criação de medicamentos para enxergar como a IA pode nos ajudar a identificar padrões e acelerar a descoberta de novos tratamentos. Empresas já estão utilizando essa tecnologia para analisar dados médicos, melhorar diagnósticos e otimizar a pesquisas. Será que a IA pode ser a chave para encontrar curas que hoje os seres humanos ainda não conseguem descobrir? #ai #ia #medicina #farmacêutica #tecnologia #itertain

O farmacêutico na era da Inteligência Artificial Vivemos em um momento de profundas mudanças na área da saúde, impulsionadas pelas novas tecnologias. Entre elas, a inteligência artificial (IA) tem se destacado por sua capacidade de otimizar processos, melhorar a precisão diagnóstica, personalizar tratamentos e, acima de tudo, revolucionar o papel do farmacêutico. Os sistemas de IA já estão sendo utilizados para analisar grandes volumes de dados clínicos, prever interações medicamentosas, identificar novos usos para medicamentos existentes e até mesmo personalizar tratamentos com base no perfil genético do paciente. Essa inovação não só potencializa o impacto do farmacêutico no cuidado ao paciente, mas também abre novas oportunidades para a prática clínica. No entanto, o uso da IA na farmácia não substitui a expertise do farmacêutico, mas sim o capacita a focar em atividades mais estratégicas e clínicas, como a orientação do paciente e a promoção do uso racional dos medicamentos. É uma oportunidade de abraçar a inovação, repensar práticas tradicionais e expandir nosso impacto no sistema de saúde. O futuro da farmácia é agora, e ele é tecnológico. Cabe a nós, profissionais da área, estarmos preparados para utilizar essas ferramentas da melhor maneira, potencializando o cuidado ao paciente e promovendo uma prática mais segura, eficaz e centrada nas necessidades do paciente. Como você enxerga o impacto da inteligência artificial na prática farmacêutica? Vamos discutir! 💬

Ontem foi uma tarde sensacional. Aprendemos muito sobre os avanços da tecnologia na indústria farmacêutica. O exemplo da entrada de inteligência artificial (IA) na oftalmologia traz grandes lições. Ficou claro o que acontece na prática quando "𝗰𝗹𝗶𝗻𝗶𝗰𝗮𝗹 𝘁𝗿𝗶𝗮𝗹𝘀 𝘂𝘀𝗮𝗺 𝗜𝗔": profissionais da saúde, pacientes, indústria e todo o setor da saúde ganham e avançam mais rápido. E͟m͟ ͟r͟e͟s͟u͟m͟o͟:͟ ͟ ➡️IA acelera os estudos clínicos que trazem inovações para os pacientes com necessidades não atendidas; ➡️ao diminuir o número de moléculas que serão testadas e predizer quais terão maior probabilidade de sucesso, a IA torna o processo de desenvolvimento clínico mais eficiente; ➡️IA aumenta o número de pacientes inscritos no estudos e seleciona melhor as populações que devem ser estudadas; ➡️IA permite que grandes bancos de dados sejam compartilhados de forma eficiente, legal, ética, segura e específica para diversas doenças. É como se "milhares de profissionais de saúde tivessem um poder computacional gigante e de análise preditiva nos seus bolsos"; ➡️vivemos uma revolução no processo de desenvolvimento clínico com IA: será mais rápido, mais simples, mais barato e resolveremos mais problemas do dia-a-dia de pacientes que não podem esperar. 🚀🛜🚀🛜 🙏Obrigado Pearse Keane, Daniela Ferrara, MD PhD FASRS, Maíra de França e Rogério Mauad por desenharem este momento e pela troca de experiências. hashtag #somostodosRoche hashtag #saúde hashtag #clinicaltrials hashtag #inteligenciaartificial

O próximo medicamento que você tomar pode ser desenvolvido pela IA Cada tentativa de desenvolver um medicamento requer grandes quantidades de dados, dinheiro e experimentação. Como isso, as empresas de biotecnologia apostam alto em modelos de aprendizagem automática para desenvolver medicamentos novos e ajudar a combiná-los com a bioquímica adequada de cada paciente. O Google aposta alto nesta nova fronteira. Seu laboratório de pesquisa #DeepMindAI, em parceria com o Isomorphic Labs, acabou de divulgar o #AlphaFold3, um modelo de #IA (Inteligência Artificial) que “prevê a estrutura e as interações de todas as moléculas da vida”. Com isso o #Google espera melhorar o atual processo de desenvolvimento de medicamentos, que tem uma taxa de fracasso de 90%. Isso se deve, em parte, porque os cientistas têm um mapa limitado de todos os minúsculos componentes do corpo humano e das formas como as doenças interagem com eles. O #AlphaFold3 permitirá que os pesquisadores testem mais hipóteses antes de se comprometerem com os protocolos de testes lentos e caros que ainda precisam ser realizados na vida real antes que um novo medicamento seja aprovado. O acesso à ferramenta será gratuito para uso não comercial. Se a IA puder prever como um medicamento proposto afetará o corpo humano, será possível, por exemplo, encontrar candidatos promissores mais rapidamente. #biotecnologia #biomolecular #biotechnology #alphafold3 #alphafold #deepmindai #deepmind #ai #ia #artificialintelligence #inteligenciaartificial #medicamento #machinelearning #google https://lnkd.in/dFCJTtAU (inglês) https://lnkd.in/dc7MGfzy (português)

Após assistir na ultima semana a algumas videoaulas realizadas pela Ibmec sobre Inteligência Artificial aplicada aos negócios, me veio a tona novamente a questão: A IA substituiria ou dividiria espaço com um farmacêutico clinico? Em 2022/23, ao trabalhar como farmacêutico clinico em um hospital no Rio de Janeiro, tive contato com o NOHARM.AI, ferramenta que auxilia através de IA na validação das prescrições medicas. A IA acelera a analise da prescrição, aumenta o "refino" da análise, e proporciona mais tempo disponível ao farmacêutico para condutas como visitas beira leito, rounds multidisciplinares, observação de RAMs e tecnogilância. Assim, acredito que a IA proporciona uma melhor atuação do farmacêutico clinico, gerando maior qualidade no cuidado assistencial, mas não se sobrepõe ao poder decisório do profissional farmacêutico em cada sugestão de intervenção gerada pela IA, haja vista a diversidade de cenários clínicos encontrada na prática. Na imagem, uma lembrança após atingirmos mais de mil vidas impactadas utilizando a ferramenta. NoHarm.ai