✨ O painel ‘Na rota para Belém: integrando Ação Climática, Sistemas Alimentares e Biodiversidade’, organizado pela WWF-Brasil, reuniu Isabel Garcia-Drigo, Diretora do Programa de Clima, Uso da terra e Políticas Públicas do Imaflora , Jane Reuben, do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Pecuário, Unidade de Mudanças Climáticas do Quênia e Moisés Savian, Secretário de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Assuntos Socioambientais do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para debater sobre como alinhar e conectar as discussões que acontecem nas três conferências das partes: da Mudança do Clima, da Diversidade Biológica e do Combate à Desertificação. Nesse contexto, Isabel Garcia-Drigo levantou alguns pontos sobre a nova NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira, lançada neste mês pelo governo brasileiro, apresentando números e abordando sua relevância dentro dessas agendas globais interligadas. 📌 Entre os pontos destacados por Isabel, estão: - Os planos incluídos na nova NDC contêm ações e medidas para transformar a agricultura e a pecuária, mas, em grande parte, são planos com pouca implementação em larga escala. -O Imaflora projetou uma ambição maior para o setor agroalimentar. O cenário mais ambicioso mostra um potencial de redução de 50% nas emissões líquidas do setor. Isso significa uma queda de 400 milhões de toneladas de carbono para 200 milhões de toneladas, em números aproximados. - Para alcançar essa meta ambiciosa, nossas projeções indicam o investimento na recuperação de 25 milhões de hectares de pastagens degradadas e na implementação de pelo menos mais 18 milhões de sistemas integrados. #COP29 #NDC #mudançasclimáticas #sistemasalimentares
Publicação de TF&C (Think Food and Climate)
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BRam Acredito que essa será uma das palavras-chave de 2025. Na semana passada, tive o privilégio de representar a MORFO na Assembleia Geral da Aliança para a Restauração da Amazônia, em Belém. Durante o evento, a Aliança lançou um documento perspicaz centrado no BRam. BRam é a sigla para Bioeconomia da Restauração na Amazônia. Simplificando: BRam é um sistema que integra todas as atividades econômicas focadas na restauração da vegetação nativa, tanto de forma ecológica quanto produtiva. Ele enfatiza a circularidade dos recursos, práticas sustentáveis e o bem-estar das comunidades amazônicas, ao mesmo tempo que prioriza a conservação da biodiversidade e a saúde dos ecossistemas. Este documento analisa 13 estudos de caso de restauração e apresenta quatro categorias-chave do BRam: - Produtos da Sociobiodiversidade - Redes de Coletores de Sementes Nativas - Arranjos Agroflorestais - Restauração Ecológica via Créditos de Carbono Parabéns a todos que participaram na criação deste documento essencial! Ele vai ser muito útil para nós aqui na MORFO e também pra financiadores e formuladores de políticas. Com a COP30 sendo realizada no Brasil este ano, esperamos que este tema esteja no centro de todas as discussões. #cop30 #sustentabilidade #bioeconomia #restauração
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🌎🌱 Encerrou-se hoje a programação da COP 16 - Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que aconteceu em Cali, na Colômbia, de 23 de outubro a 1º de novembro. A Biosul esteve presente na primeira semana representada pelo presidente da entidade, Amaury Pekelman, que integrou a delegação oficial da CNI - Confederação Nacional da Indústria e acompanhou agendas da comitiva do Governo de Mato Grosso do Sul. Essa foi a primeira edição dedicada ao tema Biodiversidade e tratou da integração de estratégias globais de conservação aliada ao desenvolvimento sustentável, fruto do Marco Global de Biodiversidade Kunming Montreal, assinado por 196 países no último encontro. Mato Grosso do Sul, representado pelo secretário Jaime Verruck e equipe, também fez importantes contribuições, levando como exemplo programas que promovem a sustentabilidade e a preservação ambiental que já são realidades no Estado, como MS Carbono Neutro, do qual o setor de Bioenergia é um dos grandes aliados na redução de emissões de CO2. A Colômbia, que é um dos grandes produtores de cana-de-açúcar da América Latina, abriu as portas do Cenicaña, um dos principais centros de pesquisa de variedades cana do país. A visita foi estendida ao Projeto Caña Biodiversa Biodiversa, dedicado a entender e proteger o ecossistema natural em torno dos canaviais colombianos. Oportunidade de agenda construída por Mário Cardoso, da CNI. 🇨🇴🇧🇷 Iniciativas que demonstram o compromisso de países, como a Colômbia e o Brasil, em avançar em iniciativas que convergem para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas naturais, aliando preservação e desenvolvimento local. #cop16 #biodiversidade #preservação #meioambiente #bioenergia #canadeaçúcar #biosul #cni #matogrossodosul
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Com o início da #COP16 sobre Biodiversidade, é hora de iniciar as conversas sobre o papel crucial das soluções baseadas na natureza. Um dos aspectos do PlanaFlor é posicionar a agricultura sustentável no centro dos esforços do Brasil em trabalhar em harmonia com a natureza. A biodiversidade não só impulsiona a agricultura, como também é fortalecida por ela. Manter essa biodiversidade é fundamental para a produção sustentável de alimentos. Um dos objetivos estratégicos do PlanaFlor foi propor o fortalecimento da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos consumidos no país, garantindo a segurança alimentar e a restauração dos ecossistemas, ao mesmo tempo que constrói uma economia rural resiliente com abundante biodiversidade. Leia mais https://lnkd.in/e5TiR3BX #AgriculturaSustentável #EconomiaVerde #CódigoFlorestal #Biodiversidade #GreenFinance
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O Código Florestal é o marco legal mais importante para nossas relações com solo e ecossistemas naturais. Grande parte das metas brasileiras para redução de emissões e remoção de GEE da atmosfera dependem da efetiva implementação do Código Florestal. O PlanaFlor aponta caminhos e soluções para acelerar e amplificar sua implementação e impacto.
Com o início da #COP16 sobre Biodiversidade, é hora de iniciar as conversas sobre o papel crucial das soluções baseadas na natureza. Um dos aspectos do PlanaFlor é posicionar a agricultura sustentável no centro dos esforços do Brasil em trabalhar em harmonia com a natureza. A biodiversidade não só impulsiona a agricultura, como também é fortalecida por ela. Manter essa biodiversidade é fundamental para a produção sustentável de alimentos. Um dos objetivos estratégicos do PlanaFlor foi propor o fortalecimento da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos consumidos no país, garantindo a segurança alimentar e a restauração dos ecossistemas, ao mesmo tempo que constrói uma economia rural resiliente com abundante biodiversidade. Leia mais https://lnkd.in/e5TiR3BX #AgriculturaSustentável #EconomiaVerde #CódigoFlorestal #Biodiversidade #GreenFinance
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No dia 5 de junho, celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente! Esta data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 15 de dezembro de 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano. Viver em harmonia com a natureza, promover a conservação dos recursos da diversidade biológica, fomentar sua restauração e remediar impactos são ações inerentes ao uso dos recursos naturais. É um dia crucial para lembrarmos da importância de proteger nosso planeta e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. Cada um de nós pode fazer a diferença com pequenas ações diárias. Em tempos de eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade, visões sobre como aprimorar e impulsionar a produção de alimentos e de energias renováveis, definir como o setor privado pode contribuir com a conservação e uso sustentável dos recursos naturais torna-se cada vez mais relevante. A agropecuária sustentável é essencial para garantir a produção de alimentos baseada em inovação constante. Práticas como rotação de culturas, integração lavoura, pecuária e florestas, uso responsável da água, manejo integrado de pragas e a proteção das áreas de vegetação nativa ajudam a manter a saúde do solo e a biodiversidade, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, técnicas como a agrofloresta, que integra árvores e cultivos agrícolas, promovem um uso mais eficiente dos recursos naturais e aumentam a resiliência dos ecossistemas agrícolas. Outra prática importante é a agricultura de precisão, que utiliza tecnologia para monitorar e otimizar o uso de insumos, reduzindo o impacto ambiental. A agropecuária depende do uso sustentável dos recursos naturais e tem um papel central para fomentar a segurança alimentar global. A Agroicone tem como propósito transformar a agropecuária, alinhada a práticas, tecnologias e ações que promovam cada vez mais a produção sustentável. Promover a agropecuária de baixo carbono, envolvendo a recuperação de áreas degradadas, a adoção do plantio direto, da integração lavoura, pecuária e florestas, o uso de bioinsumos, a irrigação, dentre outras tecnologias, torna-se cada vez mais relevante para potencializar a produção e evitar impactos do aquecimento global. Implementar a restauração de vegetação nativa é outra medida que pode potencializar a conservação aliada à produção agropecuária. A transição da agropecuária, energética e dos sistemas alimentares depende da possibilidade de ampliar inovação e políticas que viabilizem financiamento, acesso a tecnologias e assistência técnica que permitam integrar a produção alinhada com a conservação do meio ambiente. #diamundialdomeioambiente
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O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), uma agência da ONU, está a pedir aos países para darem mais atenção e apoio aos pequenos agricultores, importantes para a biodiversidade e sustentabilidade. Trata-se de uma abordagem crucial, já que o mundo enfrenta um duplo desafio. Por um lado, alimentar uma população crescente que segundo as projecções deverá atingir 9,7 mil milhões de pessoas até 2050 e, por outro, inverter a degradação do ambiente natural. O FIDA anunciou no mesmo comunicado que está a exortar os países presentes na COP16 a darem mais atenção e mais financiamento aos pequenos agricultores, "na linha da frente da perda de biodiversidade e das alterações climáticas", e que podem produzir de forma sustentável uma variedade de culturas para consumo local e global, especialmente para "os mais de três mil milhões de pessoas que não têm acesso a uma dieta saudável". Na sequência do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, adoptado na anterior reunião da ONU sobre a diversidade biológica, a COP15, o FIDA adianta estar "mais do que nunca" a centrar-se na biodiversidade, e que adoptou a sua própria estratégia para incorporar a protecção, a utilização sustentável e a promoção da biodiversidade nas suas operações. A biodiversidade nos sistemas agro-alimentares reforça a produtividade e a resiliência da agricultura, desempenhando um papel fundamental na polinização, no ciclo de nutrientes, no controlo de pragas e na diversidade genética. "Estima-se que sejam necessários 300 a 400 mil milhões de dólares por ano para transformar os sistemas alimentares a nível mundial e torná-los mais sustentáveis, equitativos e resistentes", diz-se no comunicado. #Sustentabilidadeambiental
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O Pacto Global da ONU - Rede Brasil promoveu os painéis “Clima e agricultura: Ciência na prática” e “Campo e cidade: Construindo soluções integradas”, durante o evento Diálogo Entre Solos na última quarta-feira. Algumas anotações de meu caderno pessoal: 𝟏- As mudanças climáticas estão entre os maiores desafios do nosso tempo e precisamos de soluções integradas e inovadoras para construir um futuro mais sustentável e duradouro. 𝟐 – É possível conciliar as agendas produtiva e ambiental garantindo conservação da biodiversidade, do solo, da segurança hídrica, ajudando a reduzir mudanças climáticas, mas ainda há desafios. 𝟑 – Para haver uma expansão inteligente e planejada da agricultura, ainda é preciso avançar na implementação de instrumentos de combate ao desmatamento, utilizando a tecnologia de forma mais eficiente, e intensificar a fiscalização e a punibilidade. Isso proporcionará maior segurança jurídica tanto para quem produz de forma correta e respeita as leis, que é a imensa maioria. 𝟒 – Estabelecer a remuneração de agricultores e comunidades pelos serviços prestados ao ambiente. Isso pode abrir caminhos para escalabilidade, investimentos em novas tecnologias e o desenvolvimento de bioinsumos. Foi ótimo poder aprender com os especialistas Caroline Dihl Prolo, Giovanna Cappellano Amaral de Carvalho Halberstadt, Renata Piazzon, Ricardo Jerônimo Mota, Guilherme Soria Bastos Filho, Leila Harfuch, Paula Packer, Aline Leão, Aretuza Negri, Rubens Filho e André Guimarães. A construção de empresas resilientes passa pela implementação de práticas sustentáveis em todos os setores da economia. Por isso, eu, Torsten Böttcher, enquanto líderes da Amsel & Ara, estamos atentos às questões regulatórias e inovações que impactem o mercado e o meio ambiente. #AmselAra #ESG #Sustentabilidade #AgriculturaSustentável #MudançasClimáticas #ODS #DesenvolvimentoSustentável #DiálogoEntreSolos #ONU #ClimaEAgricultura #Biodiversidade
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A cidade de Lisboa acolheu ontem a Conferência “Alterações Climáticas: Que desafios se nos colocam nas próximas décadas?”, organizada pelo Centro Nacional de Competências para as Alterações Climáticas do Sector Agroflorestal (CNCACSA). Este evento, que reuniu especialistas do setor agroflorestal e ambiental, debateu a adaptação climática, o futuro da agricultura sustentável e a eficiência no uso dos recursos hídricos, temas essenciais para o setor agrícola em Portugal.
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https://lnkd.in/ee5Cegr A COP16, encerrada em 1º de novembro em Cali, Colômbia, reuniu os países signatários do Marco Global de Kunming-Montreal, que estabeleceu 23 metas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade até 2030. Embora a conferência tenha terminado sem definições importantes para alguns dos temas centrais, a atuação do setor de árvores plantadas se destacou ao demonstrar o potencial de contribuição para a preservação e recuperação ambiental. Representantes de 13 empresas e a IBÁ marcaram presença no evento, que incluiu um encontro paralelo promovido em parceria com o PEFC Internacional e o WBCSD, focado em iniciativas de manejo florestal sustentável. Nesse contexto, a IBÁ apresentou o caderno "Biodiversidade: um compromisso do setor brasileiro de árvores cultivadas", documentando ações alinhadas às metas do Marco Global. Dentre os destaques estão os esforços do setor para proteger áreas de Alto Valor de Conservação, como o trabalho da Dexco em Minas Gerais, e iniciativas de impacto social, como o Projeto Indaiá, da Cenibra, que fomenta o artesanato sustentável em comunidades locais. Essas ações atendem a metas específicas do marco, como a Meta 1, sobre gestão territorial, e a Meta 5, que trata do comércio sustentável. Além disso, a IBÁ engajou-se ativamente nas discussões junto ao Governo, contribuindo para a Meta 14, voltada à integração da biodiversidade nas decisões governamentais. Com décadas de comprometimento com a sustentabilidade, o setor de árvores cultivadas reafirmou seu papel essencial ao transformar metas em ações concretas, mostrando sua relevância na luta global pela conservação da biodiversidade e no enfrentamento da crise climática. Leia a Coluna Ibá desta edição, assinada por Patrícia Machado, Gerente de Assuntos Florestais da Ibá | Indústria Brasileira de Árvores #COP16 #Biodiversidade #Sustentabilidade #ESG #IBÁ
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#Agendas | Na última semana, tive a oportunidade de representar o Ministerio da Agricultura no debate sobre o 5º Inventário Nacional de Gases do Efeito Estufa, promovido pelo Comitê de Sustentabilidade da Sociedade Rural Brasileira | SRB. 📌 O objetivo do evento foi abordar metodologias de mensuração de carbono no solo, o monitoramento de áreas e, principalmente, ações de redução das emissões. Participaram representantes governamentais, autoridades acadêmicas e demais interessados. 🗣 É fundamental que estas conexões sejam bem compreendidas por atores do governo, academia e setor privado, em especial considerando que a agenda climática se insere no contexto mais amplo da estratégia definida para o desenvolvimento do país. Além disso, existem lacunas de dados que precisarão ser endereçadas nas próximas edições do Inventário para que as ações de mitigação de emissões de GEE na agropecuária brasileira, como aquelas promovidas pelo Plano ABC/ABC+, possam ser adequadamente reportadas. Um exemplo são as remoções de GEE geradas pela fixação de carbono no solo, promovida pelo uso de sistemas de plantio direto, sistemas integrados e recuperação de pastagens degradas. 🤝 O Ministerio da Agricultura é um ambiente institucional que comunica o avanço que temos conquistado e o que ainda vamos conseguir. Desta forma, coloco o Mapa absolutamente à disposição para que possamos fazer desses grupos de trabalho aqui presentes, ambientes de insumos que negociem as melhores estratégias de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável brasileiro. #Mapa #Agro #Sustentabilidade #MeioAmbiente 🔗 Saiba mais: https://lnkd.in/d757Bbt4
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