Publicação de Veronica Castanheira Machado

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Historiadora | Pesquisa Histórica e Iconográfica

Texto e imagem compartilhados da página "Casarões Antigos", do Facebook PROJETO BRASILEIRO DO SÉCULO XIX PARA A CONSTRUÇÃO DE CASAS COMUNS Ao contrário do que muitos acham, existia no Brasil um padrão oficial para a construção de casas comuns no século XIX. As casas eram divididas em 3 tipos. A casa mais simples que poderemos encontrar é a chamada casa de porta e janela, composta apenas de sala, quarto, varanda e cozinha. Para nossos padrões atuais, poderemos estranhar que a circulação para os compartimentos dos fundos se dê pelo quarto. Considere que no século XIX nenhuma pessoa não pertencente ao convívio familiar era admitida para além da sala. O segundo tipo era Meia-morada com sala, quarto, corredor, varanda, depósito e cozinha e o terceiro tipo era Morada com duas salas, dois quartos, corredor, varanda, dois depósitos e cozinha. Havia outros tipos de casas como sítios, fazendas, palácios, castelos e outros, mas esses não eram o padrão comum. A varanda é conhecida atualmente como sala de jantar, mas na época era o local que dava acesso ao quintal, por isso era chamada de varanda. Sobre os banheiros, poucas casas tinham banheiros internos, as pessoas costumavam esvaziar seus penicos e baldes nas ruas direto de suas janelas e sacadas, existiam também banheiros comunitários e muitos banheiros no século XIX ficavam no quintal e não nas casas. A casa urbana no Brasil do século XIX seguia um único padrão, determinado por questões parcelárias, tectônicas e ambientais. O lote urbano era sempre estreito e profundo, variando a largura de 5 a 8 metros e as casas seguiam o padrão colonial português. Fonte: BARRETO, Paulo T. “O Piauí e sua arquitetura” In: Arquitetura Civil I. Textos Escolhidos da Revista do IPHAN. São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN, 1975. P. 191-219.

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Silvestre Gomes Lourenço

Desenhista Projetista - Orçamentista - Técnico em Edificações

7 m

Sinto falta da presença de pátios internos em nossas casas, me pego pensando se as garagens tomou seu lugares nas casas do dias de hj !

Raquel Byrro

Patrimônio Cultural | Arquitetura popular brasileira | Conservação e Requalificação Urbana

7 m

Esses estudos de planta, setorização e circulação são sempre muito interessantes! Olhar para os costumes e cotidiano da sociedade através de sua arquitetura civil popular ♥️

Raul Chaves Toledo

Senior Architect | Project Manager | Project Management, Cost & Deadline Reduction Specialist

7 m

Fantástico! Gosto muito da arquitetura colonial e temos inúmeros exemplares dos três tipos preservados em municípios de Goiás, como a Cidade de Goiás (antiga Vila Boa) e Pirenópolis. Inclusive, a obra "O Espaço Urbano em Vila Boa", do professor Gustavo Neiva Coelho, nos mostra a gama de influências de outras culturas na nossa arquitetura colonial. Partindo daí, temos a obra "A Forma da Cidade de Origem Portuguesa", de Manuel C. Teixeira, que nos mostra a influência na formação das cidades no Brasil colônia. São excelentes leituras!

Wallace Carvalho

Arquiteto | Designer | Interiores | Projetos

7 m

Excelente postagem! O Parque das ruínas localizado no Rio de Janeiro, onde foi o palacete da Laurinda Santos Lobo, incrível estar lá e ir associando cada ambiente com as plantas.

Marcio M.

Consultor Comercial / Líder de Expansão e Negócios DOIMO BRASIL .

7 m

vou compartilhar tbm ..ótimo resgate. Projeto memorável.

Wagner Oliveira Mattos

Secretaria de Estado da Cultura do RS

7 m

Muito legal, compartilhando.

Andrea Dal´Ma

Consultora Organizacional | Executive Coach | Chair Vistage | Mentora em Gestão de Pessoas.

7 m

👏👏👏 preciosas informações!

Marcelo Mussarelli Corghi

Engenharia de Custos | Orçamento de Obras | Orçafascio | Excel | Licitações Públicas | Memoriais | Engenharia Civil | Fiscalização de Obras

7 m

que conteúdo interessante, obrigado por compartilhar.

Franciele Maziero

Museóloga e Pós graduanda no MBA Executivo da FGV: Gestão com Ênfase em Gerenciamento de Projetos

7 m
Verônica Di Benedetti

Promovo a valorização do seu imóvel histórico através da transformação deste patrimônio em um ativo econômico por meio de agenciamento imobiliário qualificado, projetos, retrofit e obtenção de incentivos fiscais.

7 m

Muito obrigada por compartilhar. Excelente material.

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