Pesquisa recente do WRI e do Instituto de Pesquisa Laudato Si’ conclui que comunidades religiosas na América Latina desempenham papel fundamental na defesa da vida humana e ecológica. 👥Comunidades religiosas no Brasil, Colômbia e México têm atuado ativamente no contexto das disputas socioambientais, a partir de perspectivas e estratégias únicas. Com isso, essas comunidades de fé vêm se tornando defensoras dos territórios, ecossistemas e das pessoas ao oferecer apoio moral e espiritual, além de recursos práticos. ➡️ No Brasil, em Altamira, Pará, comunidades religiosas tem papel fundamental na resistência aos impactos socioambientais da usina hidrelétrica de Belo Monte; ➡️ Na Colômbia, em Caquetá, comunidades resistem à exploração de petróleo no coração a Amazônia colombiana; ➡️ No México, em Chiapas, comunidades católicas e indígenas se movimentam para resistir a construção de uma rodovia capaz de causar perdas e danos ecológicos. Leia mais no site do WRI Brasil: https://lnkd.in/eVBFtmYz
Publicação de WRI Brasil
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Hoje, 19 de abril, celebramos o “Dia dos Povos Indígenas”. Os povos indígenas são parte essencial da cultura do Brasil, deixando sua marca na culinária, na literatura, na arte, no esporte, na política e na preservação da natureza. Descendentes dos povos originários, estavam presentes muito antes da chegada dos colonizadores no século XV. Nesta data, o LivMundi destaca as palavras de Davi Kopenawa, xamã yanomami e autor do livro “A Queda do Céu”, co-escrito por Bruce Albert. Ele ressalta: “Hoje, os brancos acham que deveríamos imitá-los em tudo. Mas não é o que queremos. Eu aprendi a conhecer seus costumes desde a minha infância e falo um pouco a sua língua. Mas não quero de modo algum ser um deles.” Kopenawa é um dos grandes líderes na luta pela preservação das terras dos yanomami. Vivendo na maior reserva indígena do Brasil, na Amazônia, enfrentam uma ameaça constante do garimpo ilegal, muitas vezes protegido por políticos. As recentes informações (2023) reveladas por Dário Kopenawa, filho mais velho de Davi Kopenawa, destacam o genocídio de 570 yanomamis, a destruição ambiental e o descuido com as crianças yanomamis, desnutridas e vulneráveis a malária, devido a gestão do governo anterior, mostrando a urgência de agir. Por muito tempo e ainda, a sociedade branca vem prejudicando os povos originários. Mas não é tarde para ser transgressor, você pode fazer a diferença. Acesse acaodacidadania.org.br e doe. Se você for médico ou enfermeiro, você pode ser voluntário se inscrevendo através do Força Nacional do SUS, no site oficial do governo. Mantenha-se sempre informado, principalmente através de órgãos oficiais, como a FUNAI. “A meu ver, só poderemos nos tornar brancos no dia em que eles mesmos se transformarem em Yanomami. Sei também que se formos viver em suas cidades, seremos infelizes. Então, eles acabarão com a floresta e nunca mais deixarão nenhum lugar onde possamos viver longe deles. Não poderemos mais caçar, nem plantar nada. Nossos filhos vão passar fome. Quando penso em tudo isso, fico tomado de tristeza e de raiva.” - Davi Kopenawa 📸 Christian Braga #LivMundi #InstitutoLivMundi #PovosIndígenas #Cultura
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Hoje, enquanto celebramos o Dia da Terra, uma data dedicada à promoção da consciência ambiental e da proteção do nosso planeta, também observamos Pessach (Páscoa judaica), uma festa que comemora a libertação dos judeus da escravidão no Egito. À primeira vista, essas duas celebrações podem parecer distintas em natureza e significado. No entanto, ambas compartilham um tema comum: a luta pela liberdade, justiça e sustentabilidade. Este ano, essa intersecção de datas nos levam a refletir sobre a interconexão entre justiça social, autodeterminação e a urgência de proteger nosso planeta. Pessach está relacionado com a resiliência do espírito humano diante da opressão e a importância de lutar pela liberdade de todos os povos. Neste contexto, é fundamental reconhecer o direito à autodeterminação do povo palestino, assim como de todas as nações e comunidades ao redor do mundo. Assim como a libertação é central para a celebração de Pessach, a proteção do nosso planeta é a essência do Dia da Terra. A crise climática atual exige uma ação coletiva urgente e decisiva para garantir um futuro sustentável. A degradação ambiental não conhece fronteiras, nacionalidade, religião ou status socioeconômico. A luta pela justiça climática está intrinsecamente ligada à luta pela justiça social, pois são os mais vulneráveis e marginalizados que sofrem desproporcionalmente os efeitos adversos das mudanças climáticas. Neste Dia da Terra e Pessach, precisamos entender a nossa responsabilidade coletiva em promover a paz, a justiça e a sustentabilidade. Condenar qualquer forma de violência e guerra é fundamental para a construção de um mundo mais justo e pacífico. A violência apenas perpetua o sofrimento e a injustiça, impedindo o progresso em direção à paz duradoura.
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Ailton Krenak através da sua cosmovisão tem apontado a confluência entre nós e a natureza, isto é, não estamos acima dela, somos parte dela, líder indígena, Krenak nos ensina a partir de seus saberes tradicionais ancestrais, sua forma de conexão com a Terra como organismo vivo inteligente. E mais uma vez, essa triste e devastadora tragédia ambiental no Rio Grande do Sul não é um acontecimento isolado, é mais um lembrete de que, cada vez, mais precisamos parar e refletir enquanto sujeitos, sociedade, governantes, o que estamos fazendo para adiar ou antecipar o "fim do mundo"? Vale reiterar que, a luta por justiça climática também é um importante determinante para a saúde mental. #riograndedosul #esg #futuro #sustentabilidade #krenak
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Nosso marco é ancestral Por Melillo Dinis do Nascimento via Congresso em Foco O Acampamento Terra Livre (ATL) completou 20 anos de muita mobilização do movimento indígena em 2024. São tempos de luta. O ATL toma Brasília, toma o país, espalha força e convoca mulheres e homens à ação! Neste abril, desde o dia 22 até o 26, milhares de lideranças, de norte a sul, do centro e do litoral, dão muito mais beleza e força ancestral para tantas demandas históricas: pressões ilícitas, como o narcotráfico; grandes projetos de infraestrutura, como a Ferrogrão, uma obra sem qualquer critério socioambiental na Amazônia; desmatamento, deflorestação e destruição em todos os biomas; mineração que rasga a terra e a vida dos povos; exploração em suas várias faces e tantas outras mais. Mas a questão fundamental desta grande união é o direito às terras indígenas, com o mote “Nosso marco é ancestral. Sempre estivemos aqui”. Leia a íntegra: https://lnkd.in/dRCXG_uY
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O SILÊNCIO DAS CIDADES E O SOFRIMENTO DOS POVOS ORIGINÁRIOS Por décadas (SÉCULOS), o brasileiro urbano assistiu, em silêncio, aos ataques implacáveis do agronegócio contra as nações indígenas. As tribos, os verdadeiros guardiões da terra, viram seus territórios envenenados por agrotóxicos, suas águas contaminadas e suas vidas ameaçadas. Enquanto isso, o restante da sociedade fechava os olhos, ignorando a destruição que acontecia bem diante de nós. Hoje, com as queimadas que destroem o campo e enchem nossas cidades de fumaça tóxica, começamos a sentir uma pequena fração do que os povos indígenas sofrem há séculos. O ar poluído que nos sufoca e adoece é o reflexo de anos de descaso com o meio ambiente e com os povos que sempre lutaram por ele. Será que agora, respirando o mesmo ar contaminado, seremos capazes de romper o silêncio? O impacto que hoje sentimos nas grandes cidades é apenas uma amostra do que as tribos indígenas enfrentam há centenas de anos. O sofrimento deles não começou agora, mas talvez seja o momento de percebermos que a defesa dessas nações é, na verdade, a defesa do nosso futuro. Não podemos mais ignorar. Não podemos mais nos omitir. A destruição que os povos originários enfrentam não é só deles – é de todos nós. 🌱✊ #PovosIndígenas #Queimadas #Agronegócio #Sustentabilidade #MeioAmbiente #Responsabilidade #Cidadania
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CAPÍTULO 19: SÉRIE A LENDA DA LOIRA DO BONFIM Caro(a) leitor(a), esse conto é uma estória e as pesquisas são referenciadas com fatos antropológicos, sociais e históricos reais, tendo personagens fictícios e também reais, com críticas psicossociais. Para entender o presente capítulo, sugiro a leitura do cap. 1 e o 12. Boa leitura! CAPÍTULO 19: O CURANDEIRO INDÍGENA INTUIU O LIMIAR DA VIDA DA PESSOA QUE IRIA TOMAR O CHÁ A empregada, que foi buscar as ervas para a noiva loira do Bonfim, após o primeiro pedido sendo negado pelo líder da comunidade indígena, conseguiu convencer o Pataxó com a verdade dos fatos que a capital mineira estava vivendo, sobretudo, com as influências malditas "do anominal", que estava matando famílias em grandes escalas por terras, ou negociava as mesmas, abusando de menores, com o próprio consentimento dos pais, só para ter um pedaço de chão. E sua aldeia Pataxoop poderia ficar em risco com o matrimônio da moça, devido a influência do B. Martin na região. A intuição do Pataxó, tendo em vista os históricos de estupros e abusos das aldeias irmãs no início do "achamento do Brasil" e em outros períodos, preferiu usar um ritual de proteção ancestral para a Loira do Bonfim. As ervas foram colhidas e preparadas com uma finalidade potencial. Para compreender os fatos citados, esse grupo são conhecidos sob o etnônimo englobante Pataxó Hãhãhãe abarcam, hoje, as etnias Baenã, Pataxó Hãhãhãe, Kamakã, Tupinambá, Pataxoop, Kariri-Sapuyá e Gueren. Habitantes da região sul da Bahia e Norte de Minas, o histórico do contato desses grupos com os não-indígenas se caracterizou por expropriações, deslocamentos forçados, transmissão de doenças e assassinatos. A terra que lhes foi reservada pelo Estado em 1926 foi invadida e em grande parte convertida em fazendas particulares. Apenas a partir da década de 1980 teve início de um lento e tortuoso processo de retomada dessas terras, sem desfecho aparente. O indígena estava confiante que a moça que tomaria o chá seria uma boa justiceira, para as maldades aplacar, e no futuro influenciar a sociedade para NÃO abdicar seus direitos, além de apontar às próximas gerações que estavam para despertar, dos interesses de pessoas perversas que se aproximavam do poder político tentando consolidar, seus próprios intentos egoístas e oportunar, situações degradantes para comunidade local. E esse foi seu legado acidental. Referência: https://lnkd.in/eFCkCSUE Fonte: Sumauma, foto de Ises Medeiros. "Sob a proteção ancestral: cenas de um casamento"
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A luta por justiça climática é luta pela paz! A maioria das vezes que iniciamos uma conversa sobre o trabalho da Correnteza, somos questionadas sobre como funciona trabalhar pela paz na prática. É uma curiosidade muito comum e falar sobre é uma das nossas missões 🧡 Uma das formas para entender como se materializam os esforços pela paz é olhar para o que é feito por organizações da sociedade civil. Quer ver um exemplo? 🧐 Um dos projetos que o Comitê Chico Mendes (@chicomendescomite) realiza atualmente é o projeto Rede de Mulheres da Floresta. A iniciativa busca apoiar e capacitar jovens moradoras da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A iniciativa visa o fortalecimento de jovens moradoras da reserva para que atuem como mobilizadoras de suas comunidades e porta-vozes do seu território em conferências internacionais e fóruns. Com isso, buscamos uma maior participação de jovens extrativistas em espaços de tomada de decisão. Anaís Cordeiro, co-fundadora da Correnteza, foi uma das facilitadoras na primeira etapa do projeto. A formação aconteceu em Xapuri, Acre, no final do mês de abril. Cultivar a participação ativa de quem está nos territórios em espaços de decisão enriquece a formulação de soluções para desafios locais e globais. Com isso, colocamos em prática ideias como Cidadania Global e Justiça Climática. Entendemos que os esforços pela proteção dos territórios e de quem mora neles são esforços pela paz! Por isso, luta por justiça climática é luta pela paz! 📸 Hannah Lydia (@whathehaly) #JustiçaClimatica #CidadaniaGlobal #educaçãoparaapaz #peaceeducation
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Agora sabemos em qual continente nasceram os pigmeus políticos, sua origem, características, cultura e mania... Tudo claro, direto e prático, com Roberto Dardis São originários das florestas tropicais, foram descobertos há muito tempo, antes da internet aparecer, mas ainda podem ser encontrados em territórios da América Latina, vagando por países onde sua estatura política se sobressaia aos demais, impondo suas manias e ordens, se achando um líder, mas desprestigiado pelo resto do mundo. Viviam a base de comer carniça, mas o tempo mudou seus costumes e hoje buscam por alimentos mais saudáveis, lagosta, picanha e outras belezas, andavam em jegues, mas hoje somente se movimentam com potentes aviões de amigos, moravam em cabanas e hoje moram em palacetes com seguranças. Várias manias e modos são vistas nesses indivíduos, com uma estatura política de 1,50 metros, onde se acham que tem 2,50 metros pelo modo autoritário que fala e manda, mas em confrontos fora de seu curral brota o pigmeu de 1,50 metros, borrão e de fácil domínio, que para acalmar basta acariciar com “mucho cariño”. Sua dominância é territorial, não aceita interferências de fora a não ser que seja da mesma espécie, afinal, estão espalhados por toda AL, de vários tipos, modos e partidos. Aos poucos estão incorporando suas manias, sem abandonar seus princípios e modos primitivos de vida, buscam em querer deixar o continente latino isolado, mesmo sabendo que pode perder o apoio de outros continentes com estaturas maiores que a dele, mas deixando prevalecer os apoiadores que os dominam com agrados e presentes. Assim é a vida deles, gostam de deixar suas tribos de ponta cabeça, sem telhado ou pegando fogo, acham que todos irão os defender fora de seu curral, acreditam que tem feito coisas boas para sua tribo, protegendo contra invasões yankes, tendo sua força revolucionária, mirando a todos com suas flechas contra o poder bélico de outros continentes. A descoberta não é recente, mas os modos operantes desses pigmeus políticos estão incomodando a todos no continente Latino, temos que fazer como em época de epidemia, precisa que seja inventado com urgência vacinas de castração e sejam dadas doses cavalares neles ou isolar toda essa tribo em locais fechados, para o bem de todos. Agora é se proteger deles, mas, sabemos que por meios de urnas as coisas não estão funcionando, e com isso, o único meio de isolar essa tribo é ver todos se negando a realizar seus mandos e desejos, afinal, temos a força, isso é o medo deles. Bora lá!
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Este contexto, fruto de um processo de décadas, fragiliza a discussão sobre o marco temporal que define territórios indígenas a partir de uma determinada data. Como o território é a base do sistema indígena em razão das funções e das utilidades que disponibiliza a estes povos, e o colapso instalado eliminou o uso dos territórios e consequentemente o uso de suas funções e utilidades, como definir uma data? Leia o novo artigo de Juarez Baldoino da Costa em: https://lnkd.in/drdNfwZj
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O Candomblé, religião de matriz africana, destaca-se por uma relação direta entre espiritualidade e natureza, considerando os elementos naturais como manifestações dos Orixás, divindades sagradas. Essa abordagem fundamenta práticas de preservação ambiental que se alinham ao respeito aos recursos naturais, vistos como sagrados. Em um contexto de intensificação da crise climática, essa visão tradicional oferece uma perspectiva distinta para a conservação de rios, florestas, montanhas e outros ecossistemas, defendendo uma relação de respeito e cuidado que vai além da sustentabilidade convencional. Leia mais: https://mla.bs/413830f4
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