Chegou a hora da verdade

Chegou a hora da verdade

Escuto muita gente na dúvida se torce ou não pelo Brasil.

Muitas dessas pessoas dizem que é impossível por causa do momento do país. Outros muitos falam que torcer pela seleção é torcer pela CBF. Vários entram no lado politico. 

Respeito todas as crenças e dores, mas sinceramente não consigo misturar as coisas. Serei ingênuo? Serei alienado? Acho que não. 

Acredito que precisamos separar as coisas. Problemas precisam ser resolvidos com atitude na hora e no lugar certo. Se o problema é político que votemos melhor. Sabemos exatamente tudo e todos que são bons e ruins. Temos o voto na mão para nunca mais ter essas pessoas no congresso. Se for contra a CBF não é torcendo contra que teremos uma entidade melhor. Temos que lutar por leis mais severas e um Ministério do Esporte mais atuante e sem dó, sem concessão, sem discurso que o futebol precisa ser ajudado. O futebol precisa pagar pelos seus erros como qualquer cidadão.

Resta apenas o torcer a favor e se emocionar ou simplesmente não gostar do time ou dos jogadores. Eu não sou apaixonado pelos jogadores, não acho que eles representam como eu gosto, mas os respeito e torço para que nos façam felizes. Quando digo isso não é em tom de crítica. Simplesmente acho que a seleção tem que ser mais próxima do povo e os jogadores mais acessíveis. Só isso. Uma opinião simples.

Tenho orgulho do meu país e esse orgulho não vem do lado político. Ele pode vir também do lado esportivo. No meu caso, vem da história, do povo, da alegria, da irreverência. 

Na direção de torcer contra somos contra as lindas torcidas de vários países que têm milhões de problemas e nem por isso torcem com muito orgulho.

É hora de se unir. Um povo unido é muito mais forte. Hoje pelo título mundial. Amanhã por um Brasil mais digno e justo. 




Enviado do meu iPhone

João Luis Moura

Conectando a inovação com novos Empreendedores

6 a

Olha Fino, no meu caso eu não torço contra, mas sinceramente não dedico meu tempo torcendo a favor, me desinteressei pelo futebol. Não me sinto representado pelos jogadores dessa seleção(outras passadas tbm não). Infelizmente(ou felizmente) o futebol é um retrato do nosso país, criativo, alegre, mas, "malandro" e sempre em busca de um novo herói e etc. Hoje o meu posicionamento é mais frio em relação ao futebol, sem demagogia, mas prefiro q o melhor vença e se for o Brasil, ok! Concordo q torcer contra não vai mudar a realidade do nosso país, mas achar q a taça da Copa do Mundo é q vai a fazer as coisas melhorarem, para mim é utopia! Grande Abraço

Fernando Targa

Jornalista Autônomo e Tradutor | Redação de Artigos, Produção de Conteúdo e Marketing Digital | Autor de Newsletters e Podcasts | Roteiro, Pesquisa, Pauta e Reportagem | Análise de Social Media, SEO e Campanhas Pagas

6 a

Concordo com você, xará. Torcer contra não ajuda a resolver nossos problemas.  Votar com mais consciência e menos conveniência é um grande passo. Estar mais perto do seu time e reivindicar (com respeito e sem violência) uma atitude mais digna e sábia dos dirigentes do nosso esporte também é um bom negócio! Nosso esporte precisa ser valorizado, incentivado e curtido como uma das poucas e boas coisas que temos por aqui! O mesmo vale para as artes, as iniciativas de educação e os projetos sociais de iniciativa pública e privada que pipocam Brasil afora e não recebem a atenção devida! FORÇA BRASIL! na bola e no voto!     

Fausto Viana

COMERCIAL | UNIDADE DE NEGÓCIOS | PROMOÇÃO & VENDAS | GESTÃO DE PESSOAS | EXECUTIVO SÊNIOR

6 a

Meligeni, excelente reflexão, sempre vou torcer para o Brasil, hoje e pelo futuro dos meus, dos nossos filhos, seja em qualquer esfera, esportiva ou política. Que façamos as criticas, que na urna façamos as melhores escolhas em outubro, mas é também no esporte e principalmente na educação que conseguimos mudar o rumo das coisas.

Gustavo Almeida

Engenheiro mecânico | Engenharia de Dutos Flexíveis (O&G) | Analista de Dados | Engenharia de Manutenção

6 a

Muito bom o artigo, Meligeni! Acredito que a atual situação político-econômica do Brasil faça com que a maioria dos jogadores seja levada a atuar fora do Brasil. E isso é algo natural para um profissional que busca aumento de desempenho. Coforme destacado no seu texto, uma das consequências disso é a falta de representividade dos jogadores perante o povo. TALVEZ se existisse um número maior de jogadores titulares e que atuassem no Brasil a história fosse diferente. Porém, sabemos que isso não deve acontecer nos próximos anos pela razão político-econômica supracitada. Enfim, precisamos acreditar em nós mesmos ao desempenharmos qualquer função e o exemplo do esporte, principalmente para a infância, é um dos principais pilares para a construção de um país melhor para o futuro. Abraços.

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