Como a cultura Data Driven pode ajudar empresas a tomarem decisões mais assertivas

Você já testemunhou um líder batendo o martelo em alguma decisão baseado apenas no próprio ‘feeling’? Esse tipo de abordagem é comum e até parece intuitiva no momento, mas, em um mundo onde dados estão disponíveis em abundância, confiar apenas nisso pode resultar em erros fatais. É cada vez mais evidente que ao basearem suas decisões em informações consistentes, as organizações aumentam sua eficiência, além de conseguirem inovar de maneira significativa e oferecer melhores experiências aos seus clientes.

Mas como pôr isso em prática? A resposta é: Cultura Data Driven

A adoção de uma cultura orientada por dados não se resume apenas à implementação de novas tecnologias e ferramentas no cotidiano dos profissionais, mas sim em uma mudança profunda na mentalidade organizacional. Em vez de basear decisões em suposições ou experiências passadas, todos os níveis da empresa começam a adotar abordagens que utilizam evidências. Isso implica em substituir o “achismo” por análises detalhadas e fundamentadas.

Porém, para que a mudança seja efetiva, a liderança deve ser a primeira a abraçar e promover a utilização de dados. Líderes que demonstram como os dados podem ser aplicados de forma prática e estratégica inspiram suas equipes a fazerem o mesmo. E muito além disso: eles devem se envolver diretamente com as ferramentas de análise e mostrar como as decisões baseadas em dados podem resultar em melhores resultados.

Uma boa ideia é começar com modelos de dados menores e mais gerenciáveis - que ajudam a provar o valor da abordagem orientada por dados - permitindo ajustes e ampliações conforme necessário. Durante esse processo, a experimentação deve ser encorajada e falhas devem ser vistas como oportunidades de aprendizado para promover a inovação contínua.

4 passos para começar a estabelecer a Cultura Data Driven

• Educação e Treinamento: É importante investir na educação e treinamento dos colaboradores para que compreendam e saibam utilizar os dados. A data literacy – ou seja, a capacidade de ler, gerenciar, analisar e argumentar levando em conta essas informações - é uma competência relevante que levará ao sucesso dessa transição.
• Escolha Estratégica de Métricas: Definir métricas claras e alinhadas aos objetivos da empresa assegura que as análises sejam relevantes e aplicáveis, evitando interpretações enviesadas. A partir dos indicadores, é possível ter diagnósticos que olhem para o passado e usem algoritmos e modelos estatísticos para prever o futuro. Dessa forma, os dados se tornam planos de ação concretos, e não apenas números sem propósito.
• Integração e Colaboração: Os times de dados precisam trabalhar em estreita colaboração com as equipes de negócios. Essa integração facilita a aplicação prática das análises e garante que as decisões sejam bem-informadas. Estabelecer processos mínimos como relatórios, metas, ferramentas de análise e business cases também ajuda a garantir que a abordagem orientada por dados seja aplicada de forma consistente.
• Acesso Democrático a Dados: É necessário garantir que todos os colaboradores tenham acesso adequado a ferramentas que contenham informações que sejam interessantes para suas funções, com a devida governança para proteger a segurança e a privacidade. Além disso, é importante sair da ‘bolha’ e considerar dados de diferentes fontes, incluindo feedback dos clientes e insights internos. Clientes são minas de dados que podem revelar oportunidades de melhoria e inovação.

[ Esse conteúdo foi baseado em insights retirados do “Data Driven Decision Day 24”, evento que abordou essa temática ]

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