E quando a imagem da empresa está em jogo?

E quando a imagem da empresa está em jogo?

Para refletir:

E quando a imagem da empresa está em jogo?

Ontem (29/04/2018) passou no Fantástico uma reportagem sobre um ex-técnico da equipe masculina de ginástica olímpica, que fora afastado da seleção brasileira a um mês do inicio das Olimpíadas 2016, por suspeita de pedofilia. Infelizmente, este rapaz, até hoje pela manhã, além de técnico era também funcionário do clube que sou sócio aqui em São Bernardo do Campo-SP. Crime e gravíssimo. Deve responder por isto e, se condenado, pagar por seus atos. Esta reportagem, ou o ato deste profissional suspeito dos crimes, gerou uma crise institucional no clube, que nas redes sociais, estão tendo centenas de manifestações. Manifestações estas que culminará numa grande crise de imagem para o clube. São muitas pessoas querendo deixar de frequentar o clube com medo do que possa vir a acontecer. Tudo poderia ser evitado se lá em 2016 alguma ação fosse tomada.


Independente de eu achar que já não há mais riscos para as crianças por conta da visibilidade que o fato criou e até pelo afastamento deste rapaz, o clube está com seríssimos problemas de imagem e uma forte estratégia deve ser desenvolvida para a solução do mesmo.


Olhando o site do "Reclame Aqui", encontrei também muitas reclamações que geram uma grande repercussão negativa, desde mosca em suco até a não entrega de algum produto. Quero chamar a atenção do quanto um profissional pode comprometer a imagem de uma empresa. Tivemos o caso da Ades, da Nestlé, dos leites pasteurizados, da Escola Base (também crime de pedofilia cujo os donos foram inocentados), enfim, estas crises fazem parte do dia à dia das empresas e instituições.


A grande pergunta. A sua empresa está preparada para enfrentar estas crises e não deixar acontecer como o exemplo que citei da Escola Base que faliu? Está preparada para resolver crises como as das grandes empresas que superaram o massacre popular?


Trabalhe com atenção, pois um cliente, um funcionário descontente e até mesmo o funcionário de um fornecedor, em tempo de redes sociais, é capaz de destruir a reputação de uma empresa levando-a até a falência. Nesta hora gosto sempre de lembrar, compramos de pessoas, vendemos para pessoas, produzimos ou prestamos serviços para pessoas, se não soubermos lidar com as pessoas, teremos dificuldades nos negócios.

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